Segui Nial até o andar de cima, tudo estava vazio também.
Ele abriu uma porta que dava acesso ao quarto com vista para o mar e uma cama king size, mesmo com apenas a cama dentro era maravilhoso.Olhei ao redor e fui para a cama, sentei apoiando as mãos para trás.— Por que você parece confusa? — Perguntou se aproximando de mim.— Porque estou. — Olho ao redor. — Caras como você, não dormem com garotas como eu.Ele suspira e caminha na minha direção, ficando de frente para mim, não pude evitar notar o volume na sua cueca. Ele passa a costa da sua mão no meu rosto suavemente, meus olhos se fecham por impulso, mas se abrem quando ele aperta minha mandíbula com delicadeza, erguendo meu queixo na sua direção.— Caras como eu, sonham em foder garotas como você todos os dias. — Ele morde o lábio inferior. — Preciso provar uma coisa duas vezes para ter certeza que gostei, não é? Vou tornar essa a melhor noite da sua vida, pode apostar.Engoli a seco.Nial se curvou a minha altura e me beijou, sua boca ainda tinha um gosto maravilhoso de álcool e menta, em instantes já estava preparada para ser tomada por ele outra vez.A mão dele trazia meus lábios para os seus segurando meu queixo, meu peito ardia em um conjunto de emoções.Não podia me apaixonar por ele, não tinha esse direito, mas não podia negar que meu coração batia forte agora e meu interior implorava para te-lo novamente.Minha mão sumiu até seu membro, completamente duro, marcado na cueca. Ele ficou surpreso com a minha sede ao pote, mas já estava sonhando há tempos em tê-lo na minha boca novamente.Apenas abaixei a cueca olhando em seus olhos, seu membro saltou para fora. Nial parecia sentir minha boca antecipadamente, pois já arfava.Passei minha língua por toda a base, ele fechou os olhos respirando fundo. Queria provocá-lo.Fiz movimentos com a ponta da língua próximo à glande, sua rigidez era perfeita, na medida certa para o seu tamanho.— Não me provoque, Cass...Coloquei tudo na boca de uma vez.Nial gemeu.Ele junta meus cabelos em um rabo de cavalo puxando de vagar na minha cabeça, pedindo para eu ir mais fundo. Fodendo minha boca.O senti latejar, desejava sentir seu sabor, então ele puxou para fora.— Minha vez.Meu corpo vibrou.Nial me empurrou para a cama, ficou de joelhos entre as minhas pernas e olhou para mim, ele subiu a barra do vestido a altura da minha barriga — por estar sem calcinha facilitava as coisas. Observou minha intimida com os lábios semiabertos, intercalando os olhares entre meu rosto.Nial abocanhou minha intimidade.Não contive o gritinho.Sua língua era voraz, firme e hábil.Segurava firme nos lençóis enquanto sua boca me sugava.Aquela noite ficaria marcada na minha memória.Meu corpo já tremia, sentia um novo orgasmo se formando no meu ventre.Seu dedo ganhou espaço dentro de mim, enquanto sua língua massageava meu clitóris, dois dedos buscavam meu ponto G.Eu rebolava na sua cara, sem vergonha alguma, implorando por mais.Nial parou olhando para mim como se eu fosse um pedaço de carne.— Você não vai gozar na minha boca — murmurou com a voz rouca —, vai gozar no meu membro.Meus lábios abriram sozinhos.Ele me puxou para mais perto, inclinou-se para cima de mim e me penetrou voraz.As mãos dele foram para o meu rosto, me obrigado a encará-lo, queria me ver gemer, gritar, espernear em seus braços.Ele me beijou intensamente enquanto movimentava o quadril, nossas línguas duelavam na boca do outro.Não demorou a chegar no orgasmo, muito menos eu.Meu corpo tremia embaixo do dele, Nial respirava fundo em cima de mim.Olhei para o teto, buscando não me apegar aquela cena. Olhei para seus cabelos aloirados, cortados baixinho, que merda ele queria fazer comigo?O mesmo se levantou com dificuldade, tirei meu vestido sujo e o coloquei em um canto qualquer.Nial procurou algo na caixa que havia lá e me entregou uma camisa, porém antes que eu vestisse, ele me puxou para o banheiro.Cobri meus seios enquanto o mesmo acabava de tirar suas roupas, em seguida ele entrou no box completamente nu e ligou o chuveiro.Continuei parada, me perguntando se era uma boa ideia toda aquela proximidade após um momento tão íntimo.Nial fechou os olhos, aproveitando aquela água quentinha vinda de dois chuveiros quadrados um de cada lado. Então abriu os olhos e olhou para mim.— Você não vem?Antes que eu dissesse algo, ele me puxou para debaixo dos chuveiros, a água quente relaxou meus músculos. Nial pingou algumas gotas de sabonete na sua mão e começou a ensaboar minhas costas, levei um pequeno susto, mas depois acostumei.