Fui até a área tirando o coturno, coloquei primeiro o pé para ver se a água estava fria, mas temperatura ideal. Meu corpo pegava fogo, a água fria ajudaria a equilibrar a temperatura.
Entrei pela escada, Nial me observava com duas taças na mão e uma garrafa de vinho.Mergulhei, submergi olhando para ele ma borda da piscina. Ele me entregou uma taça de vinho para mim e serviu outra para si, virei a taça nos lábios fitando seus olhos.Podia ver seu volume em sua calça ficando ainda maior.— Não vai entrar?Ele olha para os lados.— Gosto de observar primeiro.— Percebi. — Deixo a taça na borda. — Vai se mudar para onde?Ele pensa um pouco antes de responder, como se estivesse hesitando.— Ainda não sei, talvez eu volte a viajar como antes.Percebo que esse assunto parecia desconfortável para ele.— Gosto das surpresas da vida. — Animou. Seus olhos escorregavam para o meu decote. — Essa noite é uma delas.Estávamos a polegadas de um beijo, mas eu tive uma ideia mais interessante.— Pode me ajudar? — Estendo o braço para ele.Ele segurou minha mão com firmeza, mas em uma tentativa rápido o puxo para dentro da piscina. Nial submergiu com uma expressão surpresa, com os cabelos aloirados grudados na testa e a camisa branca transparente marcando seu peitoral. Ele então veio para cima de mim e me agarrou, mesmo com a minha tentativa de fugir. Esperneio, mas seus braços fortes estavam presos ao redor da minha cintura me puxando para seu corpo. Ambos rimos, a medida que o sorriso sumiu seu olhar de desejo reaparece, foi quando percebi estarmos próximos demais.Olhei para seus lábios aveludados, em seguida para seus olhos com os cílios estupidamente grandes grudados com água. Ele parecia um maldito sonho.Nial aproximou-se lentamente dos meus lábios, borboletas fizeram festa assim que nossas bocas se tocaram em um beijo molhado cheio de desejo. Seus lábios eram tão macios e aveludados. Coloquei meus braços ao redor do seu pescoço e travei minhas pernas na cintura dele, sentindo seu membro rígido em contato com a minha cavidade. Arfei. A sensação de ter ele roçando seu pai em mim enquanto devorava meus lábios era como adentrar os céus.Ele caminhou comigo em seus braços até colidirmos com a borda da piscina, de frente para o mar. Ouvi a água caindo pelo penhasco, mas não me importei.Suas mãos foram de encontro com minha bunda, apertando.Gemi.— N-nial... — grunhi em meio ao beijo.Queria sentir seu contato pele a pele, sem qualquer peça de roupa para nos impedir. Relava seu membro ereto freneticamente.Seus lábios saíram dos meus e foram para meu pescoço, chupando, provavelmente deixando diversas marcas, para me lembra que aquela noite não foi apenas um sonho.Eu arfava em seus braços, pedindo aos céus que aquele belo homem dinamarquês me fodesse.Niel passava a ponta da língua em todo meu pescoço, me fazendo sentir ansiedade, desejava ardentemente que ele abocanhasse meus seios sem piedade.Sua mão desceu até meu seio direito, meu corpo parecia estar prestes a explodir em puro êxtase. Todos os toques dele pareciam intensos demais, o olhar, sua boca... Nial era um pecado.Sua mão apertava meu seio com vontade, apesar de eu ter seios fatos, ele conseguia contorná-los sem dificuldade.Ele voltou a beijar meus lábios, mas suas mãos foram para o fecho do meu sutiã, com habilidade desabotoou e o jogou para um canto qualquer. Nial desfez o beijo mais uma vez, eu quase gemi em insatisfação, mas sabia que o que viria a seguir era melhor. Ele olhou para os meus seios com a boca salivando, completamente hipnotizado. Ele me fazia sentir a mulher mais gostosa de toda Nova York.