Carolina Smith não imaginava que sua vida pudesse mudar tanto em um único dia. Depois de perder o emprego, o apartamento e terminar um relacionamento, uma proposta inesperada surge: três meses em Paris, a cidade dos sonhos. Ela aceita sem hesitar, ansiosa por um novo começo. Mas o que deveria ser uma chance de recomeço logo se transforma em uma trama sedutora e cheia de perigos. Louis Beaumont, herdeiro de uma das famílias mais poderosas da máfia francesa, está vivendo sob uma constante pressão. Escondido sob o disfarce de um empresário bem-sucedido, ele precisa assumir as rédeas dos negócios ilícitos da família. Em festas de luxo, onde a elite se diverte, Louis circula com carisma e perigo, escondendo a verdadeira face de seu império.Quando seus caminhos se cruzam em uma festa luxuosa, Louis vê em Carolina algo que nunca viu em nenhuma outra mulher: a combinação de inocência e força que o fascina. Porém, o mundo sombrio que ele lidera pode colocá-la em risco. Ao longo de três meses intensos, Carolina se vê envolvida pela paixão avassaladora de Louis, mas também começa a desconfiar que há muito mais por trás de seu charme sedutor.Enquanto ela tenta desvendar os segredos que ele esconde, Louis enfrenta um dilema: manter Carolina a salvo do submundo criminoso que ele comanda ou envolvê-la de vez em sua vida. Em uma cidade onde o amor e o perigo andam lado a lado, Carolina terá que decidir se vale a pena arriscar tudo por um homem tão envolvente quanto perigoso.
Ler maisLouis Beaumont Carolina apenas sorriu, se aproximou do meu ouvido e sussurrou.— Sou toda sua...Essas três palavras foram suficientes para que qualquer resquício de controle evaporasse. Minha boca colidiu com a dela em um beijo feroz, cheio de desejo reprimido. Minhas mãos passearam por seu corpo com urgência, alcançando a barra da saia que já estava estrategicamente deslocada. Sem perder tempo, subi-a ainda mais, permitindo que meus dedos explorassem suas coxås macias. Apertei cada centímetrö de pele exposta, reivindicando o que agora era meu.Nos afastamos apenas por um instante, o suficiente para que eu me erguesse da cama com um impulso decidido. Minhas mãos alcançaram sua saia, puxando-a com uma mistura de pressa e precisão, revelando a calcinhå preta rendada que ela ousadåmente havia mostrado na foto. Um sorriso satisfeito se formou em meus lábios enquanto eu tirava seus sapatos com a mesma intensidade calculada.Ajoelhei-me aos seus pés, beijando cada um com uma devoção inesp
Carolina Smith Acordei com o despertador me arrancando de um sonho confuso e vagamente erótico com Louis, mas preferi simplesmente ignora-lo. Ainda sonolenta, me arrastei para o banheiro. Liguei o chuveiro, e a água gelada me fez despertar de vez. Precisava de energia. Hoje era dia da prova prática, e eu estava determinada a dar o meu melhor.Depois do banho, vesti uma roupa confortável e fui para a cozinha improvisada do alojamento. Peguei um pouco de cereal e uma xícara de café, tentando acalmar a ansiedade que borbulhava no meu peito. Peguei minha mochila e segui para o campus.Ao chegar lá, senti a tensão no ar, por mim e pelos meus colegas. O instrutor iniciou a prova e comecei a preparar meus ingredientes. E o tempo foi passando, aprova foi intensa, como esperado. O instrutor não aliviou em nenhum momento, mas eu me senti confiante. Fui uma das últimas a terminar, entregando meu trabalho com um sorriso satisfeito. Quando tudo terminou, percebi que a manhã inteira havia passado.
Louis BeaumontA luz difusa do escritório iluminava parcialmente os rostos ao meu redor. A mesa de mogno polida refletia o brilho das lâmpadas pendentes, enquanto relatórios e papéis estavam espalhados entre nós. Alexandre, meu braço direito, explicava os detalhes da operação, enquanto Ryan concordava com algo. Era um carregamento importante, diamantes e dinheiro limpo que cruzariam o Atlântico, destinados ao México. Tudo precisava ser impecável — o destino final envolvia parceiros que não toleravam erros.— O envio sairá amanhã à noite, senhor. O porto já está limpo, e os documentos falsificados estão prontos. — Alexandre falava com a precisão de sempre, mas minha mente estava a quilômetros dali.Eu não conseguia parar de pensar nela.Carolina.Aquela desgraçada sabia dar um chá marcante. Seu sorriso atrevido, a maneira como jogava o cabelo de lado, o tom ácido de suas respostas... Ela era diferente. Não era uma daquelas mulheres que caíam nos meus braços ao menor estalar de dedos. N
Carolina SmithA luz suave que entrava pelas cortinas entreabertas me despertou, aquecendo minha pele. Pisquei algumas vezes, tentando ajustar meus olhos ao ambiente. O quarto do hotel estava em completo silêncio, exceto pelo som distante da cidade acordando lá fora. Virei a cabeça lentamente e percebi que estava sozinha.A ausência dele ao meu lado não foi uma surpresa completa. Louis não era do tipo que fica para ver o amanhecer. Suspirei, espreguiçando-me antes de me sentar na cama. Ao fazer isso, notei um bilhete dobrado cuidadosamente na mesa de cabeceira. Ao lado, uma boa quantia de dinheiro.Peguei o bilhete e o desdobrei, já imaginando o tom debochado que ele usaria. Não me enganei:"Tive que sair mais cedo. Use isso para chamar um táxi e, claro, para comprar uma nova calcinha — a culpa foi minha por rasgar a sua. Louis."Eu não pude evitar o riso que escapou dos meus lábios. Ele tinha mesmo um jeito único de ser cafajeste e, ao mesmo tempo, charmoso. Balancei a cabeça, dobran
Carolina Smith O ar frio da noite parisiense pareceu não fazer diferença para mim quando saímos do restaurante. Louis caminhava ao meu lado, sua presença tão marcante que parecia preencher o espaço ao meu redor. Eu tentava manter a postura, fingir que não estava tão afetada por ele quanto realmente estava, mas o calor subindo por minha pele era impossível de ignorar.— E agora, qual o próximo destino? — perguntei, cruzando os braços e mantendo o tom casual.Ele me olhou, seus lábios curvando-se naquele sorriso descarado que parecia estar sempre à beira de uma provocação.— Isso depende de você. O que prefere, Carolina?Parei de caminhar e o encarei de frente, cruzando os braços.— Eu não sou nenhuma menininha. Tenho 26 anos e sei muito bem o motivo de você ter me chamado para sair.O sorriso dele vacilou por um segundo, apenas o suficiente para que eu notasse sua surpresa. Mas então, ele deu uma risada baixa e rouca, inclinando a cabeça como se me estudasse com mais interesse ainda.
