Eu amaldiçoei por não me ter contido, eu não queria que ele parasse, devia , mas não era isso que desejava. Mas logo senti vontade de desaparecer dali quando vi Alexandre encostado à porta da cozinha nos observando. Ruborizei quando o vi aproximar-se de nós, imediatamente me levantei do colo de Vasco. Ele me segurou pela cintura e me virou de costas deslizando a calça de algodão que usava.
__VASCO... - Gritei , tentando me recompor tanto da excitação como da vergonha de ser despida ali na frente dos dois.
__ Desculpa... só queremos ver até que ponto estás magoada. - Vasco me olhou ternamente, puxando a peça de novo para baixo.
Ofeguei quando senti seus dedos deslizarem por minha coxa perto da curva de meu traseiro. Sabia que estava roxo,amarelo, quase de varias cores, e que doía ao toque, mas aquele gesto excitou-me ainda mais. Apertando os lábios evito fazer qualquer som que alertasse para uma dor ou prazer quando afastaram um pouco o cós da calcinha para o lado. No que eu estava a pensar de me deixar levar assim por um beijo, uma caricia, sendo observada por outro homem. Será que em seu mundo aquela tensão sexual era normal? Entre três pessoas?
__ Devias ter ido ao hospital! - Alexandre declarou autoritário.
__ Sim, mas não tive muita hipótese disso desde ontem, pois não? - Falei na defensiva, me recompondo rapidamente, apertando a calça o mais possível. Porque me estava a justificar? __ Também não ia adiantar muito. Só o tempo cura um hematoma.
__ Concordo, mas há remedio que ajuda a passar mais rápido. - Vasco suspirou preocupado , encarando Alexandre. __ Eu vou á farmácia.
Vasco se levantou me olhando com carinho, me beijando de leve a boca antes de sair deixando-me envergonhada e perplexa olhando diretamente para Alexandre.
__ E só mesmo essa que tens? - Ele levantou a sobrancelha como se eu fosse mentir.
__ Não! - Clareando a garganta desviei de seu olhar inquisidor.__Mas as outras são pequenas e não sinto dor.
__ Tudo bem! - Ele fez uma pausa ,me analisando intensamente, o que me deixava muito desconfortável. __ Quando precisares de algo diz-nos. Esta casa é tua, quero que te sintas a vontade aqui...connosco. Certo??
__ Certo! Obrigada.
Alexandre sentou na minha frente . Ele estava com o olhar escuro, seus lábios entreabertos mostravam um brilho pequeno a sobressair de cada lado.
__ Não te alimentaste? - Perguntei cautelosa.
__ Sim...- Ele olhou-me surpreendido e sensualmente me respondeu.__ Alimentei-me.
Respirei fundo, só podia significar uma coisa, pelo que o Vasco disse. Ele não estava com fome, nem agressivo. Droga, me contorci na cadeira tentando evitar pensar muito naquilo que significava, ainda mais com o sorriso de lado que ele rapidamente colocou, mas minha curiosidade fervia . Impulsivamente aproximei-me até as minhas pernas se chocarem com seus joelhos, o me fez sustentar a respiração um segundo, apreciando seus lábios fixamente.
__ Posso vê-las?
Alexandre levantou uma sobrancelha surpreso, mas logo esticou os lábios como se manifestasse um grande sorriso mostrando as presas totalmente sobressaídas, afiadas, tão sensuais. Como era possível uma coisa que me tinha apavorado há umas horas atrás, me excitar agora totalmente... nele. Eu abri a boca de espanto e segurei timidamente sua mandíbula com as minhas mãos para ver melhor. Alexandre deixou-me observa-lo á vontade, não se mexia, mas os seus olhos brilhavam como fogo negro, fixos em mim. Em segundos senti suas mãos deslizando de lado em minhas coxas, me segurando firme , enquanto os meus polegares roçavam cada canto de sua boca, hipnotizada pelo brilho de algo tão fatal.
Acariciei o lábio superior, o levantando um pouco e ouvi um pequeno grunhido. Passei o dedo da gengiva até a ponta do incisivo, era comprido, brilhante e parecia bastante afiado. "Será que doía ao furar a pele?"
Quando pensei nisso, senti o corpo dele ficar tenso. Mas relaxou quando me viu a fazer pressão com o dedo directamente na ponta afiada da presa. Senti uma picada e nesse mesmo instante o sangue escorreu. Gemi quando senti a boca de Alexandre fechar-se sobre o meu dedo, o sangue foi sugado com uma sensualidade que esquentou todo o meu ser. Ao mesmo tempo que ele chupou, com os joelhos abriu - me as coxas me obrigando a sentar escarranchada no colo dele. Enquanto ele chupava o meu dedo, mais sensações de prazer me invadiam, ele nunca deixou de me olhar enquanto o fazia. Quando ele parou e me libertou fiquei desiludida. Era uma sensação tão boa que me viciara em segundos. Com uma mão na minha nuca ele me puxou para estar ao nível da boca dele. Sensualmente mordeu-me o lábio inferior, para passar logo ao superior. Depois passou a língua lentamente pelos dois lábios me fazendo ficar como um vulcão. Pronta para explodir.
