O pai do meu filho agora é um CEO

O pai do meu filho agora é um CEOPT

Romance
Flávia Saldanha  concluído
goodnovel16goodnovel
10
1 Classificação
83Capítulos
3.8Kleituras
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Adicionado
Resumo
Índice

"E agora, o que vou fazer? Grávida e abandonada. Sem casa e sem ter para onde ir." Luma engravidou do filho de um fazendeiro muito rico e, sem apoio da família do rapaz, acabou sendo colocada para fora de casa pela própria família, carregando seu filho na barriga. Sem ter para onde ir, vagou pela cidade até que uma senhora a acolheu, porém, havia uma condição: após o nascimento do bebê e de passado o período de resguardo ela teria que trabalhar na casa de prazeres da mulher em outra cidade. Anos mais tarde, com seu filho adolescente e conformada com seu destino, o passado volta a atormentá-la. Gabriel jamais esqueceu um amor da adolescência, e nunca se conformou pelo fato da moça tê-lo traído e ainda engravidado de outro. Amargurado, ele jurou jamais se envolver novamente. Mas ficou difícil manter a promessa quando ele encontra uma linda mulher em sua visita na cidade vizinha, mas a mulher pareceu indiferente a ele e seu poder aquisitivo. Movido pelo desafio, a cada visita ele deixa uma flor de presente. O que será desse amor? As dores do passado poderão ser superadas? Venha se envolver em um romance cheio de drama, segredos e um passado doloroso.

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Mayara Rodrigues Lashes
a história é maravilhosa só espero que o autor não demore para postar o final por que fica chato esperar muitos dias pra ler
2024-06-26 21:49:27
1
83 chapters
1- Na rua da amargura
LumaA chuva caía e se misturava com minhas lágrimas, molhava meu corpo enquanto soluçava com as mãos sobre meu ventre levemente inchado.“— Sai da minha casa agora, sua vagabunda”As palavras duras de meu pai rondavam minhas lembranças. Nunca imaginei que amar pudesse doer tanto.“— Eu te amo, Gabriel.— Também te amo, meu amor.— E se seus pais não concordarem com nosso namoro? - pergunto insegura.— Então nós fugiremos. Tenho algumas cabeças de gado. Eu sou jovem, mas meu pai já me ensinou muito, posso começar com o que tenho.— Então você me ama de verdade?— É claro que te amo. Jamais permitirei que nossa diferença de classe social nos separe.Meu coração idiota deu um pulo de felicidade e me entreguei a ele.” Gabriel era um rapaz bonito, tinha acabado de fazer dezoito anos e eu uma jovem imbecil e romântica de dezessete.Acreditei que tudo o que ele queria era o meu amor.Há dois meses, quando descobri o resultado de nossa noite de amor, ele pareceu feliz.“— Gabriel, eu preciso
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2- Futuro inesperado
LumaMeu coração dói, minha cabeça dói, tudo dói. Tremo de frio e chego a conclusão que morreremos, meu filho e eu. Sem ter onde recostar a cabeça, sem ter abrigo, acabarei doente e então morreremos. Talvez seja melhor assim.Na verdade, começo a pensar se morrer não seria uma solução. Meu pai se sentiria culpado se descobrisse que me matei logo após ter me abandonado grávida? Gabriel sofreria pelo resto da vida sentindo o peso de sua decisão covarde?Ponho-me de pé realmente considerando me enfiar na frente de um carro... carro não, um caminhão. Um caminhão, sim, poderia acabar com meus sofrimentos em poucos segundos.— Ei, você está bem? — levanto os olhos com os cílios pesados da chuva e vejo um carro parado à minha frente.Era um carro luxuoso e havia uma mulher no volante. Ela tinha o cabelo preto e curto, o batom vermelho destacava-se bastante em sua face.Não respondo a sua pergunta, apenas a encaro. Ela estende o braço e abre a porta do lado do carona.— Entra, sai dessa chuva
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3- Traições do passado
