O Oeste selvagem é um território sem lei, onde pistoleiros são conhecidos por sua impiedade e força brutal. Hael é um deles. Com uma personalidade forte e uma inteligência afiada, ele construiu sua reputação a partir de um passado trágico e de uma origem que o tornava diferente de todos ao seu redor. Lutou arduamente para conquistar respeito e, enfim, tornou-se Billy Walker, um dos pistoleiros mais temidos do Oeste. Seu curto período de férias chega ao fim quando uma jovem desesperada implora por sua ajuda. Reunindo seu bando, o fora da lei não imaginava que, além do perigo iminente, enfrentaria uma atração avassaladora que poderia mudar tudo. Isabella Portman é a dama perfeita, mas o que deveria ser uma temporada breve e feliz em sua terra natal transforma-se em um pesadelo. Seu pai, o xerife local, é levado por um grupo de bandidos perigosos. Em seu desespero, Isabella busca auxílio na única pessoa capaz de ajudá-la: o temível Billy Walker. Liliam Bennet, conhecida como Gata Selvagem, é uma mulher de sangue quente, temida e desejada por qualquer homem que cruze seu caminho. Filha do infame fora da lei apelidado Sem Alma, Lily conhece todas as estratégias de seu pai e de seu bando, sendo tanto o ponto fraco quanto a maior força deles. Mesmo relutante, ela não consegue resistir ao pedido de Hael para se unir à missão, ainda que acreditasse ter enterrado o amor que um dia sentiu por ele. Aviso: Conteúdo Adulto
Ler maisEpílogo1 ano depoisA voz de Jake soava em uma canção enquanto os outros faziam coro e davam risada. Os homens do xerife ao fundo já estavam irritados com aquilo. Hael apenas abaixou a cabeça e riu.— É melhor abrir a porta para deixá-nos ir em paz, a não ser que queira morrer… — Jake apontou para Spencer para que ele continuasse a rima.— Por nossas armas pedindo por mais. — Spencer riu observando as caretas pela rima horrível.Um policial chegou perto e bateu com o marrete sobre a grade, mandando-os ficarem quietos. Já fazia um dia inteiro que estavam ali. Fazia tempo que o bando não se reunia desde que ele e Jake saíram, e quando finalmente aconteceu, combinaram de ir ao Saloon... e aí deu confusão.Como sempre… corpos no chão e tiros para todos os lados.E lá estavam eles presos até o momento.O barulho de tiros ao fundo soou entre toda a delegacia. Eles se levantaram no mesmo instante. Ouviram homens gritando e mais sons de disparos.Hael se aproximou da grade e viu sua linda, s
Os corpos estavam espalhados pelo chão. O bando de Billy, Liliam e do Sem Alma recolhia os mortos, colocando-os na carroça para levá-los ao deserto, onde as feras se encarregariam do resto.Não sobrara ninguém do bando de Richard. Hael observou o corpo de Jason Fox ser carregado. Aquele fora o primeiro a morrer por suas mãos no momento em que Liliam fora levada. Não quisera um duelo. Apenas justiça. E foi exatamente o que fez.Seus olhos vagaram pelo ambiente até encontrarem Lily, que conversava com Ryder diante do corpo sem vida de Richard.Soltou um suspiro e desviou o olhar para Jake, sentado nos degraus da varanda da fazenda. O amigo retirou um cigarro do bolso e o acendeu. Hael se aproximou.Jake lhe estendeu um cigarro, e os dois fumaram em silêncio, deixando a adrenalina da batalha se dissipar aos poucos.— Como está a ferida? — Hael perguntou, lançando um olhar para o braço enfaixado do amigo.— Foi só um arranhão. — Jake deu de ombros. — Não fui tão rápido dessa vez.— Acho q
— Aceite, isso é por tudo que fizeram por mim e pelo meu pai. — Bella colocou o saco de dinheiro na mão de Billy. O apito do trem soou ao fundo, indicando que a partida estava próxima. Eles haviam conseguido uma passagem para fora da cidade ao entardecer. Aquele trem os levaria até Houston e, de lá, poderiam embarcar em um navio até Nova York. Quanto mais rápido partissem, mais seguros estariam. — Não, a senhorita não me deve nada. — Billy sorriu e devolveu o dinheiro para ela. — Já fez muito por mim… por nós. — Ele puxou Liliam para perto, abraçando-a com um braço. — Você já é nossa amiga. Não tem como aceitar isso. — Mas… — Escute ele. Você realmente é nossa amiga, e nós não cobramos de amigos. — Lily sorriu e se afastou de Billy apenas para abraçar Bella. — Obrigada por tudo, Bella. Principalmente por nos ouvir. Eu gosto muito de você e, se algum dia quiser nos visitar, sabe onde nos encontrar. Você foi minha melhor aluna. Bella riu, emocionada. — Eu que agradeço. — Ela abaixo
( Alerta De Gatilho ) Hael a atirou de sua garupa com um sorriso no rosto. Ele não conseguia mais esconder sua felicidade e, para ser sincero, nem queria. Levou o cavalo para o estábulo da fazenda, ouvindo as vozes dos homens à distância, enquanto Lily checava Raio e Tempestade juntos.Ele tirou a sela do cavalo e a guardou. Depois disso, sem pressa, caminhou até Liliam e a abraçou por trás, puxando-a para si. Seu rosto encontrou o pescoço dela, e ele deslizou um beijo ali, sentindo o perfume suave da pele quente.Lily sorriu, levando as mãos ao cabelo dele e fazendo um carinho lento e gostoso.— Cansada? — perguntou Hael, sua voz rouca e próxima ao ouvido dela.— Um pouco… — Ela soltou um suspiro, inclinando-se contra o peito dele. — Mas estou faminta.Então virou-se, fitando-o com um olhar malicioso e cúmplice.— O que acha de comermos, tomarmos um banho juntos e dormirmos?— Dormir…? — Hael fez uma careta pensativa. — Não sei… tem outras coisas que quero fazer bem melhor do que do
