Romance hot entre um norueguês e uma brasileira, que se passa na cidade de Bergen, Noruega. Anya, brasileira, mãe solteira, independente, vivendo a "nova mulher de 40 anos da era moderna" na Noruega. Ele, norueguês, alguns anos mais jovem, solteiro, o típico "pobre garoto rico da sociedade atual". Eles se conhecem ocasionalmente em um aplicativo de relacionamentos, e se encontram por acaso numa igreja de Bergen. Um amor cheio de altos e baixos, envolvido de preconceito e diferença social e cultural, onde a mulher ainda hoje, tem que lutar todos os dias para provar que, a personalidade de uma pessoa, é mais importante do que a aparência, e condições financeiras. Um romance tórrido, vivido por dois arianos, cheio de detalhes da intimidade de um casal, que aos poucos conflitam seus medos, insegurança e orgulho, para continuar juntos! Venha embarcar nessa aventura e descobrir você também, como um mundo de preconceitos da sociedade contemporânea, pode ser desconstruído através do amor!
Ler maisNas semanas entre 17 e 31 de maio, Anya e Martin continuaram mantendo contato, falando-se ao telefone quando ela estava em sua casa, dormiram juntos, nem que fosse tarde da noite, quando Anya dirigia para a casa dele. Os dois não estavam namorando, mas estavam jogando um jogo perigoso de ficar juntos sem compromisso. Quando se há sentimentos envolvidos, não há como dizer ao coração o que ele deve fazer ou sentir. Mesmo que alguém leia mil frases de resiliência no Instagram, Facebook, Google, YouTube, nem que esse alguém leia mil livros de autoajuda, ainda assim irá sentir. A verdade é que perto ou longe dele Anya iria sofrer o fim desse interlúdio. Desde a última despedida deles em Lagos, Anya ainda não tinha saído do modus “sofrer”. Ela jurava que se ele fosse embora da vida dela no meio do almoço, assim de repente, sem dizer nada, acabou, ainda assim o sentimento de perda seria o mesmo. Ela estava vivendo anestesiada. A rotina dos dois continuou a mesma. Ela estagi
12 de abril de 2017Com Martin fora de Lagos Anya finalmente poderia viver uma semana de férias dedicadas a ela mesma. Mia e seu marido alugaram um carro para que ela pudesse os dirigir enquanto estivesse lá. Anya os levava para todas as partes. No mesmo dia em que Martin partira, Mia, Anya e seu marido foram para a cidade de Portimão resolver assuntos burocráticos no fórum de lá. Mia estava sempre ocupada em projetos de compras e vendas de casas ou apartamentos, sempre buscando meios de investir dinheiro. Outra mãe brasileira que viveu muitos anos solteira, mas que viveu uma vida igual, ou melhor que muita jovem solteira com a metade da idade dela. Mia tinha 38 anos que mais parecia 30. Anya, Mia, o marido dela e algumas outras amigas se encontravam no decorrer da semana, iam às praias das redondezas pela manhã e para os restaurantes e bares à tarde, festas à noite. Às vezes Anya precisava ir ao hotel onde se hospedara depois que Martin partira. O hotel Tivoli era ba
7 de abril de 2017 Mia, James, Martin, Anya e Luma resolveram viajar para uma cidade chamada Albufeira. Não que Anya desejasse a presença de Luma, ainda mais faltando algumas horas para seu aniversário. Anya não podia acreditar que estava vivenciando tal situação em suas férias. Depois da meia-noite Anya estava completando 35 anos e definitivamente não queria que seu dia fosse estragado por lembranças inconvenientes de alguém que ela não pediu para encontrar nesse viagem. Nem no Brasil, com seus mais de 200 milhões de habitantes, todo mundo é amigo de todo mundo, não era porque uma pessoa vinha do mesmo país que o dela que seria obrigada a aturar. Eles conseguiram um quarto para os cinco numa pequena pousada muito aconchegante e com um preço acessível para todos. Da varanda da pousada se via o mar, um céu azul limpo e intenso que prometia calor humano e alma aquecida. Apesar dos pesares, Anya resolveu fazer as pazes com Luma para amenizar o clima e para que todos pud
Segunda-feira, 3 de abril de 2017, 11:52Martin e Anya pegaram o carro e saíram visitando as praias dos arredores. Havia diversas pequenas praias não muito distantes dali do centro de Lagos. Martin comprou comida, água, suco e doces para que comessem na areia quando sentissem fome. Anya tentava ver pelo lado romântico, fazia de conta que ele havia proposto um piquenique à beira-mar, debaixo daquele calor do sol, aproveitando a brisa, olhando as paisagens, curtindo aqueles momentos únicos e que talvez fossem os últimos dos dois. Ela ignorava o fato de dele não querer comer em restaurante e que ele comprava comida ou já levava de casa para não ter que gastar na rua. Ela queria mais era aproveitar o clima, a viagem, aquecer a alma e ser feliz.Depois do piquenique na praia, onde comeram frango assado e salada de batata, foram visitar outros locais. Chegaram numa praia onde havia muitas lojas de artesanatos, compraram um café e se sentaram num banquinho na calçada. Riam e
