Capítulo 30

Meu pai me levou de volta para casa com meu avô, ficamos em silêncio o percusso inteiro. Ele não sabia o que dizer e eu queria me afundar no banco do carona. Assim que chegamos fui direto para o banheiro, tirei o vestido sujo de lama e debaixo do chuveiro pude chorar todas as lágrimas entaladas que se misturaram com a água e em dado momento eu já não sabia o que era o que. Estava magoada, machucada, porém leve.

Eu não sabia o que aconteceria agora, mas queria ir embora dali imediatamente. Saí do banho e vesti roupas confortáveis, terminei de arrumar minhas malas e peguei minha bolsa. Eu dormiria em um hotel, mas não ficaria ali. Chamei um táxi por aplicativo.

Ouço duas batidas na porta do quarto, e aberta, então avistei meu avô.

— Vai mesmo embora hoje?

— Não acho que deveria ficar.

Ele vem até mim e senta na borda da cama ao meu lado.

— Você gosta mesmo dele?

Solto um suspiro.

— Mais do que deveria.

— Eu vi algo entre vocês, mas pensei que fosse coisa da minha cabeça.

— É, ta
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