Gabriel— Onde estava em um dia chuvoso, como hoje, até a essa hora? — meu pai cobra.Ele havia entrado na minha sala e me esperado ali. Me sento na cadeira confortável, cruzo os braços sobre o peito e respiro fundo. Meu dia melhorou centenas de níveis depois da visita a casa de dona Nice, não permitirei que meu pai e suas cobranças intermináveis acabe com meu dia.— Relaxando.— Não ache que tem poder absoluto só porque é o tal do CEO da empresa, só ocupa esse cargo porque eu entendo mais de boi e vaca que de administração, mas posso muito bem colocar outro em seu lugar.— Então vai em frente, pai. Coloque outro aqui no meu lugar, depois não reclame — Me levanto e vou pegar um copo de uísque na estante de bebidas em minha sala — Sabe que essa época do ano é difícil para mim.— Ainda não superou a vadiazinha? — Engulo a bebida amarga em um gole só.— Jamais. Mas hoje eu conheci uma mulher que... — Retornei para a minha cadeira e me sentei novamente — O senhor sabe, há muito tempo nenh
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4- Pai e filho
Luma“— Passei aqui apenas com a intenção de me distrair um pouco e ir embora. Provavelmente jamais voltaria. Mas conhecer você, me deu motivos pra voltar”A fala do desgraçado do Gabriel antes de passar pela porta do quarto ronda minha mente e não consigo esquecer. Taco um travesseiro na porta no instante em que ela é aberta e quem leva a travesseirada é a Camila e não a peste do Gabriel.— Ei, o que aconteceu? — fala ela assustada. — Nice mandou subir para ver como você está. Tem mais de três horas que ele foi embora e você não desceu. Ele fez alguma coisa a você?Bufei, precisava muito falar com alguém. Nunca falei muito sobre ele, aquele canalha que destruiu minha vida.— O que ele fez não pode ser reparado, Camila.— Como não? Se ele agrediu ou a humilhou, deve ser punido.Balancei a cabeça em negação.— Ele me humilhou, me agrediu, mas não foi agora.Os olhos dela ficaram confusos.— Como assim? Você já o conhecia?— Infelizmente sim, Camila. Ele é o pai do Kayo.— O quê? — Espa
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5- Contando as horas pra te ver
LumaKayo e Gabriel riem o tempo todo, conversando como se se conhecessem há anos. Acabo sorrindo involuntariamente, afinal, o meu desejo sempre foi ver os dois assim: brincando, sorrindo, conversando, sendo amigos. Mas em seguida me lembro que para ele meu filho é só um estranho, é uma criança qualquer e isso me entristece imediatamente.— Me dá licença, por favor — peço e me levanto sem olhar para o rosto deles.Me direciono para o toilet do restaurante italiano que trouxe meu filho e consequentemente Gabriel.Chegando no ambiente privado, não seguro as lágrimas e elas rolam sem controle.Debruço-me sobre a pia e deixo toda a dor sair em forma de choro. Depois ergo a cabeça e lavo o rosto, tento jogar bastante água fria a fim de tirar todo o inchaço. Seco com o papel toalha e retoco a maquiagem. Não posso aparecer na frente deles com essa cara de choro.Peso mais no rímeo para tentar esconder a tristeza.— Lu? Você está bem? - Escuto a voz do Gabriel me chamar na porta do banheiro.
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6- Lágrimas e confissões
GabrielPasso a mão por cima de todos os papéis que estavam sobre a minha mesa e jogo todos no chão. O peso de papel que estava sobre eles vai junto fazendo um baita barulho e isso chama a atenção da minha secretária que invade a minha sala.— O que está acontecendo, Gabriel? — Rosa observa as folhas espalhadas pelo chão, a minha face de derrotado e os cabelos arrepiados. Quase arrebento os botões da camisa que usava na ânsia de me livrar daquele calor que me aplacava.— Nada, Rosa, pode voltar pra sua mesa.— Como nada? Olha pra você, Gabriel... está ... derrotado!— Não estou derrotado, estou mais vivo do que estive há anos.— Não parece, não com essa... aparência. Nem quando aquela lá te...— Nem complete essa frase, Rosa, para o seu bem — rosno e ela contorce a face.— Ainda a ama, não é? Você é um idiota!— Quer ser demitida? Saia da minha sala já! — Aponto para a porta e minha secretária deixa o cômodo sem mais questionamentos. Respiro aliviado.Rosa sempre foi amiga da família,
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7- Sombras do passado
