Kelly é uma garota de dezessete anos, que por nunca ter se apaixonado, desconhece a sensação de ter o coração batendo mais forte por alguém. Vive assistindo a filmes e séries, e sonhando com um ator de Hollywood: alguém que provavelmente nunca vai ter, até que conhece um rapaz com extrema semelhança, por quem se apaixona e descobre sentimentos que nunca pensou que existissem inclusive os efeitos de grandes decepções. Uma história de amor, perseguição, surpresas e superação.
Ler mais– Por que o senhor incriminou a Kelly? A moça estava contigo e parecia gostar de ti. – Eu precisava me proteger da polícia. Precisava me fazer de bonzinho para que alguém confiasse em mim. – Para que o senhor continuasse a praticar os seus crimes? – Perguntou a policial Rosimeri. – Eu não cometia nada sozinho. – Sabemos disso. Os seus comparsas já estão na cadeia. E o senhor vai fazer companhia para eles agora mesmo. – Disse a policial conduzindo Gustavo até a cela. Gustavo não disse mais nada. Ficou em silêncio o tempo todo. No dia seguinte, Kelly estava assistindo televisão com Marcelly e sua mãe e no momento da segunda edição do jornal local, viu que tinha uma gangue que tinha sido presa por diversos crimes. E que a polícia estava se sentindo orgulhosa por ter capturado o chefe que há tanto tempo procuravam. Ele se chamava Michael, mas estava disfarçado através de um procedimento estético e atendia atualmente pelo nom
De acordo com o que foi observado na conversa telefônica que os policiais conseguiram interceptar, eles ouviram que o horário em que a carga estaria se aproximando da cidade seria por volta das 19 horas. Então os policiais estavam se preparando para estarem presentes no local. – Já estamos prontos? Podemos ir? – Perguntou uma policial. – Ainda não, pois ainda não preparamos a viatura. – Não iremos com viatura hoje. – Não? – Não. Hoje iremos à paisana, sem uniforme e sem viatura. Conseguimos um carro, o qual nos levará até o local. Não podemos chamar atenção e não podemos arriscar que nosso plano falhe. Temos que interceptar a carga e os bandidos têm que ser presos. Tudo deve ser feito com muita cautela, pois é uma via pública e existem pessoas inocentes passando por lá. – Disse Rosimeri, a policial chefe da operação. – Diante dessa informação, estamos prontos. – Disse Darley. – Ótimo. – Concluiu Rosimeri. Os policiais c
Conforme os dias foram se passando, as investigações continuaram a avançar. E a polícia finalmente pensou em uma tática para prender os quatro rapazes da gangue que perseguia Gustavo, pois tendo os quatro rapazes nas mãos, seus depoimentos poderiam esclarecer muitas coisas que ainda estavam obscuras. Kelly ficou alguns dias afastada da escola, pois estava com trauma de policiais e de coisas que poderiam aparecer misteriosamente em sua bolsa novamente, então iniciou um tratamento psicológico para tratar desse trauma que estava atrapalhando a sua vida e parando seus sonhos. Mas depois de algumas semanas de tratamento, ela começou a se sentir melhor e mais encorajada a voltar com a sua rotina, então passou a frequentar a escola novamente e a se encontrar com seus amigos, principalmente com Jéssica que era a pessoa mais próxima dela na escola. Mas logo quando Kelly voltou a frequentar a escola, teve que se explicar para Jéssica sobre o porquê de ter invent
A policial recepcionista se aproximou da porta da sala do delegado e deu duas batidas. Abrindo-a em seguida, disse: – Com licença, senhor delegado, mas o senhor Lucas gostaria de falar contigo. – Disse a policial. – Pois não, qual o assunto? – Perguntou o delegado. – É sobre o caso da senhora Kelly. Ele diz que sabe de algumas informações pertinentes e que poderiam auxiliar nas investigações. – Respondeu a policial. – Sim, pode mandá-lo entrar, por favor. – Sim, senhor. – Disse a policial liberando a passagem para Lucas entrar na sala do delegado. – Boa tarde! Sente-se, por favor. Deseja uma água ou um café? – Não, obrigado. Não vou poder demorar muito, pois daqui a pouco começará o meu expediente no restaurante. – Hum. Então o senhor trabalha no restaurante? – Perguntou o delegado. – Sim. – Respondeu o garçom. – O mesmo restaurante onde ocorreu o incidente de ontem? – Sim, senhor. – E o
