Capítulo 8

Ao descer do táxi no dia seguinte, Rebecca tentou enxergar os muros dos Heiler com outros olhos. Hoje, seu personagem tinha seu rosto, sua voz e seu nome — não usaria um de seus nomes falsos e sujos em algo que deveria ser insuspeito e rápido. Infelizmente, nada lhe tirava a imagem daquela jovem da cabeça, o som do grito ao pé do seu ouvido.

Vai acabar logo, encorajou-se. Só precisaria de alguns minutos sozinha no jardim da casa. Aquela correntinha havia de estar em algum lugar.

Entrou pelos enormes portões de ferro negro, onde longas serpentes forjadas se enroscavam até o topo, e caminhou pelo largo caminho de seixos, flanqueado por arbustos de cravos brancos e amarelos. O aroma do jardim era soprado em direção às nuvens de algodão-doce. Ventou mais forte quando Rebecca, mais uma vez fascinada pela visão da romântica mansão alemã, parou um inst

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