ESSE LIVRO É O SEGUNDO DE UMA TRILOGIA! O PRIMEIRO LIVRO É “ ROCCO, DOCE OBSESSÃO” (VOCÊ PRECISA LER O LIVRO CITADO, PARA ENTENDER ESSE). Para Kiara, dois anos foram o suficientes para transformar seu amor por Vittorio em pura amargura e ressentimento. Tudo o que ela mais desejava era o seu tão sonhado divórcio, um documento que mostraria para ela e para o mundo que ela já não pertencia mais ao Vittorio! Mas em uma noite, quando ele liga para ela totalmente embriagado e revela que tem uma filha, ela se vê obrigada a enfrentar o rosto que tanto tentou esquecer. Determinada a resolver tudo de uma vez por todas e ter seu tão sonhado divórcio, Kiara concorda em ajudar. No entanto, Vittorio tem outros planos e não aceitará de forma alguma perder o amor da sua vida! Em uma reviravolta do destino, Kiara se vê presa em uma teia de emoções conflitantes e segredos revelados, segredos que podem fazer muita coisa mudar. Para pior ou para melhor...
Ler maisKiara Raffaello — Eu não posso lhe der uma resposta agora…Vittorio! — Murmuro e ele leva a mão até os fios do meu cabelo, tirando os fios do meu rosto. — Mas, eu juro que vou pensar em nós. Vittório abre um sorriso de menino festeiro e beija novamente minha testa fechando os olhos e respira com força.— É tão bom ouvir você falando sobre “nós” — Ele fala ainda com os lábios perto da minha testa.Eu acabo bocejando e só então percebo o quanto eu estou cansada e com sono. Meu corpo ainda não se recuperou, sinto dores musculares fortes…mas nada que eu não consiga aguentar.— Eu estou com saudades da Giulia, Vittório! — Murmuro e ele assente.— Eu também, mas infelizmente ele está feliz e protegido vivendo na Itália. Além de está na mesma escola que as primas, ela me disse que está vivendo dias felizes. — Um riso sincero escapa dos meus lábios.— Ela deve está tão feliz…ela ama a Itália. Deve está aproveitando a infância na cidade que ela ama, rodeada das tias, tios, primos e primas da
Kiara Raffaello — Não está acontecendo nada, Vittorio! — Falo com calma e fungo, tentando secar minhas lágrimas. — Eu só estava desabafando com Marcus, comecei a chorar e ele veio me consolar. Vittorio encara Marcus com um olhar mortífero, ele está cheio de ódio e isso ele nem consegue esconder ou nem tenta. Vittorio fecha as mãos com força, cerrando suas mãos em punho fechado. Vejo quando Pavel se aproxima e fala algo no ouvido do Vittorio, até então ele estava com os olhos vidrados no Marcus. Não sei o que Pavel disse, mas foi como se uma chave fosse virada, seu olhar suavizou e ele desviou os olhos de Marcus passando a me encarar. Vittorio respirou fundo e deu um passo na minha direção me estendendo a mão, fazendo Marcus se afastar com sua presença dominante. — Vamos! Vamos para a nossa casa, Kiara.— Ele fala com calma. Cansada para brigar, eu só lhe estendo a minha mão e deixo ele me levantar. Vittorio me guia, colocando a mão na minha cintura. Antes de sairmos da
Kiara Raffaello — O que você está fazendo nesta casa, Kiara? — Marco pergunta com uma certa seriedade. Mas em seus olhos eu vejo algo que me faz ficar nervosa. Eu me sinto uma garota de 18 anos encontrando seu ex-namoradinho após o término pela primeira vez. Aquela sensação de nervoso e tensão, sabe? — Vocês se conhecem? — Pavel pergunta com seriedade. Tá na cara, que ele odiou o tom de voz do Marco. — Calma aí! A Kiara…aquela Kiara de anos atrás é essa Kiara, Marco? — Juliet pergunta meio chocada. Já no fim da escada eu ando calmamente, passando por Marco e vou até Pavel, ficando ao seu lado. — Pelo visto, eu já era bem conhecida por você Juliet.— Falo olhando para Juliet com um sorriso nervoso no rosto, para que ela entenda que a situação para mim é bem desconfortável e pode piorar se Vittorio sonhar com um negócio desses. — A Kiara que ele pediu em casamento, é a minha Kiara? — Pavel fala como se finalmente tivesse entendido toda a história e eu reviro os meus olhos. — Que
Kiara Termino de comer a comida e me levanto, pego meu prato e dou a volta na mesa indo até a pia. Lavo o meu prato e finjo não ver os olhos do Vittorio, grudado em mim. Passando por todo meu corpo, observado meticulosamente cada passo meu. Quando termino me afasto aos poucos indo até o sofá que tem na sala e me deito. Escuro um rosnado vindo do Vittorio e sei o motivo, já que a blusa subiu quase uns cinco dedos e falta pouquíssimo para mostrar mais do que deveria. Mesmo assim eu não ligo, pego o controle da TV e assim que eu ligo entra em um canal qualquer, chocada eu olho para o Vittorio. — Como para a TV tem sinal e celular, não? — Questiono. — Antena! . — Fala e eu assinto. Encontro um canal qualquer e deixo rolar um desenho bobo, quando Vittorio termina ele lava o prato dele e caminha até mim, levanta as minhas pernas e se senta colocando as minhas pernas apoiada na sua coxa e começa a fazer uma massagem dos infernos de gostosa. Levo meu braço até meu rosto tentando cont
