11- Algo se quebrou entre nós

João

Durante a última semana, peguei o celular várias vezes, mas desisti de ligar ou mandar mensagem pra Camila. Não sei o que fazer.

Ela veio até mim, disse o que eu precisava ouvir e agora, o que falta? Sinto que ainda falta algo, mas o quê?

— Tá muito esquisito esses dias, moleque?

Meu pai me questiona. Estamos sentados à mesa tomando café da manhã. Ainda é muito cedo, o Sol ainda está muito tímido e aquele friozinho da manhã invade a cozinha.

A fumaça do café fumegante dança na minha frente.

— Quem tá esquisito? — Levo um gole do café até a boca.

— Ocê tá esquisito. Só fica encarando esse telefone e não fala nada com ninguém.

— Ah, pai...

— É aquela moça que esteve aqui, não é? Eu vi como ocê ficou. Fugia da garota como o diabo foge da cruz.

— Eu não sabia como agir na frente dela, pai. Por isso ia me refugiar no serviço pesado.

Passo manteiga no pão e dou uma mordida.

— Nem parece meu fio. — Ele beberica seu café.

Antes que eu pudesse responder, meu telefone toca e quando verific
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