Luma— Eu acho que ele está gostando de você — comenta Camila, sentada ao meu lado à mesa do café da manhã.Meus dedos passam pelas pétalas da rosa vermelha que ele me deu. Coloquei-a no vaso com água sobre a larga mesa, entre as outras flores. Não a levaria para o meu quarto, onde o meu filho a veria e com certeza me questionaria sobre ela.— Não, Camila, ele ama a Luma.Ela balança a cabeça e sorri.— Mas a Luma é você, sua boba.— Mas ele não sabe. Eu só sou uma mulher da vida que lembra muito a mulher que ele amou.Repentinamente perco a fome e sinto vontade de me levantar da mesa.— Me dê licença.— Nunca foi de se abalar por homem nenhum, Luma, vai deixar isso acontecer agora? — Janaína fala. Penso em suas palavras, ela tem razão.— Não, eu não vou. Mas preciso ir ver algumas coisas sobre a festa do Kayo.Subo as escadas em direção ao meu quarto. Meu filho a esta hora está na escola. Tenho ido buscá-lo e de lá vamos resolver as coisas de sua festinha de aniversário, mas hoje est
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8- Ela não sai da minha cabeça
Gabriel“— Sua pele é muito gostosa... — beijo a pele de Lu — macia... — mais um beijo, subindo por seu ombro — cheirosa...Levanto os cabelos loiros e levemente ondulados dela e deixo um beijo leve em seu pescoço, cheiro o seu perfume e ela geme.— Gabriel... — ela geme meu nome e eu fico louco. Giro seu corpo e prendo-a no colchão. Beijo sua boca com fome e saudade antecipada.— Tem certeza que não quer ir comigo? Conhecerá a fazenda da minha família, é muito bonito lá. Tem as comidas maravilhosas de Dona Ana e um belo riacho para tomar banho e nos refrescar, namorar... hum? O que acha?— N... Não... Gabriel — Sinto que ela sente dificuldade em negar, um lado dela quer ir, mas outro mais forte a impede. Tentarei convencê-la.— Por que nega se eu sei que você quer tanto ir? — pergunto enquanto passeio por seu corpo com minha língua.— Eu não posso... — geme, manhosa.— Por que não pode? — Ela abre os olhos como se uma nuvem em seus olhos começasse a se formar, a mesma que eu vi antes
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9- Coragem pra voltar
Luma— Ficou louco, Gabriel?— Louco eu já estou, Lu, desde o dia que te conheci. Maluco vou ficar se partir e te deixar aqui.Caminho pelo quarto, enrolando o cabelo em um coque. Gabiel apareceu cedo como tem feito desde o dia que nos conhecemos, mas sua atitude está me deixando muito confusa.— Já falei que não posso viajar, e também não posso ficar no seu apartamento. Isso é loucura!Ele continua com as chaves erguidas na minha direção. Eu não pego.— Fique aqui e quando chegar a hora vá para o meu apartamento, como se estivéssemos juntos. Pago por cada dia que for para lá, se esse for o problema.— O problema não é pagamento, é que não faz sentido eu ficar no seu apartamento. Não somos nada um do outro... e se algo quebrar? Ou se sumir... vai ficar tudo nas minhas costas.Ele se aproxima de mim, pega minha mão e a segura em concha depositando a chave ali.— Essa é a chave reserva. Pode ficar com ela e não só quando estiver viajando. Ela é sua para usar o dia que quiser.Me afasto
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GabrielMal cheguei na fazenda e já tinha um monte de coisas pra resolver: o veterinário chegando pra dar vacina nos animais; a vistoria sanitária das vacas leiteiras e toda papelada acumulada de meses sem vir aqui. Mas na madrugada fui despertado por um motivo nobre: a minha égua estava parindo.Ela não era um animal jovem, mas tinha muita saúde.— A Genoveva, patrão — Um peão abre a porta do meu quarto em um rompante me despertando.— O quê?— Ela tá parindo! — fala com urgência e eu pulo da cama, vestindo uma calça. Imagino que algo esteja dando errado com seu parto devido a idade elevada da égua.— Como ela está? O que está acontecendo? — falo aflito, andando com velocidade pelo corredor.— Calma, chefe, ela parece estar bem. Só vim te chamar porque sei que tem chamego com a égua. E a bolsa acabou de estourar, o potrinho deve chegar logo, logo.Acelero o passo ansioso para ver minha égua que ganhei anos antes de sumir desta fazenda. Sempre que venho aqui, tiro umas horas para pass
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