Se eles julgavam que me podiam dar ordens... fica, vai, senta ...estavam enganados. Frustrada ando de um lado para ooutro.Olobo era o Vasco, não eu para me darem ordens como se fosse um cachorro. Se eles se iam colocar em perigo, como podiam pensar que ficava quieta á espera. Eles não tinham a mínima ideia de quem era aquele lobisomem, era aunicacapaz de o indicar facilmente , vira seu rosto nitidamente . Eu sabia ser cuidadosa, em publico ninguém teria coragem de me atacar ainda mais não sendo humano. Olho de novo o celular. Quando entrámos em casa, Alexandre não estava na sala nos esperando como habitualmente, tínhamos demorado meia hora a chegar da cidade, tempo suficiente para ele nos receber entretanto, seus poderes tinham essa vantagem. Teria acontecido algo naquele beco sujo e escuro depois de sairmos ? Ele estava bastante ferido , muito sangue tinha perdido nas feridas feitas pelas garras afiadas daqueles dois lobisomens. Encaro Vasco completamente apreensiva.__ Vasco...estou preocupada... Alexandre ... onde estará... neste momento? Vasco olhou ao redor do quarto de seu irmão ,Angelanão estava . Ele sentia que algo não estava bem, apesar de saber que ela não estava em perigo. Alexandre começa a recuperar a sua força depois de dar o ultimo gole , lambendo a ferida provocada por suas presas na pele de Cassandra. Ele agradece com respeito, um pouco constrangido por ter que ceder a necessidade de cobrar algo que nunca pensou necessitar. Cassandra era companheira de Ulisses , o lobisomem seu amigo ali presente que depois de uma luta sangrenta na caçada de reclamação, Alexandre teve que partilhar seu sangue para salvar a vida dela. Ficaram ligados para sempre , ela sentia quando ele necessitava de sangue , foi a única razão de sua presença ali no momento. Retribuir aquilo que um dia ele lhe deu.Capitulo 31
Capitulo 32
Já tinham passado duas semanas desde que tinha descoberto que estava grávida. Alexandre era demasiado protetor, mas eu entendia. Vasco deixava-me mais solta mas também sempre atento a algo que eu fizesse que pudesse nos colocar em risco. Por vezes ficava saturada e gritava varias vezes que estava grávida, não invalida.Mas como ninguém sabia como seria a gravidez por eu ser humana, andavam cuidadosos. Apesar disso me sentia a mulher mais feliz da face da terra. Eles me amavam e cuidavam como uma mulher devia ser tratada, com ternura, carinho, atenção. Quando se enervavam comigo conseguiam colocar-me ao ponto de querer partir a loiça toda.
Mais uma vez eu estava abismada com os pratos de comida que estavam vazios na minha frente. Mas não era aúnica,Alexandre me olhava descrente de como conseguia enfiar tanta carne em meu estomago, Vasco estava com o garfo a caminho de sua boca especado me encarando como se tivesse visto algo muito anormal . Envergonhada pego no guardanapo limpando a boca que ainda estava cheia do puré com ervilhas que acabara de engolir.
__ Ângela! - Vasco sorriu ao me apresentar a moça que o acompanhava junto com um homem atraente . __ Esta é Cassandra e seu companheiro, Ulisses.__ Olá... - tentei me soltar do abraço de Alexandre , mas ele não deixou. Estico o braço apertando a mão de Cassandra como um cumprimento. _ Muito prazer!__ O prazer é meu!- Cassandra apertou a mão com firmeza , olhando Ulisses que faz o mesmo.__ Peço perdã
Céus , parecia que estava a morrer, era a terceira vez que vomitava naquela madrugada. Vasco e Alexandre me olhavam preocupados na beirada da porta do banheiro. Eu sentada no chão frio ao lado do vaso sanitário completamente sem forças para me levantar.__ Por favor ... saiam daqui.. - coloco a mão no meu estomago quando um novo espasmo surge sem aviso.__ Não ajuda ver- vos me olhando desse jeito.__ Os enjoos não costumam ser matinais ?
A casa estava muito silenciosa. Olhei ao redor, sabia que Vasco tinha assuntos a tratar pela manha , mas depois de me terem trazido o almoço, pensava que ambos estavam por casa. Provavelmente Vasco voltara a sair , mas Alexandre costumava sair só ao entardecer e me vinha ver sempre antes de ir. Meus enjoos pararam durante algumas horas e a fome intensificou-se, o lanche que tinha tomado parecia mais um almoço e jantar juntos. Meu bebé devia ser bipolar, uma hora estava de bem com a comida outra hora de mal. Sondando cada cómodo , me aproximei em silencio quando verifiquei a porta entreaberta do escritório. O entardecer tinha chegado mais rápido do que pensara , fechada naquele quarto , cochilava muitas vezes ainda mais com meu estômago pedindo para que eu estivesse quieta . Abri a porta e parei na entrada.Último capítulo