Capítulo 20

É curioso como o tempo se estica quando estou sofrendo e se encurta quando estou feliz, completamente envolvida no momento. Depois da terceira música, o cantor faz uma pausa.

Não quero abandonar o conforto que encontro nos braços de Eduardo, mas, ao entrelaçar sua mão na minha, ele me guia até a praia.

À medida que caminhamos, deixamos o grupo de pessoas para trás. Eduardo permanece em silêncio, enquanto tento assimilar que, há poucos minutos, estava dançando tão próxima dele, sentindo a música, o corpo, o calor, e até as batidas de nossos corações, como se estivessem em sintonia.

— Vamos sentar aqui — ele diz, apontando para um pequeno montículo de areia. Antes que eu consiga responder, Eduardo tira o blazer preto, dobra-o com cuidado e o estende na areia, improvisando um assento.

Em seguida, ele se senta e estende a mão, ajudando-me a acomodar ao seu lado.

De dia, a praia é um lugar animado, repleto de grupos festejando na areia, mas à noite tudo muda. O ambiente se torna mais ínti
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