Eu tomei a iniciativa e o beijei, forçando a língua a entrar. Ele deixou me explorar a boca, a língua doce. Ele tinha um sabor diferente, não havia nada que eu me lembrasse que pudesse comparar. Era um sabor inebriante que simplesmente me fazia querer mais, sentir mais, saborear mais.
Eu ainda estava ofegante quando Alexandre parou o beijo. Ele me encarou enigmaticamente , com um sorriso satisfeito, seus olhos ainda negros e suas presas completamente ameaçadoras. O analisei com calma, tão diferente de Vasco, no entanto, tão sensual e quente como seu irmão. Se continuasse ali cairia na tentação, não havia hipótese de resistir. Um sorriso carinhoso surge no momento em que sua mão desliza por meu rosto. "Meu Deus... carinho? Sempre pensara que podia perder o meu corpo em luxúria, mas nunca o meu coração."Ofeguei com este pensamento, acabaria me machucando, mais uma vez , seria a &ua
Alexandre não conseguiu segurar o gemido que lhe saiu da boca. Esfregou a testa suspirando.__ O que foi? – Vasco disse preocupado enquanto se sentava na frente dele.__ Tenho que a bloquear senão vou explodir.__ Como tenho inveja do teu pode
Estava a tempo demais na banheira. A minha pele já estava a enrugar. Era impossível esconder-me naquele quarto o fim-de-semana todo. Mais cedo ou mais tarde tinha que enfrentar o que estava a sentir por eles. Talvez a Fátima tivesse razão. Porque não ser impulsiva uma vez na vida e pensar nas consequências depois. Eu tinha a mania de pensar em tudo antes e sofria sempre por antecipação. Devido a isso tinha deixado passar ao lado algumas coisas na minha vida. Mas tão irreal que era toda aquela situação, eu devia aproveitar, não era todos os dias que um vampiro e um lobisomem me desejavam.Suspirei, peguei na toalha e enxaguei-me devagar.
Era impossível não gemer nas mãos deles. Alexandre afastou o meu cabelo e mordiscou ao longo da minha coluna. Senti as presas rasparem na pele e gemi na boca de Vasco arqueando as costas. Estava tão húmida, tão quente. Eu desejava-os tanto.Pararam ao mesmotempo,quandomeu corpo congelou. Engolindo em seco os encaro aos dois, quente e chocada por o que estava prestes acontecer. Não foi preciso muito para Vasco começar a sentir uma inquietação dentro de sua mente e corpo. Alexandre o encarava apreensivo, se levantando de imediato, correndo para o quarto de Ângela. Algo não estava bem, apesar de sua mente estar em branco quando saiu dali, antes ele tinha percebido que ela desejava afastar-se deles.Alexandre estava perplexo quando sentiu Ângela longe de casa, ela realmente o tinha feito! Ela os tinha abandonado. Vasco surge logo após uns minutos. Olhando o quarto ele inspira profundamente, seguindo cauteloso o perfume de sua companheira até a saída das traseiras. Ele simplesmente rosna se preparando para a seguir, mas AlexandrCapitulo14
Sabia que havia algo que não estava certo, quando otaxiparou em frente ao prédio onde morava , meu coração palpitou mais forte , uma dor o acompanhou em cada batimento, um aperto no estômago se deu como se ficasse enjoada de repente. Teria tomado a decisão errada ? Deveria ter explicado antes o porquê de ir embora ?De qualquer forma , não adiantava mais pensar nisso, tinha fugido , correndo para longe sem uma única palavra depois de todas as revelações e sentimentos despertados. Vasco e Alexandre deveriam estar desiludidos nesse momento, talvez até fur
Não podia acreditar que estava perante um dos meus pesadelos. As presas estavam completamente visíveis , afiadas num sorriso macabro . Era inútil pensar que seria um sonho pois meu corpo reagiu de imediato à ameaça presente em seu olhar. Enquanto ele saia das sombras do canto onde se escondera, foi visível suas intenções. Sua calça estava parcialmente aberta, sua mão em seu membro, o alisando ferozmente avançando na minha direção . Rapidamente segurei o lençol em meu corpo nu, recuando na cama , com cada passo dele. "Céus! Eu não podia acabar assim!"__ Estou vendo que continuas sem um homem ness
Meus olhos lentamente se abrem, as pálpebras um pouco pesadas me lembravam que a noite tinha sido longa , assim como meu pranto nos braços de Vasco e Alexandre. Piscando duas vezes sustenho a respiração , encarando um olhar intenso sobre mim. Vasco me analisava com cautela , deitado na cama ao meu lado. A luz solar que iluminava o lugar indicava que já era manhã, arregalando os olhos simplesmente me sento apavorada olhando o local onde há umas horas antes uma luta sangrenta se tinha realizado. Vasco me envolve pela cintura com seus braços fortes, me puxando emseu peito num abraço apertado, seus lábios repousam ternamente no meu pesc