— Por que está fazendo isso, Nial?— Sua costa está só gozo.Eu sorrio baixinho.— Você sabe do que estou falando.Ele rir.— Você é muito desconfiada.— Todos dizem isso, mas você não respondeu minha pergunta.— Eu quero que se caso nunca mais nos vermos você vai sempre ter uma boa lembrança de mim. — Percebo algo estranho em seu tom de voz. — Sabe, eu não costumo fazer isso.— É mesmo?— Estou sendo sincero, Cassie.— Digamos que realmente esteja, o que você está sentindo agora?Ele empurra meus cabelos para frente e massageia meus ombros.— Algo que eu não deveria sentir.Viro de frente para ele, Nial estava com uma expressão tão séria que eu cheguei a acreditar que aquilo era realmente verdade. Ele dá alguns passos para frente, acabando com a pouca distância entre nós. Estávamos tão próximos que eu pude sentir seu peitoral tocar o bico dos meus seios.Suas mãos desenham o contorno do meu rosto, eu olho para ele completamente perdida.— Você não deveria...Ele me beija, mas desta vez apenas encostando nossos lábios, em seguida para o beijo e encosta nossas testas.— Prometa que vai lembrar disto.Eu assenti fracamente, com o coração batendo acelerado.Sua mão desce até minhas nádegas, massageando; em instantes eu já empinava meu rabo na sua direção.— Merda, não posso ficar duro de novo, temos que dormir.Terminamos o banho, voltamos para o quarto, visto a camisa que Nial me deu e me jogo na cama, ele faz o mesmo em seguida, mas me puxa para seus braços.A ponta de seu dedo roça meu braço com carinho, parecíamos um casal, talvez as pessoas costumam fazer isso, porém todos os caras com quem transei iam embora após gozar, então ninguém poderia me julgar por estar tão desconfiada.— Sinto que pulamos uma cinco etapas.— Etapas?— Você sabe, encontros, primeira transa, apelidos, tomar banho e dormir juntos... — Digo.— A vida é muito inconstante, você sabe.Pisco algumas vezes.Eu não podia me dar ao luxo de me apaixonar, Nial era muito mais do que pedi, mas também poderia ser doloroso, assim como André foi e todos os outros antes dele.Viro para o lado oposto.— Boa noite, Nial.— Boa noite, Cass.Demorei para dormir, na minha cabeça ainda passava cenas dessa noite, talvez eu nunca mais esqueceria.No outro dia, acordei com os primeiros raios de sol, deveria ser cedo.Olhei para a varanda
Respirei fundo, estralei os dedos e encarei a tela do computador, o aplicativo Word estava aberto há horas, esperando que qualquer palavra fosse digitada, mas nem me espremendo conseguiria sair algo bom.Passei as mãos no rosto.Tento recordar do que pensei quando escrevi aquele primeiro artigo, lembro de estar com os olhos cheios de lágrimas e o peito em ódio puro, odiando minha irmã mais que qualquer outra pessoa no universo.Ódio era o melhor combustível, mas tudo o que eu sentia eram as borboletas no meu estômago, o calafrio na espinha e as mãos do Nial em mim.Massageio minhas têmporas com um pouco de força.Já passou dois dias, porém a minha memória parecia mais vivida que nunca.Olhei para o computador novamente, o ponto de início piscando, implorando para eu escrever algo.Fecho o notebook com força, apertando meu pescoço.— Quer comer pizza hoje? — Aysha invade meu quarto. — Ficou o dia inteiro aí?Assenti batendo a cabeça na mesa.Aysha senta na minha perna, agarro sua cintu
Voltei para casa segurando a foto, de vez enquanto olhava, mas tentei não parecer tão melosa ao lado da Aysha. Fora a foto, não encontramos mais nada.Chegando em casa fui para meu quarto, coloquei a foto dele apoiada em porta canetas e abri o computador. Passei a madrugada escrevendo um texto sobre paixões platônicas, pessoas passageiras que conseguem ser intensas e marcar alguém em tão pouco tempo. Reli aquele artigo mais de dez vezes, me certificando se estava da maneira exata que queria, se consegui transpassar todos os meus sentimentos para o papel. Estava ótimo. Na manhã seguinte me arrumei, tomei um banho de lavar a alma, coloquei uma roupa bonita para tentar recuperar meu emprego. Aysha fez um café reforçado, me senti confiante.Servi um pouco de cereal com leite em uma tigela e li mais uma vez o artigo.— Está bom, Cassie. — Aysha afirma.— Não precisa só estar bom, precisar ser impecável. — Vejo um erro ortográfico e corrijo.Aysha suspira e vai olhar o bacon da frigideira.
