Capítulo 24

Jogo água no rosto, tentando afastar o desconforto pela péssima noite que tive. Volto para o quarto, abro o guarda-roupa e pego a primeira peça de roupa que vejo. Visto-me rapidamente e saio, desejando, mais do que nunca, não cruzar com meu vizinho da frente.

Ao abrir a porta do apartamento, respiro fundo. A porta dele continua fechada.

Encaro o retângulo de madeira pintada de branco e me pergunto se ele dormiu em casa. Será que aproveitou bem a noite com aquela garota?

Reviro os olhos, tentando afastar o pensamento. Tranco a porta e sigo em passos firmes para o trabalho.

Do lado de fora, o sol me aquece, e o som da cidade desperta o novo dia. Olho na direção que preciso seguir e, inevitavelmente, lembro da primeira vez que Eduardo me acompanhou. Achei estranho no início, mas me acostumei rápido. Agora, meses depois, a estranheza voltou — só que, desta vez, por ele não estar ao meu lado.

Ajeito a bolsa no ombro e continuo caminhando. A cada passo, venço a distância, embora u
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