Estava a tempo demais na banheira. A minha pele já estava a enrugar. Era impossível esconder-me naquele quarto o fim-de-semana todo. Mais cedo ou mais tarde tinha que enfrentar o que estava a sentir por eles. Talvez a Fátima tivesse razão. Porque não ser impulsiva uma vez na vida e pensar nas consequências depois. Eu tinha a mania de pensar em tudo antes e sofria sempre por antecipação. Devido a isso tinha deixado passar ao lado algumas coisas na minha vida. Mas tão irreal que era toda aquela situação, eu devia aproveitar, não era todos os dias que um vampiro e um lobisomem me desejavam.
Suspirei, peguei na toalha e enxaguei-me devagar.
Era impossível não gemer nas mãos deles. Alexandre afastou o meu cabelo e mordiscou ao longo da minha coluna. Senti as presas rasparem na pele e gemi na boca de Vasco arqueando as costas. Estava tão húmida, tão quente. Eu desejava-os tanto.Pararam ao mesmotempo,quandomeu corpo congelou. Engolindo em seco os encaro aos dois, quente e chocada por o que estava prestes acontecer. Não foi preciso muito para Vasco começar a sentir uma inquietação dentro de sua mente e corpo. Alexandre o encarava apreensivo, se levantando de imediato, correndo para o quarto de Ângela. Algo não estava bem, apesar de sua mente estar em branco quando saiu dali, antes ele tinha percebido que ela desejava afastar-se deles.Alexandre estava perplexo quando sentiu Ângela longe de casa, ela realmente o tinha feito! Ela os tinha abandonado. Vasco surge logo após uns minutos. Olhando o quarto ele inspira profundamente, seguindo cauteloso o perfume de sua companheira até a saída das traseiras. Ele simplesmente rosna se preparando para a seguir, mas AlexandrCapitulo14
Sabia que havia algo que não estava certo, quando otaxiparou em frente ao prédio onde morava , meu coração palpitou mais forte , uma dor o acompanhou em cada batimento, um aperto no estômago se deu como se ficasse enjoada de repente. Teria tomado a decisão errada ? Deveria ter explicado antes o porquê de ir embora ?De qualquer forma , não adiantava mais pensar nisso, tinha fugido , correndo para longe sem uma única palavra depois de todas as revelações e sentimentos despertados. Vasco e Alexandre deveriam estar desiludidos nesse momento, talvez até fur
Não podia acreditar que estava perante um dos meus pesadelos. As presas estavam completamente visíveis , afiadas num sorriso macabro . Era inútil pensar que seria um sonho pois meu corpo reagiu de imediato à ameaça presente em seu olhar. Enquanto ele saia das sombras do canto onde se escondera, foi visível suas intenções. Sua calça estava parcialmente aberta, sua mão em seu membro, o alisando ferozmente avançando na minha direção . Rapidamente segurei o lençol em meu corpo nu, recuando na cama , com cada passo dele. "Céus! Eu não podia acabar assim!"__ Estou vendo que continuas sem um homem ness
Meus olhos lentamente se abrem, as pálpebras um pouco pesadas me lembravam que a noite tinha sido longa , assim como meu pranto nos braços de Vasco e Alexandre. Piscando duas vezes sustenho a respiração , encarando um olhar intenso sobre mim. Vasco me analisava com cautela , deitado na cama ao meu lado. A luz solar que iluminava o lugar indicava que já era manhã, arregalando os olhos simplesmente me sento apavorada olhando o local onde há umas horas antes uma luta sangrenta se tinha realizado. Vasco me envolve pela cintura com seus braços fortes, me puxando emseu peito num abraço apertado, seus lábios repousam ternamente no meu pesc
Estava completamente impossibilitada de respirar, sua boca perto da minha me deixava completamente sedenta por seus beijos, seu corpo cada vez mais próximo, se colava ao meu como se ambos quisessem fundir num só. Não podia negar que suas palavras incendiavam ainda mais o desejo que ele provocava, a fantasia de lhe pertencer totalmente poderia ser realizada naquele momento , ele estava a espera de um sinal.Seus olhos de um amarelo sobrenatural, pupilas ovais me analisando detalhadamente me deixavam sem voz, suas presas ameaçadoras, mas sensuais ocultas somente por seus lábios finos me deixavam petrificada mas excitada. Soltando o ar finalmente, minhas mã
Quando Vasco abriu a porta a escuridão invadiu o lugarconstratandocom a luz brilhante do sol lá fora. Alexandre estava na sala, lendo somente com uma pequena luz que surgia do candeeiro de pé alto ao lado da poltrona onde se sentava. Seu olhar subiu do livro diretamente para mim. Um olhar intenso, apreciativo, como se lesse minha alma. Por momentos pensei que ele se levantaria me dando uma receção carinhosa, alegre , mas pelo contrario, sua frieza foi notada quando simplesmente me acena, voltando atenção á leitura de antes. Tristemente olhei Vasco, não queria provocar um mau ambiente naqu
Chegou a hora! Meu único pensamento naquele momento era que a hora tinha chegado para confrontar os dois sobre o que planeavam fazer em relação a mim, à minha vida. O ambiente era constrangedor , e não podíamos viver na mesma casa assim. Clareando a garganta observo a postura de Vasco e logo Alexandre.__ Talvez seja melhor que nós ostrestenhamos uma conversa.O nerv