__ Ângela!!!Ângela!!!!-Raquel grita apavorada ao ver sua amiga completamente inerte. __Meu Deus...-Se ajoelhando ao lado de Ângela, sua voz começa a tremer. __Diz qualquer ..por favor…
__ Eu…estou bem…- Ouço uma voz aflita, em pânico, e pisco os olhos várias vezes tentando focar a imagem que estava perante mim. O rosto de Raquel rapidamente surge , o que aproveito para estender a mão para que me ajudasse a levantar, mas na mesma hora solto um gemido profundo com a dor que me ataca de novo.
__ Não !!!Não te levantes!!! – Ana quase grita também ao correr para perto de Ângela e Raquel.__
Podes ter algo partido.__Não se preocupem ...só estou um pouco dolorida. – Eu volto a gemer ao me endireitar. __ E vocês? – Eu olho ao redor para verificar se estavam todas bem. __ A Fátima?
__ Estou aqui. – Rapidamente Fátima responde correndo para perto de suas amigas.__Estou bem!
__ Chamaram ajuda? - As encaro com surpresa ao notar que Fátima vinha acompanhada
com dois homens altos e entroncados, o que me fez franzir o sobrolho .__ Não! Quem chamou foi o dono do bar. - Ana explica de imediato . __ Ele reparou que nos seguiram quando saímos.
__ Alexandre e o Vasco apareceram na hora certa. – Fátima aponta para os dois homens estranhamente atraentes.
__ Bom...na altura certa para nós. -Raquel morde o lábio. __ Não sabíamos onde estavas se não ouvíssemos o grito. Balançando a cabeça, suspira frustrada. __
Aquele maldito te levou para longe de nós.__ Sim…- Fiquei em silêncio um momento pensando que provavelmente afastou-se porque queria mostrar o que ele realmente era. Respiro fundo, nunca poderia dizer isso a ninguém, não iriam acreditar em mim. Vampiros não existiam...isso era o que sempre tinha pensado. O homem mais alto se aproximou rapidamente, me analisando com uma expressão estranha, séria , me fitando intensamente. Ele tinha lindos olhos azuis e começava a me incomodar com aquele olhar enigmático e hipnotizante. __ Então...- Me afastando um pouco dele, finjo uma certa preocupação pelo estado sujo do vestido, questionando com voz firme .__
Conseguiram apanha-los?__Ainda não!- Rapidamente Vasco se aproxima, olhando a moça intensamente ,simplesmente inspira na sua direção, acrescentando firme. __ Mas iremos.
__Dizes que estás bem…-
Alexandre evita respirar o doce aroma que surge daquela fêmea, a olhando intensamente ele só declara com indiferença.__ Mas estás a sangrar !__ O quê?- De imediato verifico meu corpo, realmente um grande corte era
visível no meu braço cobrindo totalmente a minha pele com um manto avermelhado.__ Não tem importância… - Sorrio timidamente quando o outro homem se coloca do meu lado, me olhando com uma expressão curiosa. __É só um arranhão.– As meninas correram para mim e logo me verificaram o braço ,as pernas e o resto do meu corpo. Eu apertei os lábios em fúria quando elas começaram a levantar o vestido ali mesmo.__ MENINAS! - Gritei alto e em mau tom ,o que as faz pularna mesma hora . __ O que pensam que estão a fazer? – Subtilmente acenei para os dois homens que estavam ainda ali presentes resmungando entre dentes. __ Não estamos propriamente em casa!!!!__ Oh, desculpa !!!!- Ana de imediato cessa sua apreciação suspirando
preocupada. __Mas temos que nos certificar que estás mesmo bem!__Eu estou bem!– Comecei a andar e mordi o lábio para engolir um gemido de dor que insistia em latejar na minha anca. __ Quantas mais vezes tenho que falar para acreditarem em mim .-
Devia ter um hematoma ali e dos grandes. __Só quero ir para casa. –De repente a minha passagem é bloqueada.__ Sou Alexandre! –
O homem aponta para seu acompanhante. __ Este é Vasco. – Ambos a encaram enigmaticamente ao acrescentar. __Será melhor que a acompanhemos a casa!__ Nem pensar!!! – Eu rapidamente declaro apreensiva, sorrindo forçadamente quando percebo o tom rude com que
as palavras tinham saído da minha garganta.__Obrigado por tudo, mas ficaremos bem agora .- Me virando de imediato para as meninas acrescento. __ Elas me acompanham…Acenando em agradecimento eu lhes dou as costas, saindo em passo apressado para chamar um táxi ,queria chegar a casa o mais rápido que fosse possível. Ana, Fátima e Raquel agradeceram também e me seguiram , entrando no carro que rapidamente forcei a parar ao me colocar mesmo no meio da estrada.