— Foda-se, você é muito gostosa. — Murmurou ele antes de abocanhar meu seio.Joguei minha cabeça para trás, gemendo seu nome.Ele passou seu braço ao redor da minha cintura e a mão livre foi para o meu pescoço, apertando com um pouco de força.Eu estava completamente entregue aquele homem, pedindo que não fosse um sonho erótico, que fosse real, que Nial realmente fosse me comer aqui, nessa piscina.Levei minhas mãos até a fivela do seu cinto, ele sorriu maliciosamente enquanto eu puxava seu cinto para fora da sua calça.Abaixei sua calça o suficiente para ver seu membro, apesar da água eu o vi completamente ereto, desejando me devorar.Travei novamente minhas pernas ao redor da cintura dele, o mesmo posicionou toda sua glória na entrada da minha vagina, olhou alguns instantes para mim com os olhos cheios de luxúria, como se estivesse pedindo minha confirmação, eu rebolei em seu colo como resposta. Então ele me penetrou rígido.Ambos gememos.Não demorou até ele estar socando em mim feito um louco.Segurei na borda da piscina, enquanto a outra mão estava agarrada no pescoço dele.Seu gemido rouco me deixava louca, ele olhava para mim como se já desejasse aquilo há mais tempo, e eu como se ele fosse o meu primeiro. Nunca alguém me penetrou com tanta vontade.Meu interior se contraia ao redor dele, quase explodindo em um clímax delicioso.Ele voltou a apertar meu pescoço, dessa vez com mais força, me deixando quase sem ar e socando em mim cada vez mais rápido, mas senti que ele não estava nenhum pouco perto de gozar.Der repente ele para e começa a me puxar para fora da piscina até uma espreguiçadeira. Nial olha para meu corpo com um desejo dolorido, eu olho para o dele, seu corpo atlético e seu membro, era rosado, como um picolé de morango, isso me deu água na boca. Eu queria chupar cada pedacinho dele. Me ajoelhei em frente a ele, ouvi sua respiração ressaltar. Segurei seu membro com a mão e o coloquei na boca, sugando. Nial jogou sua cabeça para trás, gemendo baixinho. Eu o sugava como se minha vida dependesse aquilo, sentindo seu corpo vibrar enquanto minha língua fazia festa em seu membro.Quando senti que estava prestes a chegar ao seu clímax, ele parou. Eu me levantei e ele virou de costas para e empurrou com delicadeza meu tronco para baixo, eu me apoiei na espreguiçadeira com a nádega exposta para cima.Olhei para trás, ele me observava boquiaberto, sorrindo maliciosamente em me ver completamente em suas mãos.Ele brincava com seu membro na minha entrada, massageando, acariciando, enfiando.Sua rigidez adentrava e saía do meu interior rapidamente.Abafei meus gemidos no acolchoado da espreguiçadeira, enquanto ele não controlava os dele.Nial levou seu dedo umedecido até meu clitóris, massageou o local enquanto ainda bombava dentro de mim.Senti o orgasmo se formar no meu interior, agarrei os braços da espreguiçadeira com a intensidade do que senti.Então explodi, Nial se desfez logo em seguida nas minhas costas, estremecendo com os lábios entreabertos. Nossas respirações estavam descompassadas, meu peito descia e subia abruptamente.Ele me ajudou a levantar e se jogou na espreguiçadeira com um sorriso estampado no rosto.Agora seria o momento que esse príncipe encantado viraria sapo, os homens sempre esquecem todas as coisas lindas que disseram antes de gozar.Fui atrás das minhas roupas, peguei meu vestido e vestir, meu sutiã e a calcinha estavam encharcados jogados ao redor da piscina.Nial olhou para mim, uma linha se formou entre suas pestanas aloiradas.— O que você tá fazendo? — Perguntou.— Bem, estou adiantando as coisas. — Pego minhas peças intimas do chão e olho para ele. — Vai me deixar ou eu pego um táxi?Ele sorrir.— Não pareceu ser tão ruim assim.Cruzo os braços buscando entender.— Lá em cima ainda tem cama, e posso te dar uma roupa seca. Duvido que tenha um táxi por aqui a essa hora. Quando amanhecer te levo até a sua casa — meus braços amolecem —, mas se preferir posso te deixar agora.Pisco algumas vezes.A maneira que ele me olhava fez um sentimento estranho brotar em mim. Nial parecia um príncipe com o membro de um devasso. Eu não queria correr o risco de ficar e sentir mais coisas além de tesão ao longo dessa noite. Ele era demais para mim.— Prefiro que me leve.Ele se levanta da espreguiçadeira, colocando seu membro para dentro da cueca. Não sei em que momento ele tirou sua roupa, mas agora restava apenas suas boxes pretas.