Relações Perigosas

Relações PerigosasPT

Romance
Marco Barbieri  Em andamento
goodnovel16goodnovel
Avaliações insuficientes
45Capítulos
2.3Kleituras
Ler
Adicionado
Resumo
Índice

Sinopse

Rebecca Chase tem apenas um ideal: descobrir o paradeiro de sua mãe desaparecida. Porém, em busca de pistas, acaba encontrando mais problemas do que respostas. Sozinha num país onde se sente uma forasteira, envolve-se no mundo do crime após adquirir uma dívida com um influente malfeitor. Uma esperança surge quando ela recebe uma última missão, que, sem que ela se dê conta, acaba colocando-a em rota de colisão com Dominic Heiler, o CEO da companhia farmacêutica mais importante dos Estados Unidos. O belo empresário, dividido entre o trabalho e a vida de celebridade, prepara-se para grandes mudanças: a Heiler Corporation lançará uma nova e revolucionária droga no mercado, cuja fórmula é desejada tanto pela concorrência quanto pelo submundo do tráfico. Depois que seus planos dão errado, Rebecca precisa improvisar, e o que era para ser apenas uma situação de vítima e bandido se transforma numa relação que mudará os dois mundos para sempre. Como conseguirá Rebecca ocultar um universo de mentiras e alcançar seu objetivo sem se deixar apaixonar por aquele que deveria ser o alvo de sua trama criminosa?

