Capítulo 05

Segui Nial até o andar de cima, tudo estava vazio também.

Ele abriu uma porta que dava acesso ao quarto com vista para o mar e uma cama king size, mesmo com apenas a cama dentro era maravilhoso.

Olhei ao redor e fui para a cama, sentei apoiando as mãos para trás.

— Por que você parece confusa? — Perguntou se aproximando de mim.

— Porque estou. — Olho ao redor. — Caras como você, não dormem com garotas como eu.

Ele suspira e caminha na minha direção, ficando de frente para mim, não pude evitar notar o volume na sua cueca. Ele passa a costa da sua mão no meu rosto suavemente, meus olhos se fecham por impulso, mas se abrem quando ele aperta minha mandíbula com delicadeza, erguendo meu queixo na sua direção.

— Caras como eu, sonham em foder garotas como você todos os dias. — Ele morde o lábio inferior. — Preciso provar uma coisa duas vezes para ter certeza que gostei, não é? Vou tornar essa a melhor noite da sua vida, pode apostar.

Engoli a seco.

Nial se curvou a minha altura e me beijou, sua boca ainda tinha um gosto maravilhoso de álcool e menta, em instantes já estava preparada para ser tomada por ele outra vez.

A mão dele trazia meus lábios para os seus segurando meu queixo, meu peito ardia em um conjunto de emoções.

Não podia me apaixonar por ele, não tinha esse direito, mas não podia negar que meu coração batia forte agora e meu interior implorava para te-lo novamente.

Minha mão sumiu até seu membro, completamente duro, marcado na cueca. Ele ficou surpreso com a minha sede ao pote, mas já estava sonhando há tempos em tê-lo na minha boca novamente.

Apenas abaixei a cueca olhando em seus olhos, seu membro saltou para fora. Nial parecia sentir minha boca antecipadamente, pois já arfava.

Passei minha língua por toda a base, ele fechou os olhos respirando fundo. Queria provocá-lo.

Fiz movimentos com a ponta da língua próximo à glande, sua rigidez era perfeita, na medida certa para o seu tamanho.

— Não me provoque, Cass...

Coloquei tudo na boca de uma vez.

Nial gemeu.

Ele junta meus cabelos em um rabo de cavalo puxando de vagar na minha cabeça, pedindo para eu ir mais fundo. Fodendo minha boca.

O senti latejar, desejava sentir seu sabor, então ele puxou para fora.

— Minha vez.

Meu corpo vibrou.

Nial me empurrou para a cama, ficou de joelhos entre as minhas pernas e olhou para mim, ele subiu a barra do vestido a altura da minha barriga — por estar sem calcinha facilitava as coisas. Observou minha intimida com os lábios semiabertos, intercalando os olhares entre meu rosto.

Nial abocanhou minha intimidade.

Não contive o gritinho.

Sua língua era voraz, firme e hábil.

Segurava firme nos lençóis enquanto sua boca me sugava.

Aquela noite ficaria marcada na minha memória.

Meu corpo já tremia, sentia um novo orgasmo se formando no meu ventre.

Seu dedo ganhou espaço dentro de mim, enquanto sua língua massageava meu clitóris, dois dedos buscavam meu ponto G.

Eu rebolava na sua cara, sem vergonha alguma, implorando por mais.

Nial parou olhando para mim como se eu fosse um pedaço de carne.

— Você não vai gozar na minha boca — murmurou com a voz rouca —, vai gozar no meu membro.

Meus lábios abriram sozinhos.

Ele me puxou para mais perto, inclinou-se para cima de mim e me penetrou voraz.

As mãos dele foram para o meu rosto, me obrigado a encará-lo, queria me ver gemer, gritar, espernear em seus braços.

Ele me beijou intensamente enquanto movimentava o quadril, nossas línguas duelavam na boca do outro.

Não demorou a chegar no orgasmo, muito menos eu.

Meu corpo tremia embaixo do dele, Nial respirava fundo em cima de mim.

Olhei para o teto, buscando não me apegar aquela cena. Olhei para seus cabelos aloirados, cortados baixinho, que merda ele queria fazer comigo?

O mesmo se levantou com dificuldade, tirei meu vestido sujo e o coloquei em um canto qualquer.

Nial procurou algo na caixa que havia lá e me entregou uma camisa, porém antes que eu vestisse, ele me puxou para o banheiro.

Cobri meus seios enquanto o mesmo acabava de tirar suas roupas, em seguida ele entrou no box completamente nu e ligou o chuveiro.

Continuei parada, me perguntando se era uma boa ideia toda aquela proximidade após um momento tão íntimo.

Nial fechou os olhos, aproveitando aquela água quentinha vinda de dois chuveiros quadrados um de cada lado. Então abriu os olhos e olhou para mim.

— Você não vem?

Antes que eu dissesse algo, ele me puxou para debaixo dos chuveiros, a água quente relaxou meus músculos. Nial pingou algumas gotas de sabonete na sua mão e começou a ensaboar minhas costas, levei um pequeno susto, mas depois acostumei.

— Por que está fazendo isso, Nial?

— Sua costa está só gozo.

Eu sorrio baixinho.

— Você sabe do que estou falando.

Ele rir.

— Você é muito desconfiada.

— Todos dizem isso, mas você não respondeu minha pergunta.

— Eu quero que se caso nunca mais nos vermos você vai sempre ter uma boa lembrança de mim. — Percebo algo estranho em seu tom de voz. — Sabe, eu não costumo fazer isso.

— É mesmo?

— Estou sendo sincero, Cassie.

— Digamos que realmente esteja, o que você está sentindo agora?

Ele empurra meus cabelos para frente e massageia meus ombros.

— Algo que eu não deveria sentir.

Viro de frente para ele, Nial estava com uma expressão tão séria que eu cheguei a acreditar que aquilo era realmente verdade. Ele dá alguns passos para frente, acabando com a pouca distância entre nós. Estávamos tão próximos que eu pude sentir seu peitoral tocar o bico dos meus seios.

Suas mãos desenham o contorno do meu rosto, eu olho para ele completamente perdida.

— Você não deveria...

Ele me beija, mas desta vez apenas encostando nossos lábios, em seguida para o beijo e encosta nossas testas.

— Prometa que vai lembrar disto.

Eu assenti fracamente, com o coração batendo acelerado.

Sua mão desce até minhas nádegas, massageando; em instantes eu já empinava meu rabo na sua direção.

— Merda, não posso ficar duro de novo, temos que dormir.

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