Não podia acreditar que estava perante um dos meus pesadelos. As presas estavam completamente visíveis , afiadas num sorriso macabro . Era inútil pensar que seria um sonho pois meu corpo reagiu de imediato à ameaça presente em seu olhar. Enquanto ele saia das sombras do canto onde se escondera, foi visível suas intenções. Sua calça estava parcialmente aberta, sua mão em seu membro, o alisando ferozmente avançando na minha direção . Rapidamente segurei o lençol em meu corpo nu, recuando na cama , com cada passo dele. "Céus! Eu não podia acabar assim!"
__ Estou vendo que continuas sem um homem ness
Meus olhos lentamente se abrem, as pálpebras um pouco pesadas me lembravam que a noite tinha sido longa , assim como meu pranto nos braços de Vasco e Alexandre. Piscando duas vezes sustenho a respiração , encarando um olhar intenso sobre mim. Vasco me analisava com cautela , deitado na cama ao meu lado. A luz solar que iluminava o lugar indicava que já era manhã, arregalando os olhos simplesmente me sento apavorada olhando o local onde há umas horas antes uma luta sangrenta se tinha realizado. Vasco me envolve pela cintura com seus braços fortes, me puxando emseu peito num abraço apertado, seus lábios repousam ternamente no meu pesc
Estava completamente impossibilitada de respirar, sua boca perto da minha me deixava completamente sedenta por seus beijos, seu corpo cada vez mais próximo, se colava ao meu como se ambos quisessem fundir num só. Não podia negar que suas palavras incendiavam ainda mais o desejo que ele provocava, a fantasia de lhe pertencer totalmente poderia ser realizada naquele momento , ele estava a espera de um sinal.Seus olhos de um amarelo sobrenatural, pupilas ovais me analisando detalhadamente me deixavam sem voz, suas presas ameaçadoras, mas sensuais ocultas somente por seus lábios finos me deixavam petrificada mas excitada. Soltando o ar finalmente, minhas mã
Quando Vasco abriu a porta a escuridão invadiu o lugarconstratandocom a luz brilhante do sol lá fora. Alexandre estava na sala, lendo somente com uma pequena luz que surgia do candeeiro de pé alto ao lado da poltrona onde se sentava. Seu olhar subiu do livro diretamente para mim. Um olhar intenso, apreciativo, como se lesse minha alma. Por momentos pensei que ele se levantaria me dando uma receção carinhosa, alegre , mas pelo contrario, sua frieza foi notada quando simplesmente me acena, voltando atenção á leitura de antes. Tristemente olhei Vasco, não queria provocar um mau ambiente naqu
Chegou a hora! Meu único pensamento naquele momento era que a hora tinha chegado para confrontar os dois sobre o que planeavam fazer em relação a mim, à minha vida. O ambiente era constrangedor , e não podíamos viver na mesma casa assim. Clareando a garganta observo a postura de Vasco e logo Alexandre.__ Talvez seja melhor que nós ostrestenhamos uma conversa.O nerv
Abismada olho os dois com descrença perante tal situação. Parecia que estava num mundo paralelo àquele que eu vivera tantos anos. Balançando a cabeça , me afasto de ambos , em passos largos me dirijo a porta de saída.__ Me deem um momento, preciso pensar em tudo isso . -Olhando de lado para Alexandre, suspiro profundamente.__ Há alguma forma de te bloquear ? Na realidade fiquei surpresa pelo convite deVasco,elequeria que eu o acompanhasse algum lado, nunca antes me convidara para sair, mas no fundo era algo que me agradava. Ele sorria enquanto conduzia até ao local escolhido , analisando seu perfil me dou conta que minha pele se arrepia e meu corpo esquenta somente de o ter ali do meu lado. "Ele era Meu!"Essas palavras surgiram com força na minha mente sem mesmo eu notar. Porquê? Porque eu pensaria nele com tanta possessividade? Cada segundo, minuto, cada hora que se passava eu me sentia mais perto dele , unida, como se fosse algo muito mais forte qCapitulo 22
Parecia surreal o que se estava a passar na minha frente, Vasco lutava intensamente com o outro lobisomem, uma luta que poderia dizer bem equilibrada apesar de não saber quem estaria ganhando. Os rosnados eram intensos e eu esperava que alguém os ouvisse para colocar termo a algo que poderia ser fatal ...para Vasco. Só de imaginar que podia perde-lo, meu coração sangrava, agora tinha a noção que não me imaginava viver sem sua presença, seu sorriso, suas caricias. Colocando o jipe em andamento , avanço na direção dos dois , batendo na lateral do atacante peludo, ele é lançado para longe de Vasco que me olha surpreso . Com o embate a Besta rapidamente se torna um homem sobre ocapõamolgado, por uns segundos ele me encara , mas logo se
Apesar de todo o almoço ter decorrido mais tranquilo , o encontro com Marco colocou Vasco tenso por uns momentos. Não tinha estado presente na conversa dos dois , eles se tinham afastado um pouco depois de uma deliciosa sobremesa, mas notava que era algo sério para deixar Vasco em silencio todo o trajeto até casa. Sua postura estava tensa e ele pouco me olhava como era habitual. Ele parecia distante, mas como se estivesse concentrado num elaborado plano. Como uma menina obediente fiquei quieta no meu canto até que entramos pelo portão automático da casa térrea onde eles moravam. Olhando melhor , era uma moradia pequena ,mas muito ampla rodeada por um enorme jardim traseiro. O muro de dois metros envolvia grande parte da floresta e o sistema de segurança incluía camaras e vedação elétrica. Poderia dizer que eu estaria bem guardada ali, mesmo que n&