Guardei algumas camisas, calças, calcinhas na mala, faltava apenas as meias que estavam na máquina e meu computador. Aysha observava me movimentando pelo quarto atrás do que faltava, a primeira coisa que ela disse após eu dizer que iria viajar para Nashville foi: "vadia, você está louca?", ela sabia de tudo que aconteceu antes de nós conhecemos na universidade; odiava minha irmã sem nem conhecê-la, não a julgava por isso.— Acha que deveria levar? — Coloco o óculos de grau no rosto, a vejo fazer careta. — Não consigo ler nada sem eles.— Acho que você não deveria ir.Olho para ela pelo rabo do olho.— Sério mesmo, quer ver sua irmã perfeita se gabando da vida perfeita e do futuro marido perfeito dela? — Ela se senta na cama largando a revista.— Sei como lidar com egocentrismo da minha irmã, afinal trabalho para a Miranda. — Observo o óculos fundo de garrafa, definitivamente não. Coloco de volta na mesa de cabeceira.Pego alguns livros jogando na mala também, olho para Aysha, com as m
O silêncio se estabeleceu na sala, todos olhavam para mim sem entender o que estava acontecendo ali. Eu olhava fixo para ele, pergunta-lhe o que diabos era aquilo, talvez ele não fosse o noivo da minha irmã, mas o que estaria fazendo aqui? Me procurando que não seria. Nial, o cara com quem transei e tive uma paixão platônica estava em carne e osso a minha frente, com os olhos azuis disparados e a boca semiaberta, tão surpreso quanto eu.— Vocês se conhecem? — Amanda perguntou olhando para mim e depois para ele.Ele franziu os lábios, se acovardando o suficiente para me deixar explicar sozinha. Minha boca secou, porém a medida que o silêncio aumentava mais estranha a situação ficava.— N-não, óbvio que não. — Bato a mão na testa — você falou tanto sobre ele...— Ah, é verdade. — Amanda sorrir. — Bem, mas apresentando vocês formalmente, querido, essa é minha irmã Cassandra.Por sorte ela não ouviu ele falar meu nome, acho que somente eu vi seus lábios pronunciarem. Amanda o puxou. Vendo
Olhei para Nial esperando pela minha resposta tanto quanto ela, mas ele parecia tão desesperado quanto eu. Se eu dissesse não seria estranho, Amanda iria fazer um interrogatório do porquê odeio seu noivo, e ela odiava ser odiada.Dou de ombros.— Claro.Saí em disparada para fora, assim que passei pelo portão comecei a correr, mesmo ouvindo ele batendo a porta de casa atrás de mim.Aumentei a velocidade quando percebi que ele estava mais próximo de mim, mesmo com minhas canelas ardendo, fazia anos que eu não corria.— Cass! — Gritou ele atrás de mim. — Podemos conversar?Continuei correndo. Saímos do condomínio, agora era apenas uma longa rua com poucos carros passando a quilômetros de nós.— Caramba, poderia me escutar?Meu peito ardia em raiva, pura e genuína, mas eu continuava a correr como se minha vida dependesse daquilo.Ele fez eu me apaixonar por aquela noite, me fez acreditar que eu era especial, quando na verdade ele iria se casar daqui há poucos dias com a minha irmã. Nial
Passei o resto do dia folheando revistas teen da minha adolescência, enquanto no pé ainda descansava numa bolsa térmica.Olhando ao redor eu era uma bela nerd, quem usava meias com sapatilha? A Cassie, ou melhor, Cassandra do passado adorava, provavelmente ela estaria triste por foder com o namorado da irmã, em contra ponto me sinto vingada, mas ela não era assim.Coloco a revista no meu colo suspirando, toda essa situação me deixou esgotada. Queria contar a Amanda tudo, mas ao mesmo tempo me sentia tão culpada por ainda ter meus sentimentos envolvidos nisso, vê-lo casar com minha irmã doeria de qualquer forma.Duas batidas na porta me tiram do meu devaneio, era o minha mãe. — Acha que consegue descer para o jantar? Tem alguém querendo vê-la no andar de baixo. — Anunciou em um tom confortável.— Quem?Ela sorrir e permanece calada.— Certo, minha curiosidade consegue ser maior que minha dor. — Digo tentando me levantar.Minha mãe me ajudou a levantar da cama e descer as escadas, mas
Amanda me acordou no dia seguinte cutucando meu braço, esqueci de como ela era irritante. Puxei o lençol para cima da cabeça, mas não adiantou, pois, ela simplesmente o arrancou de mim.— Vamos, não volte a dormir, Cassie!Reviro os olhos.— Me deixe aproveitar minhas férias.— Vai aproveitar seguindo seus deveres de madrinha, agora levante se não vou jogar um balde de água em você.— Estou com o tornozelo machucado, esqueceu?Ela olha para mim desconfiada.— Você não quebrou o pé, já está melhor. Vamos logo! — Foi embora em seguida.Olhei para o teto bufando, por esses motivos que eu tinha minha própria casa.Peguei meu celular para checar as mensagens, no meu e-mail tinha uma da Miranda, quase derrubei o celular no chão. Abri o e-mail e dizia: "Olá, Cassandra. Soube que realmente viajou para buscar inspiração, fico feliz que esteja seguindo meu conselho e espero que faça o que pedi com maestria. Sei que consegue, Miranda".Miranda havia mesmo me mandado mensagem, ela realmente esper