Leviatã.
Beth já havia se alimentado do demônio morcego, apenas seus ossos restaram no chão. A demônio estava mesmo com fome. Ela limpa a boca, que estava suja de sangue e olha para sua cúmplice.
– Quem será nossa próxima refeição? – perguntou Beth.
– Vai com calma. – Zith deu uma risadinha. – Vai acabar com má digestão desse jeito.
Zith retirou um pedaço da madeira do assoalho, ela enfiou a mão dentro do buraco e pegou alguma coisa reluzente. Uma adaga.
– Est&a
Mestre dos Desejos. Zith e Beth sabiam que logo estariam entre seus semelhantes, na terra dos demônios. – Por favor – implorou Zith – Eu ssou ssua cria, ssou uma dass primogênitass, você não pode me descartar asssim. O leviatã riu, debochando da cara da criatura inferior. – Na verdade eu posso. – Ele se glorificou. – Eu posso tudo. Beth começou a entender o que estava acontecendo. Ela olhou para a cúmplice com um pouco de nojo e raiva. &ndas
A Conjuração. A criatura de pele vermelha, ainda queria que Michelle realizasse mais alguns feitos. Para daí sim estar completa a segunda etapa desse maldito jogo. A garota ainda devia mandar Zith e Beth pelo selo, trazendo as primogênitas para esse mundo. Não seria um processo fácil, afinal a garota não é nenhuma madre Teresa, muito menos uma feiticeira formada. Michelle recuperou a visão que estava embaçada por conta da luz que saia do selo. – O que eu faço com isso? – perguntou ela, segurando o crucifixo dado pelo leviatã. O demônio
Desaparecimento. A campainha tocou na casa da senhora Santos, a mãe de Brenda. A mulher que estava tomando banho quando saiu em disparada atender a porta, enrolada em uma toalha azul-marinho. Ela estava preocupa em ir na delegacia e acabar denunciando a própria filha, que tinha um lado obscuro. Mas ela queria acreditar que Brenda não tinha nada haver com a história. – Oi, Karina – complementou a senhora Santos com um sorriso forçado no rosto. – Oi, Alice, está pronta? – perguntou a mulher que estava na porta. Alice convi
Dim!Drim!Dim!Drim... O som irritante do despertador gritava a mais de meia hora. Chamando a atenção de todos na casa. Exceto quem ele deveria acordar. A garota sentiu um cutucão nas costas, acordando preguiçosamente, seus olhos aos poucos vão dando origem a imagem de uma mulher – cabelos pretos amarrados em um rabo de cavalo e no corpo usava roupas típicas de escritório. Sua mãe. – Michelle, anda menina, você vai se atrasar para a escola. – Ah? – Olha a hora! – gritou a mulher. – Ah. Não
A Fazenda. –Hello guys, tudo bem com vocês? Eu estou aqui em frente a uma igreja antiga, bem assustadora, daquelas góticas antigas, onde em alguns minutos estará acontecendo uma palestra sobre exorcismo e demônios, fora do comum, eu sei, escola louca. Mas sou obrigada a ficar aqui por causa da recuperação. – Ela revirou os olhos. – Estarei neste final de semana desconectada da rede, porque vou para o sítio do meu avô, sabe, com meus amigos para conectar-se com a natureza, não sei muito bem dizer. Tá, foda-se, eu vou gravar uns vídeos para vocês sobre isso. Bye bye – disse a garota, enquanto gravava umstorypara oInstagram.  
Morcego Infernal. Na beira do açude, tão grande quanto um pequeno lago, João Vitor estava sentado na grama. Estava escuro e ninguém podia vê-lo ali. Algo estava aceso em sua boca, uma espécie de cigarro. Ele estava fumando um preparo com pozinho verde semelhante a folhas trituradas. Seu olhar era deprimente, frio e profundo. Seus pensamentos o levavam para fora da realidade, ele pensava em seu pai. João era do tipo de garoto, que todas as garotas queriam, mas não era perfeito. Ninguém era perfeito. Ele tinha problemas com o pai, brigavam e discutiam muito e sempre para se livrar do problema, JV saia pelas ruas na calada da noite. Morava em um lugar desprivilegiado, uma comunidade da periferia da cidade. Conheceu gente que
A Mulher-cobra. Com a fogueira já acesa, e todos ao seu redor. Cezar colocava os pensamentos em ordem para contar a história. Michelle brigava com a câmera, com certeza iria gravar para postar em seu canal no YouTube quando voltasse. Cezar bebeu um copo de água, para molhar a garganta e então começou: – Meu avô, quando eu ainda tinha a idade de vocês, me contou essa lenda: "Muito antes do patrão colocar os pés nessa terra, tudo aqui era uma mata fechada e sem acesso, nem mesmo os índios tinham a coragem de pisar em tal terreno. Aqui, neste solo onde nós cá estamos, era o lar de espíritos malignos... demônios. Com a chegada do patrão e a construção da fazenda, muitos ritos de exorcismo e benzimentos foram fe
O Caçador. O dia amanheceu, e prometeu ser inesquecível para todos. Eles se reuniram à mesa para tomar café, como se tivessem tido uma ótima noite de sono, pobres coitados. – O que iremos fazer hoje? – perguntou Amanda, despreocupada e com cara de sono. Michelle a olhou sorrindo e diz: – Hoje, pretendo gravar alguns vídeos para meu canal, sei lá, tava pensando em ir até a reserva, sabe, onde vi o nosso amigo morcego. O caseiro a olhou e parou de comer. Ele e Matheus, eram os únicos ali que não estavam com cara de sono. – Como você disse? – perguntou com um tom de autoridade – Ning