Alexandre não conseguiu segurar o gemido que lhe saiu da boca. Esfregou a testa suspirando.
__ O que foi? – Vasco disse preocupado enquanto se sentava na frente dele.
__ Tenho que a bloquear senão vou explodir.
__ Como tenho inveja do teu poder. Gostaria de ler os pensamentos dela, neste momento.
__ Pois, não me parece. – Rosnou.
__ Porque? É assim tão mau. – Disse perplexo.
__ Não neste momento , que não podemos nos enfiar na banheira.
__ Talvez devêssemos lhe dar o que ela deseja. – Vasco declarou com voz rouca, olhando seu irmão curioso por sua expressão. Nunca falaram sobre o assunto seriamente, não sabia como Alexndre se sentia com a perspetiva dos tres viverem juntos.
__ Ela ainda esta indecisa, ate nos podia aceitar no momento mas depois no final... fugiria de nós. Ela acha-se depravada por nos desejar aos dois.
__ O quê? – Bufou. Vasco sentia ciume ao imaginar Angela nos braços de seu irmão, ele tinha que admitir, mas nao era a primeira vez que ambos partilhavam uma namorada, talvez por isso soubesse que poderia dar certo. Um lobo acasalava para toda a vida quando encontrava sua companheira , seu objetivo depois é somente ama-la, protege-la faze-la feliz. E se isso significava ter Alexandre com eles, Vasco aceitaria. Sua companheira seria amada plenamente por dois machos capazes de a cuidar e proteger para sempre.
__ Vasco, ela é humana. Temos que ir com calma, ela não conhece bem o nosso mundo.- Alexandre respira fundo frustrado. __ Por isso não podemos assusta-la. Teremos que lhe mostrar que na nossa espécie, há mais casais assim. Os Gémeos Olson, por exemplo
__ Boa ideia, já estão juntos há 10 anos com a mesma companheira e deu certo . - Vasco suspira se recostando na cadeira. __ Mas só de imaginar que ela está naquela banheira, nua, a esfregar aqueles seios e cada polegada de pele suave e húmida...
__ VASCO! – Gritou Alexandre.
__ QUÊ? – Vasco sobressaltou-se.
__ CALA_TE ! Não estas a ajudar. – Rosnou com os dentes cerrados e levantou-se. __ Vou tomar um duche frio.
__ Não és só tu que sofres irmão. - Vasco replicou enquanto esfregava a virilha dolorosa e olhava para o quarto de Ângela.
Alexandre suspirou enquanto se dirigia ao quarto dos fundos, seu quarto bem preparado para que não entrasse qualquer fio de luz solar. Ele estava quase a explodir, retirando a roupa logo que entrou no seu espaço pessoal, enfiou-se debaixo do chuveiro. A água não estava a diminuir o desejo, ele tinha que se aliviar. Ângela o tinha deixado tão duro. Os gemidos tinham sido música para os ouvidos dele, o sabor dela era como suave vinho tinto amadurecido, quando ele sentiu o sangue dela na língua o seu controlo se esfumou completamente.
Imediatamente segurou o seu membro e começou a acaricia-lo. Imaginou estar dentro de Ângela sem nada a impedi-lo de sentir o aperto de seu orgasmo . Imediatamente colocou a cabeça para trás com os olhos fechados, gemendo ao liberar sua semente , num climax intenso só com aquele pensamento.
Não sabia até que ponto Vasco aceitaria partilha-la depois de seu lobo a reclamar, werewolfs eram possessivos com sua companheira. Ele amava seu irmão, sempre se protegiam um ao outro, legado do sangue de sua mãe lupina , havia uma lealdade inequívoca e rara entre eles. O único que seria de confiança até a morte. Faria tudo por ele, mesmo se afastar dos dois se fosse isso que ele desejasse. Mas seria muito difícil o fazer depois de a seduzir, talvez fosse hora de sair dali uns tempos? Ou esperar que Vasco avançasse primeiro para perceber o que realmente ele sentia em relação a isso? Esse pensamento rasgava seu peito, a dor de não ter Ângela o deixava louco. Mas perder seu irmão era algo que ele não conseguia imaginar...nunca.
Estava a tempo demais na banheira. A minha pele já estava a enrugar. Era impossível esconder-me naquele quarto o fim-de-semana todo. Mais cedo ou mais tarde tinha que enfrentar o que estava a sentir por eles. Talvez a Fátima tivesse razão. Porque não ser impulsiva uma vez na vida e pensar nas consequências depois. Eu tinha a mania de pensar em tudo antes e sofria sempre por antecipação. Devido a isso tinha deixado passar ao lado algumas coisas na minha vida. Mas tão irreal que era toda aquela situação, eu devia aproveitar, não era todos os dias que um vampiro e um lobisomem me desejavam.Suspirei, peguei na toalha e enxaguei-me devagar.