__
E já agora… - Encarando as meninas comum leve sorriso eu declaro firme. __ Esta saída valeu por todas as outras que vocês planeavam.__ Idiota! - Raquel solta a palavra junto com uma risada. __ Só mesmo tu para dizer piadas numa situação caótica como esta.
__ Quem disse que é piada? – Eu as encaro seriamente , antes de me virar e
encarar cautelosamente os dois estranhos que não deixavam de nos observar.__Vos garanto que tão cedo não vou precisar de mais emoções fortes.Eu falava sério, meu coração palpitava forte, acelerado , e eu não sabia até que ponto estaria assim só por ter sido atacada por um vampiro, ou também por ser resgatada por aqueles dois homens estranhos. Com um olhar subtil, os
encaro, ambos ainda me fitavam intensamente , de imediato meu sangue congela e meu corpo se arrepia. Porque será que eu tinha a sensação de que os ia voltar a ver?
__ Temos um problema!- Alexandremurmura sem deixar de observaras quatro mulheres seafastando__ Um só???- Vascolevantaasobrancelha, apreciandoo rebolar de cada traseiro das quatro moças.__ Além de todasserem apetecíveis? - Ele sorri malicioso, levantando as sobrancelhas varias vezes divertido.__Qual é
Ainda perplexa, pisco os olhos duas vezes, clareando a garganta, os encarando.__ Desculpem, mas eu disse que não precisavam de me seguir. - Eu falei assustada por ver os dois homens enormes, entroncados, sombrios na minha porta. __Como veem, estou completamente bem.__ Não queremos assustar-te... - Alexandredeclaracom tom sério. __ Mas precisamos falar. " Não!!!! "Não podia ter deixado vampiros entrar na minha própria casa. Preparada paracorrerdali, os encaro com receio, eles não se moviam, suas expressões suaves não me deixavam com a ideia de que iriam me atacar de alguma forma, mas como poderia confiar?__ Não corres qualquer perigo ... - Alexandre rapidamentedeclaraolhando Vasco que estranhamente se mantinhacalado e muito tenso. __Pelo contrário estamos aqui para te protegeCapitulo 5
Eu dirigi-me ao frigorífico e peguei na garrafa de vinho verde que só usava para cozinhar. Olhei-a fixamente, não era forte o suficiente, mas teria que servir. Até porque não precisava de muito para ficar logo ébria. Nunca tinha reagido bem a bebidas alcoólicas e bastava pouco para ficar relaxada."O que eu não daria hoje por um copo de vodka!!! Não teria que pensar tanto nas próximas horas."Enchi um copo de vinho, o copo m
No momento em que tranquei a porta e nos dirigimos ao elevador, o meu estômago se apertou. Os meus sentidos já não estavam a cem por cento. Tinha sido má ideia beber aquele copo de vinho afinal. Quando as portas se fecharam comecei a ficar quente, olhei para os dois homens ao meu redor. Desta vez estavam inexpressivos, nenhum me olhava, mas notava a tensão que invadia aquele espaço fechado. Chegamos a porta de saída do prédio sem uma palavra. O silêncio era enervante, mas também era compreensível, não poderíamos falar do assunto que invadia a minha mente nestas últimas horas assim em qualquer lugar. Quando eu me ia a dirigir para a direita, Alexandre agarrou me o braço e congelou com uma expressão que nunca antes tinha visto. Imediatamente fechou os olhos respirou fundo me largando. Acordei com o som do telemóvel. Estava cansada e num quarto desconhecido. Coloquei a mão na testa e esfreguei um pouco ,a cabeça latejava provocando dor. Era normal, sempre que bebia. Olhei para a tela e sorri.__ Olá Fátima.__Olá Ângela. Queria saber como estáCapitulo 8
Eu amaldiçoei por não me ter contido, eu não queria que ele parasse, devia , mas não era isso que desejava. Mas logo senti vontade de desaparecer dali quando vi Alexandre encostado à porta da cozinha nos observando. Ruborizei quando o vi aproximar-se de nós, imediatamente me levantei do colo de Vasco. Ele me segurou pela cintura e me virou de costas deslizando a calça de algodão que usava.__VASCO... - Gritei , tentando me recompor tanto da excitação como da vergonha de ser despida ali na frente dos dois. Eu ainda estava ofegante quando Alexandre parou o beijo. Ele me encarou enigmaticamente , com um sorriso satisfeito, seus olhos ainda negros e suas presas completamente ameaçadoras. O analisei com calma, tão diferente de Vasco, no entanto, tão sensual e quente como seu irmão. Se continuasse ali cairia na tentação, não havia hipótese de resistir. Um sorriso carinhoso surge no momento em que sua mão desliza por meu rosto. "Meu Deus... carinho? Sempre pensara que podia perder o meu corpo em luxúria, mas nunca o meu coração."Ofeguei com este pensamento, acabaria me machucando, mais uma vez , seria a &uaCapitulo 10