Psicopata.
Todos levantaram tarde naquele domingo, afinal era domingo e estavam esgotados com tudo que havia acontecido. Michelle queria, necessitava, ligar para a mãe ou chamar a polícia para resolver aquela loucura. Uma pessoa morta já era demais para a garota.
– Merda! – gritou ela – Mil vezes merda.
Na fazenda não pegava torre, impossibilitando a garota de fazer a chamada.
– O que foi? Que nervosismo é esse? – perguntou Douglas à garota que bufava de raiva.
Michelle, em uma crise de ódio, arremessou o
O Pacto. Douglas separou as duas loucas que brigavam, prestes a se matar. – Vocês tão loucas? – gritou ele. Brenda soltou Amanda e se levantou. – Essa doida aí, quis me matar – disse Amanda. Brenda a olhou com ódio. – Sua... – Ela parou o que ia dizer e respirou fundo. – Deixa quieto, fica ai com seu namoradinho. Douglas ajudou Amanda a se levantar, eles olhavam Brenda horrorizados. Brenda
A Loira do Banheiro. Brenda e Michelle retornaram para a casa. Michelle estava se sentindo ameaçada na presença de Brenda, mas não sabia o por quê, era como se Brenda não fosse mais a Brenda. Não havia ninguém dentro da casa, nem mesmo uma Alma penada. Brenda decidiu ir tomar banho, para disfarçar seu novo cheiro de enxofre. Ao entrar no banheiro, ela assumiu sua forma real, uma mulher meio cobra, e entrou embaixo do chuveiro. No canto do box, uma menina loira estava deitada, toda ensanguentada e destroçada, parte de seu intestino parecia ter sido arrancado a força para fora do corpo. Er
Legião. Ao ouvir a conversa, Michelle ficou a par do estava acontecendo. Sua amiga agora era uma demônio. E a fórmula mágica para matar os demônios era um amuleto. Porém, que amuleto? A menina percebeu que as duas demônios param de falar. Alguma coisa estava acontecendo. Michelle saiu correndo dali, entrou na sala e sentou no sofá, fingindo não estar fazendo nada. Ela pegou uma revista e começou a folhear as páginas. Brenda passou por ela. – Eu vou na reserva ver se consigo descobrir mais coisas – disse a garota – Você quer vir junto? – Não – respondeu Michelle com um tom agressivo. Brenda estranhou e mexeu a cabeça em sinal de ok. Assim, que Brenda saiu da casa, Michelle correu até o quarto e
O Exorcismo. Recém tinha amanhecido o dia, era segunda-feira, Michelle devia estar na escola e Douglas na oficina trabalhando, mas os dois estavam ali, estudando e vendo qual seria a melhor maneira para derrotar Zanathus. Com seus pais fora da cidade, por conta de negócios, ninguém iria sentir a falta de Michelle e Matheus na casa. E Douglas já era de maior, então tinha controle da própria vida. Talvez depois do meio dia, os pais de Brenda e Amanda começassem a se preocupar com a ausência das filhas. Michelle e Douglas liam e copiavam em papéis os principais ritos de exorcismo já conhecidos e efetuados por padres exorcistas. Estavam decidi
Leviatã. Beth já havia se alimentado do demônio morcego, apenas seus ossos restaram no chão. A demônio estava mesmo com fome. Ela limpa a boca, que estava suja de sangue e olha para sua cúmplice. – Quem será nossa próxima refeição? – perguntou Beth. – Vai com calma. – Zith deu uma risadinha. – Vai acabar com má digestão desse jeito. Zith retirou um pedaço da madeira do assoalho, ela enfiou a mão dentro do buraco e pegou alguma coisa reluzente. Uma adaga. – Est&a
Mestre dos Desejos. Zith e Beth sabiam que logo estariam entre seus semelhantes, na terra dos demônios. – Por favor – implorou Zith – Eu ssou ssua cria, ssou uma dass primogênitass, você não pode me descartar asssim. O leviatã riu, debochando da cara da criatura inferior. – Na verdade eu posso. – Ele se glorificou. – Eu posso tudo. Beth começou a entender o que estava acontecendo. Ela olhou para a cúmplice com um pouco de nojo e raiva. &ndas
A Conjuração. A criatura de pele vermelha, ainda queria que Michelle realizasse mais alguns feitos. Para daí sim estar completa a segunda etapa desse maldito jogo. A garota ainda devia mandar Zith e Beth pelo selo, trazendo as primogênitas para esse mundo. Não seria um processo fácil, afinal a garota não é nenhuma madre Teresa, muito menos uma feiticeira formada. Michelle recuperou a visão que estava embaçada por conta da luz que saia do selo. – O que eu faço com isso? – perguntou ela, segurando o crucifixo dado pelo leviatã. O demônio
Desaparecimento. A campainha tocou na casa da senhora Santos, a mãe de Brenda. A mulher que estava tomando banho quando saiu em disparada atender a porta, enrolada em uma toalha azul-marinho. Ela estava preocupa em ir na delegacia e acabar denunciando a própria filha, que tinha um lado obscuro. Mas ela queria acreditar que Brenda não tinha nada haver com a história. – Oi, Karina – complementou a senhora Santos com um sorriso forçado no rosto. – Oi, Alice, está pronta? – perguntou a mulher que estava na porta. Alice convi