— Fica, por favor.Segui Nial até o andar de cima, tudo estava vazio também.Ele abriu uma porta que dava acesso ao quarto com vista para o mar e uma cama king size, mesmo com apenas a cama dentro era maravilhoso.Olhei ao redor e fui para a cama, sentei apoiando as mãos para trás.— Por que você parece confusa? — Perguntou se aproximando de mim.— Porque estou. — Olho ao redor. — Caras como você, não dormem com garotas como eu.Ele suspira e caminha na minha direção, ficando de frente para mim, não pude evitar notar o volume na sua cueca. Ele passa a costa da sua mão no meu rosto suavemente, meus olhos se fecham por impulso, mas se abrem quando ele aperta minha mandíbula com delicadeza, erguendo meu queixo na sua direção.— Caras como eu, sonham em foder garotas como você todos os dias. — Ele morde o lábio inferior. — Preciso provar uma coisa duas vezes para ter certeza que gostei, não é? Vou tornar essa a melhor noite da sua vida, pode apostar.Engoli a seco.Nial se curvou a minha altura e me beijou,
Terminamos o banho, voltamos para o quarto, visto a camisa que Nial me deu e me jogo na cama, ele faz o mesmo em seguida, mas me puxa para seus braços.A ponta de seu dedo roça meu braço com carinho, parecíamos um casal, talvez as pessoas costumam fazer isso, porém todos os caras com quem transei iam embora após gozar, então ninguém poderia me julgar por estar tão desconfiada.— Sinto que pulamos uma cinco etapas.— Etapas?— Você sabe, encontros, primeira transa, apelidos, tomar banho e dormir juntos... — Digo.— A vida é muito inconstante, você sabe.Pisco algumas vezes.Eu não podia me dar ao luxo de me apaixonar, Nial era muito mais do que pedi, mas também poderia ser doloroso, assim como André foi e todos os outros antes dele.Viro para o lado oposto.— Boa noite, Nial.— Boa noite, Cass.Demorei para dormir, na minha cabeça ainda passava cenas dessa noite, talvez eu nunca mais esqueceria.No outro dia, acordei com os primeiros raios de sol, deveria ser cedo.Olhei para a varanda
Respirei fundo, estralei os dedos e encarei a tela do computador, o aplicativo Word estava aberto há horas, esperando que qualquer palavra fosse digitada, mas nem me espremendo conseguiria sair algo bom.Passei as mãos no rosto.Tento recordar do que pensei quando escrevi aquele primeiro artigo, lembro de estar com os olhos cheios de lágrimas e o peito em ódio puro, odiando minha irmã mais que qualquer outra pessoa no universo.Ódio era o melhor combustível, mas tudo o que eu sentia eram as borboletas no meu estômago, o calafrio na espinha e as mãos do Nial em mim.Massageio minhas têmporas com um pouco de força.Já passou dois dias, porém a minha memória parecia mais vivida que nunca.Olhei para o computador novamente, o ponto de início piscando, implorando para eu escrever algo.Fecho o notebook com força, apertando meu pescoço.— Quer comer pizza hoje? — Aysha invade meu quarto. — Ficou o dia inteiro aí?Assenti batendo a cabeça na mesa.Aysha senta na minha perna, agarro sua cintu
Voltei para casa segurando a foto, de vez enquanto olhava, mas tentei não parecer tão melosa ao lado da Aysha. Fora a foto, não encontramos mais nada.Chegando em casa fui para meu quarto, coloquei a foto dele apoiada em porta canetas e abri o computador. Passei a madrugada escrevendo um texto sobre paixões platônicas, pessoas passageiras que conseguem ser intensas e marcar alguém em tão pouco tempo. Reli aquele artigo mais de dez vezes, me certificando se estava da maneira exata que queria, se consegui transpassar todos os meus sentimentos para o papel. Estava ótimo. Na manhã seguinte me arrumei, tomei um banho de lavar a alma, coloquei uma roupa bonita para tentar recuperar meu emprego. Aysha fez um café reforçado, me senti confiante.Servi um pouco de cereal com leite em uma tigela e li mais uma vez o artigo.— Está bom, Cassie. — Aysha afirma.— Não precisa só estar bom, precisar ser impecável. — Vejo um erro ortográfico e corrijo.Aysha suspira e vai olhar o bacon da frigideira.