Dia 31 de março de 2017, sexta-feira à noite. Martin e Anya viajaram juntos pela primeira vez depois do término. Eles iriam dormir em Oslo para pegar um avião para Faro no dia seguinte pela manhã cedo. Era a primeira vez deles num avião e isso estava fazendo com que Anya agisse como uma criança numa confeitaria podendo escolher o doce que quisesse. Anya levava uma mala preta de bolinhas brancas que comprou na Alemanha, num cruzeiro de final de semana, no ano anterior. Martin por sua vez estava levando uma mochila das forças armadas, algo grotesco, muito alto, muito pesado, que ele tinha que carregar nas costas, e era verde. Anya não aguentava olhar para aquilo. Ela estava até mesmo envergonhada de ver Martin andando pelos aeroportos carregando aquela mochila de acampamento que era mais alta que a cabeça dele. Os dois riam muito dos comentários dela, ela fazia vídeos dele andando como um robô com aquela mochila imensa verde. Em Oslo os dois foram para um hotel a pouco
Anya estava engajada em sua vidinha de mãe solteira moderna. Trabalhando e estudando 4 dias por semana. Embora uma semana tivesse só sete, ela transformava a quinta-feira em dois dias, ficava na faculdade até meio-dia e dirigia de 2 horas e meia a três para estar no trabalho em Bergen, às 15 horas da tarde do mesmo dia. Por sorte seus filhos já eram grandes, quase 17 e 16, já que o de 10, Elias, morava com o pai. Anya também sempre tinha alguém adulto morando com ela para ajudá-la com as crianças em sua ausência. Nas sextas-feiras, sábados e domingos geralmente ela trabalhava a noite e podia dormir até tarde no outro dia. Assim como foi esse fim de semana após dias sem notícias alguma de Martin, isso foi até o dia 16 de março, uma quinta-feira. Anya saiu do trabalho, no centro de Bergen, que ficava bem atrás da estação de trem, e foi visitar sua amiga Dalila, a mesma que tinha um apartamento na rua do cinema. Anya estava bem, sorridente, descontraída, quando o telefone dela tocou e
Quando Anya tinha tempo para ficar em casa, depois deapós ter lido muito para alguma prova da escola, ela ainda encontrava tempo para ter ideias, como, por exemplo, fazer um aniversário surpresa para Martin. Isso mesmo. Estavam no mês de fevereiro e ela resolveu entrar em contato com a mãe, o pai e o irmão para ouvir suas respectivas opiniões. Todos concordaram e gostaram muito da ideia. Todos se disponibilizaram a ajudá-la, inclusive Marcus , o melhor amigo de Martin que morava na casa dele.Anya adorava participar desse tipo de surpresa. Ela era muito detalhista e criativa. Suas amigas sempre contavam com ela quando se tratava desses assuntos, pois sabiam que ela se alegrava até mais que os aniversariantes. Ela entrou em contato com todos os amigos da lista que Marcus criou, eles fizeram um grupo no Facebook e convidaram todos que podiam. Ela queria uma festa grande, ele estaria completando 31 anos de idade, e como na Noruega as pessoas costumam comemorar a festa d
Omês de fevereiro chegou ainda mais rápido para ajudar os dois a superar as negatividades e os altos e baixos dessa relação. Em 14 de fevereiro, Dia dos Namorados na Noruega e em muitos outros países da Europa e USA – diferente do Brasil que comemora o Dia dos Namorados em 12 de junho. Anya já tinha reservado bilhetes para assistirem a à estreia do segundo filme de Christian Grey, para eles dois e um casal de amigos que moravam no centro de Bergen, perto do cinema. Martin a convidou para jantar no restaurante preferido dela, para se encher de comer sushi até não aguentar mais. Depois foram para a casa do outro casal que iam acompanhá-los ao cinema, Dalila e Kalib.Chegando na casa de Dalila, ela ainda não estava pronta e todos se sentaram na sala e esperando Kalib chegar do trabalho. O namorado dela estava sempre trabalhando. Quando Dalila saiu de seu quarto, trouxe com ela uma enorme cesta de presentes, coberta com um plástico transparente e amarrada com um laç
8 de janeiro de 2017, domingoDepois de uma semana de muito cansaço para organizar o ninho de amor do casal, finalmente um dia de descanso, sem móveis para montar, sem nada para fazer. Anya e Martin só queriam curtir o seu domingo de paz e silêncio jiboiando de frente à tv e achar alguma coisa interessante para assistirem, quando de repente o telefone de Anya tocou. Martin estava na cozinha terminando de preparar o almoço. Ela atendeu o telefone. Era uma menina que morava em Portugal, mas que às vezes estava em Bergen, uma amiga de uma amiga de uma amiga de outra amiga. Anya não a conhecia, e nem era sua amiga, mas já estivera com ela algumas vezes na companhia de outras pessoas. O nome dela era Fiona. Ela estava pedindo um enorme favor para Anya, contou uma história mal contada, dramática, falou que tinha vindo de Portugal encontrar alguém em Bergen, e que havia acontecido um desentendimento por conta de ciúmes, então ela tinha ficado na rua, com fome, cansada, com f