Louis BeaumontA pontualidade sempre foi uma das minhas qualidades — quando eu queria, é claro. Estacionei meu carro em frente ao campus às 19h55, o céu já escuro dando um tom ainda mais charmoso à cidade. Liguei o rádio baixo e me recostei no banco, esperando por ela.Confesso que ainda não tinha entendido muito bem por que essa mulher mexia tanto comigo. Carolina era diferente. Não era do tipo que caía na minha conversa, e isso me deixava... inquieto. Eu estava acostumado a ter o controle, a ser o caçador, mas com ela parecia que o jogo era outro.E então eu a vi.Ela saiu pelo portão do campus como um furacão disfarçado de mulher. Os cabelos loiros estavam soltos, caindo em ondas suaves sobre os ombros. A maquiagem era sutil, mas o suficiente para destacar cada traço daquele rosto que já tinha invadido meus pensamentos mais vezes do que eu queria admitir. E aquele batom vermelho...Ah, aquele maldito batom.Meu olhar desceu, e foi aí que perdi completamente o fio da racionalidade.
Carolina SmithDepois de uma semana evitando qualquer pensamento sobre Louis, comecei a acreditar que, talvez, o universo tivesse finalmente decidido me dar um pouco de paz. Minha rotina estava cada vez mais focada no curso e nos pequenos momentos de distração que eu conseguia encontrar, como andar pelas ruas de Paris ou explorar as lojas próximas ao meu alojamento.Naquela tarde, decidi entrar em uma pequena loja de antiguidades. As vitrines exibiam peças únicas, e eu não resisti ao charme do lugar. O sino da porta tocou suavemente quando entrei, e um cheiro leve de madeira antiga e livros velhos tomou conta do ambiente.Passei pelas prateleiras, admirando os detalhes de cada item exposto. Estava tão absorta no ambiente que quase não notei a figura alta entrando na loja.— Não sabia que você gostava de lugares assim, Carolina.Meu corpo travou antes mesmo de me virar. Eu reconheceria aquela voz em qualquer lugar. Lentamente, virei-me e lá estava ele: Louis, de terno impecável, parado
Carolina Smith Depois de três horas intensas de aula de confeitaria, saí da escola com as mãos ainda cheirando a baunilha e açúcar. Peguei o metrô em direção ao bistrô onde trabalho, na esperança de que o ritmo acelerado do restaurante me ajudasse a desligar um pouco a mente. As últimas noites tinham sido um turbilhão de emoções e dúvidas, mas eu estava decidida a focar no que realmente importava: meu curso, meu trabalho e meu sonho de me tornar chef. Cheguei ao bistrô com tempo suficiente para um rápido almoço antes de começar o turno. Enquanto mordiscava um pedaço de quiche, me forcei a não pensar nele. Louis. A lembrança dos beijos na festa ainda queimava minha pele, mas as palavras de Jenifer ecoavam como um alerta. Ele era o tipo de homem que eu sempre prometi evitar, e estava disposta a manter minha promessa. Coloquei o avental, amarrei o cabelo e comecei meu turno. O restaurante estava movimentado como sempre, cheio de turistas, estudantes e locais. Entre pedidos apressados
Carolina Smith O sol já iluminava o apartamento de Jenifer quando acordei, a cabeça ainda um pouco pesada da noite anterior, mas nada que uma xícara de café não resolvesse. Espreguicei-me e me levantei, indo até a cozinha. O cheiro de café recém-passado tomou conta do ambiente, e Jenifer estava lá, com o cabelo bagunçado e uma camiseta longa, mexendo distraidamente em uma panela. — Bom dia, festeira! — ela brincou, virando-se para mim com um sorriso. — Bom dia — respondi, sentando-me em uma das cadeiras ao redor da mesa. — Parece que você acordou animada. Ela deu uma risadinha enquanto colocava uma xícara de café na minha frente. — Eu diria o mesmo de você, depois da noite que teve. Senti minhas bochechas ficarem quentes e peguei a xícara para disfarçar. Jenifer sentou-se à minha frente, claramente esperando que eu contasse tudo. — Tá, tá bom — comecei, suspirando. — Eu meio que beijei Louis de novo. Os olhos dela se arregalaram, mas não parecia surpresa, apenas curiosa. — De