História 2 da sérieAntônio Campo é o futuro Conde de Dion, o filho mais velho de Henrique Campos. Toda sua vida sempre foi organizada para que ele estivesse no controle. A única coisa que ele não esperava era ficar viúvo no nascimento de seu filho. Margareth o deixou com um buraco no peito e uma responsabilidade gigante.Rosely sabia que a vida de Antônio não estava nada fácil e aceitou cuidar de seu filho e ajudar com a casa, porém seu amor pelo pequeno e o sentimento que o pai do menino lhe despertava a estava fazendo pensar se realmente conseguiria realizar essa tarefa.As sequências de atos vão transformar dois estranhos em completos apaixonados.
Ler maisAntônioQuatro anos se passaram desde que eu e Rose dissemos sim no altar em frente as pessoas que mais amávamos e de lá para cá tanta coisa mudou que nem sei bem por onde começar.A primeira coisa que tenho que dizer a vocês é que encontramos o diário de Margareth. Sim, o bendito diário foi encontrado dentro da gaveta do banquinho do jardim e quem encontrou é o mais surpreendente.Otávio!Ele estava com dois anos e meio quando percebeu a pequena gaveta e chamou Rose para ver. Não imagina a nossa surpresa por achar algo que achávamos nem existir mais.Nem eu nem Rose, nunca havíamos percebido que existia tal gaveta, provavelmente ela deveria estar escrevendo quando sentiu as primeiras dores e até o nascimento do meu filho, ela ficou de cama e não conseguiu voltar para buscá-lo.Nele ela escreveu a nossa
AntônioRose queria que eu ficasse em casa com ela, achava que as medidas que os pais de Arthur tomariam seriam o suficiente para a segurança de todos, mas eu não acreditava nisso. Eu sabia que logo ele estaria atrás dela de novo achando que ela era minha falecida esposa. Ele precisava de tratamento urgente e precisava ficar longe de nós.— Tem certeza sobre isso?— ela estava preocupada e eu entendia. Os duques não era pessoas razoáveis. Sempre se achavam acima da lei e eu os mostraria que não era bem assim.— Tenho— falei dando um beijo em Rose e voltando para o carro. Não iria parar até que aquela nuvem de preocupação sumisse para bem longe de nós.Fui direto para a delegacia e aguardei para conversar com o delegado que já sabia o que tinha acontecido na festa.— Eu estava aguardando o senhor&
—Você que está se enganando achando que vai ser feliz ao lado daquele homem. Eu fui feito para você e você sabe disso. Não vou mais permitir que viva aqui com ele.— Como se eu precisasse da permissão dele.— Está louco?— falei puxando o meu braço, mas ele não soltou— Me solte, está me machucando.— Se não vier por bem virá por mal. Quase consegui alcançá-la dias atrás, mas foi mais rápida do que eu. Agora não a deixarei fugir.— Então foi o senhor que me perseguiu?— fiquei sem acreditar.— Quem achou que fosse? Vim para esta cidade buscá-la e é isso que irei fazer.— Olha, o senhor está me confundindo. Eu sou a Rosely, se lembra?— Quer mesmo me enganar? Acha que não sei o quanto Antônio &eacu
RoseOs dias se passaram e aos poucos as coisas começaram a voltar ao normal. Eu não tinha coragem de sair de casa sozinha mais. Antônio solicitou que fosse feito uma busca por toda a região em volta da nossa casa e da casa dos irmãos e dos pais. Ele queria saber quem era e porque estava atrás de mim.Otávio parecia não se lembrar de nada daquele dia, e sempre que íamos até o jardim ele brincava e explorava tudo. Pelo menos ali eu ficava tranquila.Nem mesmo os seguranças conseguiam me passar algum tipo de tranquilidade.— Rose?— Quando Antônio chegou naquela tarde, eu ainda estava no jardim com Otávio brincando de colher folhas. Ele me trazia as mais variadas cores que ele encontrava e fomos colocando aos poucos em um potinho de vidro onde eu tinha levado suas bolachinhas, caso ele sentisse fome.— Aqui fora
