Quem mais tá amando ver Vittorio e Kiara, se entendendo?
Kiara Raffaello — Vittorio, onde isso termina? — Questiono sentindo uma agonia crescer em meu peito. A minha ansiedade me domina, aperto minhas mãos com força sentindo minha unha rasgar a carne da minha mão, causando uma certa dor. Mas é essa dor que faz com que eu não foque tanto na minha respiração e não tenha um ataque de pânico. A dor é bem vinda! — Iremos sair no topo da colina, lá em cima. — Ele fala com calma, segurando minha mão com firmeza. — Tem possibilidade deles saberem desse lugar? — Questiono engolindo em seco. — Do túnel não, afinal foi eu, Pavel e seu pai que construímos. — Fala e então eu vejo algo sombrio em seus olhos. — Na verdade, usamos uns fodidos para fazer esse trabalho e depois que eles terminaram nós os matamos. Arregalei os meus olhos e soltei sua mão meio chocada com suas palavras, Vittorio parou um pouco na minha frente e se virou me olhando confuso. — Trabalho escravo? E depois ainda matou os trabalhadores. — Falo quase gritando. Vitto
Kiara Termino de comer a comida e me levanto, pego meu prato e dou a volta na mesa indo até a pia. Lavo o meu prato e finjo não ver os olhos do Vittorio, grudado em mim. Passando por todo meu corpo, observado meticulosamente cada passo meu. Quando termino me afasto aos poucos indo até o sofá que tem na sala e me deito. Escuro um rosnado vindo do Vittorio e sei o motivo, já que a blusa subiu quase uns cinco dedos e falta pouquíssimo para mostrar mais do que deveria. Mesmo assim eu não ligo, pego o controle da TV e assim que eu ligo entra em um canal qualquer, chocada eu olho para o Vittorio. — Como para a TV tem sinal e celular, não? — Questiono. — Antena! . — Fala e eu assinto. Encontro um canal qualquer e deixo rolar um desenho bobo, quando Vittorio termina ele lava o prato dele e caminha até mim, levanta as minhas pernas e se senta colocando as minhas pernas apoiada na sua coxa e começa a fazer uma massagem dos infernos de gostosa. Levo meu braço até meu rosto tentando cont
Kiara Raffaello — O que você está fazendo nesta casa, Kiara? — Marco pergunta com uma certa seriedade. Mas em seus olhos eu vejo algo que me faz ficar nervosa. Eu me sinto uma garota de 18 anos encontrando seu ex-namoradinho após o término pela primeira vez. Aquela sensação de nervoso e tensão, sabe? — Vocês se conhecem? — Pavel pergunta com seriedade. Tá na cara, que ele odiou o tom de voz do Marco. — Calma aí! A Kiara…aquela Kiara de anos atrás é essa Kiara, Marco? — Juliet pergunta meio chocada. Já no fim da escada eu ando calmamente, passando por Marco e vou até Pavel, ficando ao seu lado. — Pelo visto, eu já era bem conhecida por você Juliet.— Falo olhando para Juliet com um sorriso nervoso no rosto, para que ela entenda que a situação para mim é bem desconfortável e pode piorar se Vittorio sonhar com um negócio desses. — A Kiara que ele pediu em casamento, é a minha Kiara? — Pavel fala como se finalmente tivesse entendido toda a história e eu reviro os meus olhos. — Que
Kiara Raffaello — Não está acontecendo nada, Vittorio! — Falo com calma e fungo, tentando secar minhas lágrimas. — Eu só estava desabafando com Marcus, comecei a chorar e ele veio me consolar. Vittorio encara Marcus com um olhar mortífero, ele está cheio de ódio e isso ele nem consegue esconder ou nem tenta. Vittorio fecha as mãos com força, cerrando suas mãos em punho fechado. Vejo quando Pavel se aproxima e fala algo no ouvido do Vittorio, até então ele estava com os olhos vidrados no Marcus. Não sei o que Pavel disse, mas foi como se uma chave fosse virada, seu olhar suavizou e ele desviou os olhos de Marcus passando a me encarar. Vittorio respirou fundo e deu um passo na minha direção me estendendo a mão, fazendo Marcus se afastar com sua presença dominante. — Vamos! Vamos para a nossa casa, Kiara.— Ele fala com calma. Cansada para brigar, eu só lhe estendo a minha mão e deixo ele me levantar. Vittorio me guia, colocando a mão na minha cintura. Antes de sairmos da