Kiara Raffaello — Vittorio, onde isso termina? — Questiono sentindo uma agonia crescer em meu peito. A minha ansiedade me domina, aperto minhas mãos com força sentindo minha unha rasgar a carne da minha mão, causando uma certa dor. Mas é essa dor que faz com que eu não foque tanto na minha respiração e não tenha um ataque de pânico. A dor é bem vinda! — Iremos sair no topo da colina, lá em cima. — Ele fala com calma, segurando minha mão com firmeza. — Tem possibilidade deles saberem desse lugar? — Questiono engolindo em seco. — Do túnel não, afinal foi eu, Pavel e seu pai que construímos. — Fala e então eu vejo algo sombrio em seus olhos. — Na verdade, usamos uns fodidos para fazer esse trabalho e depois que eles terminaram nós os matamos. Arregalei os meus olhos e soltei sua mão meio chocada com suas palavras, Vittorio parou um pouco na minha frente e se virou me olhando confuso. — Trabalho escravo? E depois ainda matou os trabalhadores. — Falo quase gritando. Vitto
Kiara — Chora, meu anjo! — Vittório fala com calma, acariciando as minhas costas. — Pode chorar, eu estou aqui e não sairei até que você esteja bem. Mais lágrimas escorrem dos meus olhos, fungo e tento secar elas, mas quanto mais eu tento secar, mais lágrimas escorrem e eu me vejo chorando mais ainda. — Vittorio, eu…tinha tanto sangue e eu vi o meu bebê saindo…depois eu vi mais sangue. — Falo e ele assente. — A médica falou que isso aconteceria! Ela disse que quando você soubesse toda a verdade isso iria desencadear muitas lembranças e pesadelos. — Ele murmura. — Talvez isso tenha sido uma lembrança ou talvez um pesadelo. Mas de qualquer forma, o melhor é você se manter calma. Assenti e me mantive calada, tentando controlar a minha respiração. Vittorio a todo momento se manteve ao meu lado, me segurando em seus braços em um abraço apertado e cativante. Murmurando em meu ouvido que tudo ficaria bem, que tudo iria passar e quando eu vi, tudo estava calmo. Não existia mais lágrima
Kiara Olho para o alvo na minha frente, me ergo na postura certa e empenho a AK-47 que atualmente é a minha bebezinha. Atiro sentindo a potência da arma reverberar pelo meu corpo. A sensação de saber o poder que ela me dá é tão gostosa, eu me sinto poderosa. Então de repente eu escuto um barulho, me viro já com a arma em punho e encontro os olhos do Vittorio fixos nos meus. A arma fica na mesma posição que antes e de repente ele vira o meu alvo, um tiro e eu mato o Vittorio a queima roupa. — O que você está fazendo aqui, Vittorio? — Questiono com seriedade. — Como Pavel deixou você entrar? — Eu não vim como Capô, meu amor!— Ele fala com calma, apesar de sua seriedade e seu terno mostra outra coisa. — Eu vim como seu marido. — Ex-marido, Vittório! — Falo com seriedade. — Ex! Agora diz o que você quer e vá embora. — A minha presença é tão repugnante ao ponto de você não querer ficar tanto tempo comigo? — Vittorio questiona de uma forma leve e bem humorada. Mas eu me m
Kiara Raffaello — Eu quero saber o motivo de vocês me odiarem tanto, seus filhos da puta! — Murmuro e tamborizo meus dedos na mesa. — Porra, eu era só um bebê com menos de vinte e quatro horas de vida. Mas vocês já me odiavam e planejavam a minha morte. — Do que você está falando, senhora? — Vadov pergunta, sorrio e passado minha mãos em meus cabelos eu seguro uns fios e levo eles até meu nariz sentindo o cheiro de baunilha do meu shampoo. — Muito bom, mudamos o “vadia” para “senhora”. — Falo com um sorriso irônico em meus lábios. — Maxim sempre foi um fodido, todos sabiam o que ele fazia… — Um dos homens fala. — Ele mereceu a morte! — E porque vocês nunca interviram? — Questiono seria. — Porra, uma mulher e uma criança eram espancadas todos os dias e vocês não faziam nada! Aqui nessa porra vocês só pensam no pau de vocês, né? Porque nunca intervieram? Eu estou fazendo uma pergunta e espero resposta. Os homens ao redor da mesa trocaram olhares nervosos, alguns engolem em
Vittorio Pego a porra de uma garrafa de whisky e viro no gargalo, sentindo o líquido descer pela minha garganta queimando. — Você está cometendo a porra de um erro! — Alessandro fala pela terceira vez. Olho para o meu irmão, a minha vontade era pegar a porra de uma arma e descarregar o pente inteiro nele. Nesse filho da puta que não para de me lembrar da merda que eu fiz. Esse filho da puta desde que chegou aqui só sabe falar que eu estou errado ou viver dando a entender que toda essa merda é culpa minha. — Se você não fosse meu irmão, eu já teria te matado! — Falo e vejo um sorriso ácido em seus lábios. — Você a ama! — Ele fala. — E está perto dela. — E ela me odeia, grande combinação! — Falo e ele rir. — Ela precisa voltar para a Itália com vocês, lá eu fico relaxado e posso agir sem estar preocupado com ela. Giulia também irá, já conversei com a diretora e ela terá aulas online. — Sobre a Giulia eu concordo meu irmão, mas sobre Kiara eu tenho de lhe dizer o quanto você est