AntônioAssim que cheguei na casa se Álvaro eu desci correndo do carro e pedi para que Sérgio contratasse alguns seguranças. Não bastava ter tirado uma louca de perto da minha família, agora tinha alguém perseguindo Rose. Poderia ser alguém do passado delas, um dos homens que tentaram comprá-la no passado, ou poderia ser alguém somente querendo dar um susto em nós, e para falar a verdade estava fazendo um ótimo trabalho.Rose tremia tanto que eu tinha vontade de fugir com ela para qualquer lugar onde não exista mal algum que pudesse afetá-la, nem a ela nem a Otávio. Eles sempre estariam a minha prioridade.Voltamos do quarto assim que ela se acalmou e minha família inteira estava na sala nos esperando.— Antônio, já pedi que meus seguranças dessem uma verificada em volta de toda a casa e na pra&cce
Eu sabia o que estava sentindo. Eu já tinha sido sequestrada uma vez, sabia qual era a sensação de pessoas te perseguindo.—Venha... vamos nos sentar— fui até a sala e ela pegou Otávio do meu colo, tentando acalmar o pequeno que não parava de chorar. Levei minhas mãos ao meu rosto tentando acalmar o choro que não parava de escorrer. Meu coração queria sair para fora do peito. Eu não tinha qualquer reação a não ser chorar.Dulce e Bria apareceram na sala atraídas pelo choro de Otávio e o meu e quando me viram correram até mim, me abraçando sem nem ao menos saber o que estava acontecendo. Circulei meu braço entre as duas e as abracei com força. Elas estavam ali e isso já me tranquilizava.— O que foi, irmã?— Dulce me apertou mais enquanto eu ainda soluçava, lutando brava
RoseEra um alívio poder respirar tranquilamente sabendo que o peso tinha saído de nossas costas, agora não existia mais ninguém entre nós.Antônio me disse poucas palavras antes de ir até a delegacia acompanhando os policiais, por Olivia ter relatado tudo o que aconteceu, ele não iria pegar muito pesado com ela, porém Janice fez da vida dele um inferno nesses últimos meses e com certeza ele não teria pena alguma dela. Faria questão de ir ajudar com a prisão.— Senhora, senhora?— Bianca me chamou e fui até a sala, pegando Otávio do colo dela.— O que aconteceu?— eu não queria mais nenhum tipo de novidade hoje.— É verdade o que estão falando?— ela questionou.— O que estão falando?— Perguntei sem entender nada. Luana e
— Eu realmente estava grávida, mas o pai do bebê o rejeitou, disse que não tinha condições e não largaria a mulher por causa de mim. Eu também não o queria, ele não era um bom homem, então me lembrei do filho do conde e que era solteiro. Corri para cá no mesmo instante, mas escondido de Janice. Quando entrei percebi que existia um laço entre vocês dois, algo que eu não conseguiria quebrar tão facilmente, então pedi ajuda a minha amiga. Como ela nutri muito rancor por vocês ela disse que me ajudaria se eu repartisse o dinheiro que receberia com ela.— E achou que seria fácil eu cair nessa cilada?— me inclinei para frente.— O senhor não se lembrava de nada, seria mais fácil do que com os outros.— Bufei irritado e ela sorriu se achando esperta demais.— Então perdeu o beb&eci
Antônio— Você só vai sair daqui quando falar tudo o que aconteceu.— falei novamente.— Eu ... eu não sabia quem era o senhor quando entrou no bar.— Ela começou sua história olhando somente para mim. Era impressão minha ou ela ainda tentava jogar seu charme?—E quem foi que disse quem eu era?— perguntei torcendo para que seu cumplice fosse o filho do duque. Assim eu me livraria de duas pestes de uma vez só.— Minha amiga de trabalho.— Amiga? Droga, não era isso que eu queria ouvir.— Que amiga?— olhei para Rose que estava com os braços cruzados encarando toda a situação. Minha esposa parecia uma rocha. Eu só sabia admirá-la.— Janice, ela já trabalhou para o senhor, mas por causa dessa ai você a colocou na rua.—