O Aviso do Demônio _ Parte Um.

O Aviso do Demônio _ Parte Um.PT

Fantasia
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Resumo
Índice

Já imaginou planejar um tempo com os amigos e por um acaso estar levando eles para a morte? Para Michelle seria só mais um final de semana, feliz e alegre, na fazenda de seu avô. Mas, as coisas nem sempre são assim. Seus amigos começam a desaparecer. Que diabos está acontecendo? A garota, perfeita e popular, de 16 anos se verá em apuros e terá que sujar as mãos para se manter viva.

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16 chapters
Prólogo.
   Dim!Drim!Dim!Drim...    O som irritante do despertador gritava a mais de meia hora. Chamando a atenção de todos na casa. Exceto quem ele deveria acordar.    A garota sentiu um cutucão nas costas, acordando preguiçosamente, seus olhos aos poucos vão dando origem a imagem de uma mulher – cabelos pretos amarrados em um rabo de cavalo e no corpo usava roupas típicas de escritório. Sua mãe.    – Michelle, anda menina, você vai se atrasar para a escola.    – Ah?    – Olha a hora! – gritou a mulher.    – Ah. Não
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Capítulo Um.
  A Fazenda.   – Hello guys, tudo bem com vocês? Eu estou aqui em frente a uma igreja antiga, bem assustadora, daquelas góticas antigas, onde em alguns minutos estará acontecendo uma palestra sobre exorcismo e demônios, fora do comum, eu sei, escola louca. Mas sou obrigada a ficar aqui por causa da recuperação. – Ela revirou os olhos. – Estarei neste final de semana desconectada da rede, porque vou para o sítio do meu avô, sabe, com meus amigos para conectar-se com a natureza, não sei muito bem dizer. Tá, foda-se, eu vou gravar uns vídeos para vocês sobre isso. Bye bye – disse a garota, enquanto gravava um story para o Instagram.   
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Capítulo Dois.
  Morcego Infernal.   Na beira do açude, tão grande quanto um pequeno lago, João Vitor estava sentado na grama. Estava escuro e ninguém podia vê-lo ali. Algo estava aceso em sua boca, uma espécie de cigarro. Ele estava fumando um preparo com pozinho verde semelhante a folhas trituradas.    Seu olhar era deprimente, frio e profundo. Seus pensamentos o levavam para fora da realidade, ele pensava em seu pai.    João era do tipo de garoto, que todas as garotas queriam, mas não era perfeito. Ninguém era perfeito. Ele tinha problemas com o pai, brigavam e discutiam muito e sempre para se livrar do problema, JV saia pelas ruas na calada da noite. Morava em um lugar desprivilegiado, uma comunidade da periferia da cidade. Conheceu gente que
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Capítulo Três.
   A Mulher-cobra.   Com a fogueira já acesa, e todos ao seu redor. Cezar colocava os pensamentos em ordem para contar a história. Michelle brigava com a câmera, com certeza iria gravar para postar em seu canal no YouTube quando voltasse. Cezar bebeu um copo de água, para molhar a garganta e então começou:    – Meu avô, quando eu ainda tinha a idade de vocês, me contou essa lenda:    "Muito antes do patrão colocar os pés nessa terra, tudo aqui era uma mata fechada e sem acesso, nem mesmo os índios tinham a coragem de pisar em tal terreno. Aqui, neste solo onde nós cá estamos, era o lar de espíritos malignos... demônios. Com a chegada do patrão e a construção da fazenda, muitos ritos de exorcismo e benzimentos foram fe
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Capítulo Quatro.
   O Caçador.    O dia amanheceu, e prometeu ser inesquecível para todos. Eles se reuniram à mesa para tomar café, como se tivessem tido uma ótima noite de sono, pobres coitados.    – O que iremos fazer hoje? – perguntou Amanda, despreocupada e com cara de sono. Michelle a olhou sorrindo e diz:    – Hoje, pretendo gravar alguns vídeos para meu canal, sei lá, tava pensando em ir até a reserva, sabe, onde vi o nosso amigo morcego.    O caseiro a olhou e parou de comer. Ele e Matheus, eram os únicos ali que não estavam com cara de sono.    – Como você disse? – perguntou com um tom de autoridade – Ning
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Capítulo Cinco.
   O Nascituro.   Douglas, Brenda e Amanda, retornaram a reserva, na esperança de encontrar JV.Matheus e Michelle, ficaram na casa com a missão de lavar a louça.    Na reserva, eles procuraram por vestígios da presença de João, porém nada eles encontravam. Já faziam duas horas que eles estavam ali.    – Aí, eu desisto – exclamou Brenda – Melhor nós voltarmos, já está tarde, e além disso, nós podemos ser os próximos.    – Próximos o quê, Brenda? – perguntou Douglas.    A garota o olhou com a sobrancelha erguida.    – Próxima vítima. – Ela
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Capítulo Seis.
  Embaixo da cama.  Brenda sentou entre Amanda e Douglas, provando os amantes.   – Bem – disse ela, enquanto tomava o resto do leite que estava no copo –, acho que alguém tem que me levar para casa.   Douglas a olhou, pensou um pouco e disse:   – Verdade, tinha me esquecido.    Ele levantou e foi até o quarto, provavelmente buscar as chaves do automóvel. Brenda, pretensiosa, puxou assunto com Amanda.   – Então, querida – provocou ela, ironizando – Curtiu seu banho?

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Capítulo Sete.
   Psicopata.   Todos levantaram tarde naquele domingo, afinal era domingo e estavam esgotados com tudo que havia acontecido. Michelle queria, necessitava, ligar para a mãe ou chamar a polícia para resolver aquela loucura. Uma pessoa morta já era demais para a garota.   – Merda! – gritou ela – Mil vezes merda.   Na fazenda não pegava torre, impossibilitando a garota de fazer a chamada.   – O que foi? Que nervosismo é esse? – perguntou Douglas à garota que bufava de raiva.   Michelle, em uma crise de ódio, arremessou o Ler mais
Capítulo Oito.
   O Pacto.   Douglas separou as duas loucas que brigavam, prestes a se matar.   – Vocês tão loucas? – gritou ele.   Brenda soltou Amanda e se levantou.   – Essa doida aí, quis me matar – disse Amanda. Brenda a olhou com ódio.   – Sua... – Ela parou o que ia dizer e respirou fundo. – Deixa quieto, fica ai com seu namoradinho.   Douglas ajudou Amanda a se levantar, eles olhavam Brenda horrorizados.   Brenda
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Capítulo Nove.
   A Loira do Banheiro.  Brenda e Michelle retornaram para a casa. Michelle estava se sentindo ameaçada na presença de Brenda, mas não sabia o por quê, era como se Brenda não fosse mais a Brenda.   Não havia ninguém dentro da casa, nem mesmo uma Alma penada. Brenda decidiu ir tomar banho, para disfarçar seu novo cheiro de enxofre.   Ao entrar no banheiro, ela assumiu sua forma real, uma mulher meio cobra, e entrou embaixo do chuveiro.   No canto do box, uma menina loira estava deitada, toda ensanguentada e destroçada, parte de seu intestino parecia ter sido arrancado a força para fora do corpo. Er
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