Era impossível não gemer nas mãos deles. Alexandre afastou o meu cabelo e mordiscou ao longo da minha coluna. Senti as presas rasparem na pele e gemi na boca de Vasco arqueando as costas. Estava tão húmida, tão quente. Eu desejava-os tanto.Pararam ao mesmotempo,quandomeu corpo congelou. Engolindo em seco os encaro aos dois, quente e chocada por o que estava prestes acontecer. Não foi preciso muito para Vasco começar a sentir uma inquietação dentro de sua mente e corpo. Alexandre o encarava apreensivo, se levantando de imediato, correndo para o quarto de Ângela. Algo não estava bem, apesar de sua mente estar em branco quando saiu dali, antes ele tinha percebido que ela desejava afastar-se deles.Alexandre estava perplexo quando sentiu Ângela longe de casa, ela realmente o tinha feito! Ela os tinha abandonado. Vasco surge logo após uns minutos. Olhando o quarto ele inspira profundamente, seguindo cauteloso o perfume de sua companheira até a saída das traseiras. Ele simplesmente rosna se preparando para a seguir, mas AlexandrCapitulo14
Sabia que havia algo que não estava certo, quando otaxiparou em frente ao prédio onde morava , meu coração palpitou mais forte , uma dor o acompanhou em cada batimento, um aperto no estômago se deu como se ficasse enjoada de repente. Teria tomado a decisão errada ? Deveria ter explicado antes o porquê de ir embora ?De qualquer forma , não adiantava mais pensar nisso, tinha fugido , correndo para longe sem uma única palavra depois de todas as revelações e sentimentos despertados. Vasco e Alexandre deveriam estar desiludidos nesse momento, talvez até fur
Não podia acreditar que estava perante um dos meus pesadelos. As presas estavam completamente visíveis , afiadas num sorriso macabro . Era inútil pensar que seria um sonho pois meu corpo reagiu de imediato à ameaça presente em seu olhar. Enquanto ele saia das sombras do canto onde se escondera, foi visível suas intenções. Sua calça estava parcialmente aberta, sua mão em seu membro, o alisando ferozmente avançando na minha direção . Rapidamente segurei o lençol em meu corpo nu, recuando na cama , com cada passo dele. "Céus! Eu não podia acabar assim!"__ Estou vendo que continuas sem um homem ness
Meus olhos lentamente se abrem, as pálpebras um pouco pesadas me lembravam que a noite tinha sido longa , assim como meu pranto nos braços de Vasco e Alexandre. Piscando duas vezes sustenho a respiração , encarando um olhar intenso sobre mim. Vasco me analisava com cautela , deitado na cama ao meu lado. A luz solar que iluminava o lugar indicava que já era manhã, arregalando os olhos simplesmente me sento apavorada olhando o local onde há umas horas antes uma luta sangrenta se tinha realizado. Vasco me envolve pela cintura com seus braços fortes, me puxando emseu peito num abraço apertado, seus lábios repousam ternamente no meu pesc
Estava completamente impossibilitada de respirar, sua boca perto da minha me deixava completamente sedenta por seus beijos, seu corpo cada vez mais próximo, se colava ao meu como se ambos quisessem fundir num só. Não podia negar que suas palavras incendiavam ainda mais o desejo que ele provocava, a fantasia de lhe pertencer totalmente poderia ser realizada naquele momento , ele estava a espera de um sinal.Seus olhos de um amarelo sobrenatural, pupilas ovais me analisando detalhadamente me deixavam sem voz, suas presas ameaçadoras, mas sensuais ocultas somente por seus lábios finos me deixavam petrificada mas excitada. Soltando o ar finalmente, minhas mã
Quando Vasco abriu a porta a escuridão invadiu o lugarconstratandocom a luz brilhante do sol lá fora. Alexandre estava na sala, lendo somente com uma pequena luz que surgia do candeeiro de pé alto ao lado da poltrona onde se sentava. Seu olhar subiu do livro diretamente para mim. Um olhar intenso, apreciativo, como se lesse minha alma. Por momentos pensei que ele se levantaria me dando uma receção carinhosa, alegre , mas pelo contrario, sua frieza foi notada quando simplesmente me acena, voltando atenção á leitura de antes. Tristemente olhei Vasco, não queria provocar um mau ambiente naqu