Kiara Raffaello — Eu não posso lhe der uma resposta agora…Vittorio! — Murmuro e ele leva a mão até os fios do meu cabelo, tirando os fios do meu rosto. — Mas, eu juro que vou pensar em nós. Vittório abre um sorriso de menino festeiro e beija novamente minha testa fechando os olhos e respira com força.— É tão bom ouvir você falando sobre “nós” — Ele fala ainda com os lábios perto da minha testa.Eu acabo bocejando e só então percebo o quanto eu estou cansada e com sono. Meu corpo ainda não se recuperou, sinto dores musculares fortes…mas nada que eu não consiga aguentar.— Eu estou com saudades da Giulia, Vittório! — Murmuro e ele assente.— Eu também, mas infelizmente ele está feliz e protegido vivendo na Itália. Além de está na mesma escola que as primas, ela me disse que está vivendo dias felizes. — Um riso sincero escapa dos meus lábios.— Ela deve está tão feliz…ela ama a Itália. Deve está aproveitando a infância na cidade que ela ama, rodeada das tias, tios, primos e primas da
Kiara Raffaello Desço do jatinho e sinto o frio gélido da Rússia bater em meu rosto. Está nevando feio aqui, as pessoas ainda estão aproveitando aquele clima pós natal, afinal só passaram dois meses e ainda está o climinha no ar.Pego o meu celular eu vejo que está fazendo -2 graus e a previsão é que para de noite tava -12 graus, suspiro.Guardo o celular e olho para frente vendo uns trinta homens, armados até os dentes em uma fila reta até a porta do carro preto, eles literalmente só deixam um espaço para que eu passe entre eles e entre no carro.Faço o trajeto até o carro o com todos os homens de costas para mim, atentos a qualquer sinal de risco.Quando eu finalmente entro no carro, suspiro aliviada, olho para o motorista que não fala absolutamente nada, ele só acena com a cabeça e liga o carro.Quando saímos três carros ficam na nossa frente, olho para trás só para confirmar e não fico surpresa ao ver mais três carros atrás de nós. Parece que as coisas não estão muito boas por aq
Kiara Raffaello Bato na porta a primeira vez, espero uma resposta mas ela não vem. Bato uma segunda vez, espero um pouco por resposta mas não ouço nada, suspiro e abro a porta devagar colocando minha cabeça para dentro do quarto. Então eu a vejo, ela está deitada na cama, de olhos abertos olhando para o teto com as mãos ao lado do corpo. Abro a porta, ela se assusta como se tivesse com a cabeça tão longe que ao menos tinha escutado eu bater na porta. Assim que ela me vê arregala os olhos e se senta na cama, arrumando o lençol nas suas pernas. — Oi, tudo bem? Eu me chamo Kiara. — Pergunto mas não obtenho resposta, me aproximo. — Eu trouxe comida, está com fome? — Sim! — Ela fala me deixando aliviada. Ando até ela e me sento ao seu lado, coloco o parto e xícara em cima da mesinha de cabeceira. — Eu espero que você não se importe de dividir essa comida comigo, trouxe para nós duas. — Falo com um pequeno sorriso, tentando soar amigável. — Mas se você estiver com muita f
Kiara Raffaello — Você está brincando com fogo, Kiara! — Escuto Pavel falar assim que eu saio do elevador. — Vocês está testando os limites dele, não sabe o que ele é capaz de fazer agora. — Olá, Pavel. — Falo para o homem na minha frente. — Eu sei o que ele é capaz de fazer, também sei que ele não é louco. Enquanto eu passava pela porra de um tratamento intenso, Pavel sempre estava ao meu lado, sendo meu mentor, segurança particular e com o tempo amigo. Criamos uma relação boa, quando eu estava esgotada ele desligava o rádio e me levava para um lugar longe de todos que me permitia extravasar toda a minha dor. E só eu e ele sabíamos sobre isso. — Cadê as suas malas, Kiara? — Ele pergunta e eu dou de ombros. — Está lá em cima e ninguém irá tirar ela de lá. — Falo olhando seriamente para Pavel, ele suspira cansado e balanca a cabeça em negação. — Vamos, meu querido? Pavel não responde nada, saímos do hotel do silêncio, quando chegamos perto do carro ele abre a porta do ca