Parecia surreal o que se estava a passar na minha frente, Vasco lutava intensamente com o outro lobisomem, uma luta que poderia dizer bem equilibrada apesar de não saber quem estaria ganhando. Os rosnados eram intensos e eu esperava que alguém os ouvisse para colocar termo a algo que poderia ser fatal ...para Vasco. Só de imaginar que podia perde-lo, meu coração sangrava, agora tinha a noção que não me imaginava viver sem sua presença, seu sorriso, suas caricias. Colocando o jipe em andamento , avanço na direção dos dois , batendo na lateral do atacante peludo, ele é lançado para longe de Vasco que me olha surpreso . Com o embate a Besta rapidamente se torna um homem sobre o capõ amolgado, por uns segundos ele me encara , mas logo se
Apesar de todo o almoço ter decorrido mais tranquilo , o encontro com Marco colocou Vasco tenso por uns momentos. Não tinha estado presente na conversa dos dois , eles se tinham afastado um pouco depois de uma deliciosa sobremesa, mas notava que era algo sério para deixar Vasco em silencio todo o trajeto até casa. Sua postura estava tensa e ele pouco me olhava como era habitual. Ele parecia distante, mas como se estivesse concentrado num elaborado plano. Como uma menina obediente fiquei quieta no meu canto até que entramos pelo portão automático da casa térrea onde eles moravam. Olhando melhor , era uma moradia pequena ,mas muito ampla rodeada por um enorme jardim traseiro. O muro de dois metros envolvia grande parte da floresta e o sistema de segurança incluía camaras e vedação elétrica. Poderia dizer que eu estaria bem guardada ali, mesmo que n&
Vasco aproximou-se, colando seu corpo ao de Ângela enquanto tirava a camisola, respirando fundo em seu pescoço , rosna ao sentir o odor de sua companheira. Sua excitação era latente assim como a tensão de seu corpo sob suas mãos. Ele alisava suas coxas com sensualidade enquanto Alexandre continuava a beijando.Congelei quando me senti prensada entre dois corpos duros, fervendo com a paixão com que me tocavam. Parando abruptamente o beijo encaro Alexandre , seu olhar negro , suas presas salientes sob olabiosuperior mostrava bem suas intenções, ele estava faminto. Tent
Eu me sentia quente e aconchegada, meu corpo estava dormente e meus olhos custavam abrir. Tento me espreguiçar depois de um sono reparador , mas estava impossibilitada de algum jeito. Lentamente abro meus olhos, notando de imediato que estava presa entre dois corposatleticos, sensuais e nus. Sustentando a respiração me vem á lembrança o motivo de me sentirassim..tãodormente...relaxada. Ruborizando mordo meu lábio levantando os olhos das pernas musculadas , da curva de um traseiro duro , subindo por umtoraxdigno de ser bem apreciado, assim como acariciado. Evitando mover a minha mão que estava pousada em seu peito , encaro seu rosto . Respiro
Eu estava com fome, mas também estava atrasadíssima para o trabalho. Vasco não estava mais na cama , provavelmente porque tinha certos assuntos a tratar , eram quase 11.30 da manhã e meu turno começava as duas. Nem mesmo Alexandre se via no quarto, sabia que mesmo ficando em casa durante o dia tratava de inúmeros assuntos por celular. Seu escritório era uma mar de documentos , dos quais eu não sabia do que se tratava. Ainda não houvera um tempo disponível para falarmos mais sobre suas vidas, as feromonas andavam no ar e isso não dava chance para muitas conversas.Sorrindo enquanto me vestia , recordo as ultimas horas que se passaram, me s
Tinham passado duas horas desde que começara meu turno, Vasco continuava ali sentado com o terceiro café simples sem açúcar me observando . Engolindo em seco continuo limpando a mesa do outro lado de onde estava. Nosso olhares se trocavam diversas vezes e sempre acompanhado por um sorriso fascinante, algo que me perturbava intensamente . Não conseguia explicar , mas todo o meu corpo se arrepiava e uma necessidade de toca-lo começava a surgir de imediato. Provavelmente ele sentia o mesmo, pois seu olhar era uma caricia em toda a minha pele. Que poder ele tinha sobre mim? Me questionava se esse sentimento era mesmo do coração ou somente de sua natureza selvagem e insaciável.
Depois de uma hora cheia de beijos, caricias ,amassosde prazer estonteante volto ao trabalho. Tinha sido difícil convencer Vasco para me deixar sozinha. Afinal a lanchonete era segura , sempre com clientes humanos, pensava eu. Não havia forma de eu os identificar, pensando melhor , nunca poderia afirmar com toda a certeza que estava somente entrehumanos,masum argumento razoável para que Vasco aceitasse meu pedido, ele era uma deliciosa distração mas no sitio errado. Olhando ao redor analiso cada pessoa sentada bebendo seu café ou comendo uma deliciosa tarte de morango. Respirando fundo coloco de volta o avental , entregue por uma moça bastante divertida ao me olhar dos pés à cabeça. Se eles julgavam que me podiam dar ordens... fica, vai, senta ...estavam enganados. Frustrada ando de um lado para ooutro.Olobo era o Vasco, não eu para me darem ordens como se fosse um cachorro. Se eles se iam colocar em perigo, como podiam pensar que ficava quieta á espera. Eles não tinham a mínima ideia de quem era aquele lobisomem, era aunicacapaz de o indicar facilmente , vira seu rosto nitidamente . Eu sabia ser cuidadosa, em publico ninguém teria coragem de me atacar ainda mais não sendo humano. Olho de novo o celular. Quando entrámos em casa, Alexandre não estava na sala nos esperando como habitualmente, tínhamos demorado meia hora a chegar da cidade, tempo suficiente para ele nos receber entretanto, seus poderes tinham essa vantagem. Teria acontecido algo naquele beco sujo e escuro depois de sairmos ? Ele estava bastante ferido , muito sangue tinha perdido nas feridas feitas pelas garras afiadas daqueles dois lobisomens. Encaro Vasco completamente apreensiva.__ Vasco...estou preocupada... Alexandre ... onde estará... neste momento?Último capítuloCapitulo 30
Capitulo 31