Guardei algumas camisas, calças, calcinhas na mala, faltava apenas as meias que estavam na máquina e meu computador. Aysha observava me movimentando pelo quarto atrás do que faltava, a primeira coisa que ela disse após eu dizer que iria viajar para Nashville foi: "vadia, você está louca?", ela sabia de tudo que aconteceu antes de nós conhecemos na universidade; odiava minha irmã sem nem conhecê-la, não a julgava por isso.— Acha que deveria levar? — Coloco o óculos de grau no rosto, a vejo fazer careta. — Não consigo ler nada sem eles.— Acho que você não deveria ir.Olho para ela pelo rabo do olho.— Sério mesmo, quer ver sua irmã perfeita se gabando da vida perfeita e do futuro marido perfeito dela? — Ela se senta na cama largando a revista.— Sei como lidar com egocentrismo da minha irmã, afinal trabalho para a Miranda. — Observo o óculos fundo de garrafa, definitivamente não. Coloco de volta na mesa de cabeceira.Pego alguns livros jogando na mala também, olho para Aysha, com as m
O silêncio se estabeleceu na sala, todos olhavam para mim sem entender o que estava acontecendo ali. Eu olhava fixo para ele, pergunta-lhe o que diabos era aquilo, talvez ele não fosse o noivo da minha irmã, mas o que estaria fazendo aqui? Me procurando que não seria. Nial, o cara com quem transei e tive uma paixão platônica estava em carne e osso a minha frente, com os olhos azuis disparados e a boca semiaberta, tão surpreso quanto eu.— Vocês se conhecem? — Amanda perguntou olhando para mim e depois para ele.Ele franziu os lábios, se acovardando o suficiente para me deixar explicar sozinha. Minha boca secou, porém a medida que o silêncio aumentava mais estranha a situação ficava.— N-não, óbvio que não. — Bato a mão na testa — você falou tanto sobre ele...— Ah, é verdade. — Amanda sorrir. — Bem, mas apresentando vocês formalmente, querido, essa é minha irmã Cassandra.Por sorte ela não ouviu ele falar meu nome, acho que somente eu vi seus lábios pronunciarem. Amanda o puxou. Vendo
Olhei para Nial esperando pela minha resposta tanto quanto ela, mas ele parecia tão desesperado quanto eu. Se eu dissesse não seria estranho, Amanda iria fazer um interrogatório do porquê odeio seu noivo, e ela odiava ser odiada.Dou de ombros.— Claro.Saí em disparada para fora, assim que passei pelo portão comecei a correr, mesmo ouvindo ele batendo a porta de casa atrás de mim.Aumentei a velocidade quando percebi que ele estava mais próximo de mim, mesmo com minhas canelas ardendo, fazia anos que eu não corria.— Cass! — Gritou ele atrás de mim. — Podemos conversar?Continuei correndo. Saímos do condomínio, agora era apenas uma longa rua com poucos carros passando a quilômetros de nós.— Caramba, poderia me escutar?Meu peito ardia em raiva, pura e genuína, mas eu continuava a correr como se minha vida dependesse daquilo.Ele fez eu me apaixonar por aquela noite, me fez acreditar que eu era especial, quando na verdade ele iria se casar daqui há poucos dias com a minha irmã. Nial
Passei o resto do dia folheando revistas teen da minha adolescência, enquanto no pé ainda descansava numa bolsa térmica.Olhando ao redor eu era uma bela nerd, quem usava meias com sapatilha? A Cassie, ou melhor, Cassandra do passado adorava, provavelmente ela estaria triste por foder com o namorado da irmã, em contra ponto me sinto vingada, mas ela não era assim.Coloco a revista no meu colo suspirando, toda essa situação me deixou esgotada. Queria contar a Amanda tudo, mas ao mesmo tempo me sentia tão culpada por ainda ter meus sentimentos envolvidos nisso, vê-lo casar com minha irmã doeria de qualquer forma.Duas batidas na porta me tiram do meu devaneio, era o minha mãe. — Acha que consegue descer para o jantar? Tem alguém querendo vê-la no andar de baixo. — Anunciou em um tom confortável.— Quem?Ela sorrir e permanece calada.— Certo, minha curiosidade consegue ser maior que minha dor. — Digo tentando me levantar.Minha mãe me ajudou a levantar da cama e descer as escadas, mas