Ler mais

Último capítulo

Também vai gostar

Livros interesantes do mesmo período

Comentários Deixe sua avaliação no aplicativo
Não há comentários
45 chapters
Aviso de Gatilho
Apesar de não se tratar de um romance do tipo dark, este livro aborda assuntos sensíveis, desde crimes, uso de drogas e violência física, até relacionamentos abusivos e tóxicos. Tais temas podem gerar desconforto em determinados leitores, portanto aconselho a leitura com cautela e mente aberta.Caso vivencie ou conheça quem esteja passando por problemas parecidos com os aqui descritos, não pense duas vezes antes de entrar em contato com a autoridade ou pessoa capacitada para lidar com a situação.Proteja-se e proteja os seus, juntos faremos do mundo um lugar melhor.Com todo amor e carinho,Desejando que estejam bem,Carla Santi.
Ler mais
Prólogo + Capítulo 1
*******Prólogo*******“Não conseguia parar de pensar em como devia ser o cotidiano dele. Sabia que isso se dava porque ele exalava poder e notoriedade feito feromônio, e porque o gosto dela por filmes românticos da década de noventa lhe despertavam fascínio por ternos de caimento perfeito e ares de mistério a ser investigado. Heiler possuía aquele fator peculiar, que deixava os outros se perguntando ‘como será que é ser esse cara?’.” *******Capítulo 1*******Ocorreu-lhe que conseguiria amá-lo para sempre, reconhecia em si grande tolerância a dor. O que não suportaria, no entanto, seria conviver para sempre com uma decisão tão burra.— Rebecca Chase, pelo amor de Deus! — Ash urgiu, impaciente.Ela respirou fundo e bloqu
Ler mais
Capítulo 2
Della Dinastia era uma pequena joalheria de família, frequentada por arrivistas sociais e esposas troféus. Um par de irmãos ambiciosos pertenciam à segunda geração de responsáveis por conduzir o negócio, e eram tão bons vendedores quanto poderiam ser garimpeiros. Investiam pesado em publicidade e na ascensão do nome da loja nas mídias sociais, porém não tanto em segurança ou na originalidade das peças. Se fossem mais cuidadosos, não permaneceriam abertos após o horário de funcionamento dos pequenos prédios de escritórios ao redor, e certamente já teriam mudado de endereço — daquela rua afastada do centro para, quem sabe, um shopping center. Negociavam com a elegância pobre de quem quebrava pedras em busca de pepitas, mas as obtinham, afinal; eram mais talentosos fazendo dinheiro do que colares de pérolas ou an&ea
Ler mais
Capítulo 3
O antiquário se chamava The GoldFather. Rebecca nunca soube se se tratava apenas de um trocadilho com o título de um dos filmes favoritos de seu corretor de contratos (algo do que não duvidava, considerando que o ego de Richard “Dick” Push só não era maior do que seu talento para cafonices) ou se o objetivo era justamente atrair o mínimo de consumidores para sua lojinha de fachada brega, estampada com um adesivo gigante que ilustrava um peixinho dourado em posição de mafioso, numa caricatura malfeita de Marlon Brando — o letreiro numa fonte dura, laranja e sem serifa.Situava-se num dos bairros mais pobres da cidade e era cercado por igrejas, fábricas e estacionamentos. Durante o caminho até ali, Rebecca trocara apenas algumas poucas palavras com os demais.O portão de arame já esperava aberto; Timber contornou o antiquário pelo gramado descuidado e estacionou n
Ler mais
Capítulo 4
Ashton Smith tinha algo que Rebecca nunca encontrara em nenhum outro homem. Não era apenas físico. Era a maneira que ele a envolvia em seus braços fortes e fazia com que se sentisse segura, como se nada no mundo pudesse atingi-la, como se os momentos em seu abraço fossem os únicos lapsos de realidade em meio a um duradouro pesadelo.Agora que a chuva parara, Rebecca descansava sentada no gramado molhado, com a testa apoiada na cerca de arame. Precisava respirar, ficar sozinha… Às vezes era como se a mera presença dos demais interferisse na sua capacidade de processar as coisas.A vista não era nada bonita. Árvores ressequidas em canteiros cheios de ervas-daninhas, cães de rua. Podia ver o estacionamento a céu aberto, logo antes de um ferro-velho e um pedaço do muro de um antigo cemitério. Aquele buraco para o inferno não permitia nem que Rebecca glamourizasse seus m
Ler mais
Capítulo 5
Os Heiler podiam ser rastreados até o início do século XVIII, uma humilde família de botânicos que se mudara para os Estados Unidos na segunda onda histórica de emigrantes da Alemanha. Haviam vendido seu trabalho a fim de pagar pela viagem no Atlântico, e, junto com fazendeiros e operários, estabeleceram-se, num primeiro momento, numa colônia na Pensilvânia, em busca das terras oferecidas aos europeus. As linhagens se ramificaram num bem-sucedido esforço por subsistência; ainda que sem muita experiência no cultivo da terra, as mulheres se tornaram responsáveis por manter o legado dos Heiler vivo, dedicando-se ao plantio de ervas medicinais e à obtenção de minério; enquanto isso, os homens se beneficiaram do industrialismo americano, investindo no patrimônio e expandindo seu negócio.Embora muitas famílias tivessem deixado de exercer a pro
Ler mais
Capítulo 6
Três horas se passaram. Stain deu uma bexiga mal assoprada para uma criança e, quando ela reclamou que queria um crocodilo, respondeu:— Finja que é uma cobra. Não faz diferença. — Todos já estavam exaustos. Quando Rebecca começava a imaginar que teriam mesmo que recorrer ao plano B, o comparsa exclamou: — Ali está ele!— Onde?— À sua direita, Becca, perto da entrada.Rebecca viu, então, o homem que procuravam. Usava um terno verde-besouro, apertado naquele corpo baixo e fino, com uma gravata azul-escuro. Cabelos curtos, pele escura e pasta de couro na mão. Parecia estar vindo direto do trabalho, talvez tivesse trocado o paletó no caminho para não parecer formal demais. Seu nome era David Wright e, segundo o contratante, possuía em seu telefone particular dados referentes à fórmula.— Ótimo. Agor
Ler mais
Capítulo 7
A expressão de desapontamento no rosto de Dick fez com que a culpa e o medo dentro de Rebecca se transformassem mais uma vez em raiva. Sacodiu a cabeça, com o polegar e o indicador em pinça na ponte do nariz, estalando a língua. O trio não apenas fracassara, como também se humilhara. Ele certamente não lhes daria outra chance como aquela, e isso significava que estavam de volta ao posto de ladrões de galinha.Foi Stain quem ajudou Rebecca a cuidar dos ferimentos, tinha um toque delicado. Disse que sentia muito, que ela havia feito o melhor possível e que era ele quem não conseguira contribuir em nada. Ela não respondeu; sentia que, caso abrisse a boca para consolá-lo ou pedir desculpas, acabaria lembrando-o de que ela estivera com a fórmula. Pelo que imaginava, no calor do momento, a corrente devia ter se agarrado a algum arbusto do jardim e se arrebentado em seu pescoço enquanto
Ler mais
Capítulo 8
Ao descer do táxi no dia seguinte, Rebecca tentou enxergar os muros dos Heiler com outros olhos. Hoje, seu personagem tinha seu rosto, sua voz e seu nome — não usaria um de seus nomes falsos e sujos em algo que deveria ser insuspeito e rápido. Infelizmente, nada lhe tirava a imagem daquela jovem da cabeça, o som do grito ao pé do seu ouvido.Vai acabar logo, encorajou-se. Só precisaria de alguns minutos sozinha no jardim da casa. Aquela correntinha havia de estar em algum lugar.Entrou pelos enormes portões de ferro negro, onde longas serpentes forjadas se enroscavam até o topo, e caminhou pelo largo caminho de seixos, flanqueado por arbustos de cravos brancos e amarelos. O aroma do jardim era soprado em direção às nuvens de algodão-doce. Ventou mais forte quando Rebecca, mais uma vez fascinada pela visão da romântica mansão alemã, parou um inst
Ler mais
Capítulo 9
— Muito bem — disse Wilford. — Por que não começamos pelo andar de baixo? — O homem não soava particularmente animado; forçava uma gentileza frígida. Passou pelo batente que levava ao pátio interno. — Desde que a senhorita Martinez se acidentou, Jonathan não vem se sentindo muito motivado.— O senhor Heiler fica fora o dia todo? — perguntou ela.— Com exceção dos domingos — assentiu. — Volta próximo da hora do jantar. Agora… Jonathan deve estar aqui em algum lugar…Ele perscrutou o pátio, tão verdejante quanto Rebecca se lembrava, talvez até mais bonito sob a incidência de um sol tão quente.Ao ouvir seu nome, o garotinho louro saiu de trás de um arbusto e caminhou lentamente na direção dos adultos.— Jonathan! Esteve sentado na grama? — ind
Ler mais