Bella não conseguiu dormir durante a noite inteira. A preocupação com seu pai e com Lily a consumia. Embora Ryder tenha chegado mais cedo e dito que Billy foi atrás dela, aqueles homens pareciam perigosos demais. Um arrepio de medo percorreu sua coluna. Será que seu pai ainda estava vivo? A tempestade rugia lá fora, trovões ecoavam pelo céu como tiros distantes, e os clarões iluminavam a paisagem por segundos antes da escuridão engolir tudo de novo. A fazenda parecia menor naquela noite, abafada pelo silêncio inquietante. Ela fechou os olhos, mas tudo que via era a imagem do pai sorrindo para ela quando era criança, ensinando-a a dançar em cima de seus pés. "Sempre serei seu porto seguro, princesa." Mas agora, ele precisava dela. O barulho da chuva forte não ajudava a acalmá-la. Por várias vezes, se levantou para olhar pela janela, esperando ver um grupo de cavaleiros se aproximando. Mas nada. Antes mesmo do amanhecer, decidiu que não podia mais ficar parada. Vestiu uma d
Hael acordou primeiro, com a bexiga prestes a explodir. Como sabia dos problemas de Lily para dormir, fez o máximo de cuidado ao sair da cama para não fazer barulho. Foi até o banheiro improvisado, se aliviou e jogou um pouco de água do barril que estava ao lado.Ele deu uma risada ao ver o sabonete ao lado e passou pelo corpo rapidamente. Ao sair do banheiro limpo, terminou de se secar e voltou a deitar nu ao lado dela. Sorrindo, observou a expressão de Lily ao acordar."Até assim, toda amarrotada, ela é linda."— Bom dia. — Ela sorriu, colocando as mãos na boca para bocejar. — Quer dizer, nem sei se é bom dia.— Bom dia, minha Lily. Acredito que seja, sim. — Ele respondeu, puxando-a para um beijo.Lily se sentou na cama e se assustou, fazendo com que Hael também se assustasse.— O que foi, amor?— Meu Deus, eu consegui dormir sem problemas! — Ela se virou para ele. — Não tive pesadelos.Ele deu um beijo no ombro dela.— Depois de toda a ação vigorosa que tivemos por um longo tempo,
Amor, carinho e luxúria, eram o que os dois sentiam no momento, Minho a beijava como se sua vida dependesse disso, as mãos dele queriam tocar em todos os lugares ao mesmo tempo passeando por suas costas e bunda. Enquanto ela sugava a língua quente dele, ouvindo o gemido rouco que a arrepiava e a deixava molhada. Lily colocou as mãos na calça dele para abrir a braguilha descendo do colo, enquanto empurrava a calça para baixo e suas mãos tocaram no pau duro quente e molhado dele, começando a masturba-lo, Minho fez o mesmo com a calça dela, puxando tudo para baixo, a beijando como se estivesse a devorando, fazendo com que seu corpo fosse para trás. Os dois caíram na cama, não parando de se beijar um minuto. A mão dele deslizou pelo seu corpo indo até os seios e os apertou com cuidado e desceram mais até chegar em sua boceta molhada, ela gemeu alto, sentindo o dedo dele tocar em seu clitóris escorregando por toda fenda encharcada. — Já está tão molhadinha. — Comentou com um sorriso saf
Lily correu com ele pela floresta, e a chuva ficou mais forte. Eles aumentaram a velocidade, tentando se proteger da água que caía com intensidade, dificultando a visão e tornando o chão escorregadio. Quando perceberam que estavam mais seguros, diminuíram o passo.Lily parou perto de uma árvore alta e colocou as mãos em um buraco na madeira. De repente, o chão se abriu em um quadrado, levantando galhos, folhas e terra. Hael olhou surpreso para o buraco, vendo escadas que levavam para um túnel.— O que?! — Hael exclamou, impressionado.— Vem... — Lily o puxou pela mão e desceram.Quando entraram, ela acionou uma alavanca de madeira, e a abertura se fechou atrás deles.— Que lugar é esse, amor? — Hael perguntou, perdido na escuridão.Lily deu uma risada baixa, e logo ele viu uma tocha acesa.— Esse lugar foi construído pelo papai, para mim e para mamãe, caso precisássemos nos esconder — ela explicou, começando a andar.— Me dá aqui. Sou mais alto.— Está bem.Hael pegou a tocha e a leva
Hael observava, com Lily abaixados e escondidos atrás da casa. O xerife estava sentado no chão, recuperando o fôlego. Eles conseguiram sair do celeiro sem problemas, por enquanto. No entanto, ao notar o homem morto, o bando de Jason deu o alerta e invadiu o celeiro. Um trovão ecoou no céu, fazendo um barulho estrondoso, e as nuvens estavam carregadas. Logo, a chuva viria. Os homens de Jason se espalhavam pelo local à procura dela e do xerife.— Muito bem, temos que ser rápidos. Eu vou distrair eles, enquanto vocês passam pelo cercado sem problemas. Leve o xerife até o Jake. Qualquer coisa, ele vai atirar — explicou, olhando para ela. — Eu vou fazer fumaça e mantê-los ocupados. Espero que a chuva não venha agora.— Mas de jeito nenhum eu vou deixar você sozinho — Lily rebateu.— Querida, vai ficar tudo bem — riu baixinho, fazendo carinho na bochecha dela.— Eles são muitos — ela o observou.— Esqueceu quem eu sou, amor? — perguntou, levantando uma sobrancelha.— Não, mas não posso deix