Naquela noite, como na maioria delas, a delegacia funcionava e as investigações sobre os crimes da região estavam ocorrendo a todo vapor. E algo a respeito da gangue intrigou bastante o delegado, o que acabou tirando-o o sono. Por isso, ele também passou aquela noite na delegacia estudando o caso da tal gangue mencionada por Kelly. – Peça para os policiais que encontraram a menina no restaurante voltarem aqui quando a ronda terminar. – Pediu o delegado à policial que estava na recepção. – Sim, senhor delegado. Estarei localizando-os agora mesmo. – Disse a policial recepcionista da delegacia. Enquanto o delegado pensava em várias hipóteses com relação à gangue e ao que Kelly havia contado na noite anterior, Kelly estava isolada em uma cela da delegacia. O dia mal amanhecera e Kelly já estava acordada, ou não tinha conseguido dormir. E do outro lado, do lado de fora da delegacia já estavam sua irmã Marcelly e sua mãe Débora esperando ansiosamente a libe
O delegado ficou um tempo observando as fotos do celular de Kelly. Quando terminou de ver, copiou as fotos para o seu computador. E enquanto passava as mãos pelo rosto, chamou o policial de plantão, que estava próximo da porta, e o escrivão: – Sim, senhor. – Disseram eles. – Olhem esses rapazes que estão nas fotos. Parecem conhecidos? – Perguntou o delegado aos policiais. – São os suspeitos. – Disse o policial que estava de plantão. – São as mesmas pessoas pelas quais nós já estávamos procurando já faz algum tempo. – Complementou o escrivão. Kelly ficou apavorada. Não sabia que eles eram tão perigosos e que Gustavo estava fugindo deles. – Sim. São eles mesmos. – Concluiu o delegado olhando para a Kelly. – Como são eles? Eles quem? A gangue? – Perguntou Marcelly espantada. – Sim. Esses rapazes já são conhecidos. – Depois de um tempo, o delegado continuou enquanto os policiais estavam próximos a ele. – Estamos procurando
Quando Gustavo e Kelly já estavam do lado de fora do restaurante, o policial que tinha entrado anteriormente e observado o interior do estabelecimento, estava do lado de fora e parecia estar aguardando a saída deles. Então nesse momento ele os abordou e disse: – Boa noite! Posso revistar vocês? – Perguntou ele olhando para Gustavo e, em seguida, para a Kelly. – Pode. – Disse Gustavo se sentindo tranquilo. Então o policial revistou Gustavo, pediu para olhar a carteira e não encontrou nada que pudesse prender o rapaz. Se afastando de Gustavo e olhando para Kelly, o policial perguntou. Posso revistar a senhorita agora? – Pode, sim, claro, senhor policial! – Ótimo. Vou chamar uma policial feminina para te revistar. Então nesse momento o policial chamou uma colega também policial para revistar Kelly e ela veio. – Enquanto a policial loira revistava Kelly, pediu para verificar sua bolsa. E Kelly, no mesmo instante, l
Enquanto Kelly esperava Gustavo, sentiu o celular vibrando e emitindo um som de notificação, então o pegou e quando olhou para a tela viu que era uma mensagem de Gustavo. – Ah, não acredito que ele vai furar comigo logo agora que já estou arrumada. – Pensou Kelly já se sentindo irritada pela suposição de “levar um bolo” do amado. Mas quando a ansiedade finalmente permitiu que ela lesse a mensagem, viu que não se tratava de um “bolo”. – Oi Kelly não vou conseguir passar aí na sua casa, pois não consegui o carro emprestado. Tem como a gente se encontrar no restaurante? Kelly estranhou a mensagem, pois ele, assim como ela, não era habilitado, então como ele pegaria um carro emprestado sem ter carteira de motorista? Isso deixou Kelly um pouco pensativa, pois ela não imaginaria que Gustavo pudesse andar em divergência com a lei. Mas ainda assim, decidiu que se encontraria com ele no restaurante conforme o combinado. E nesse mesmo instante, respond
Conforme Kelly andava pelos corredores com Jéssica enquanto se dirigiam para fora da escola, ela olhava para todos os lados tentando encontrar Gustavo. Com certeza ele já foi embora. Pelo tempo que ele saiu da sala e com a pressa que ele estava... Mas onde será que ele está agora? Será que conseguiu chegar em casa em segurança? – Pensou Kelly. Jéssica com seu jeito de querer saber de tudo, ficou observando a amiga discretamente de modo que não fosse notada, mas não se conteve e comentou: – Kelly, pára de ficar perseguindo o garoto com os olhos como se fosse um detetive! – Eu não estou perseguindo ninguém! – Claro que está! Te conheço muito bem, amiga. – Disse Jéssica, rindo. – Ah, Jéssica. Você vive me enchendo o saco. – Respondeu Kelly em tom de brincadeira. Quando se olharam, as duas riram juntas e quando chegaram na porta da escola, cada uma seguiu uma direção diferente. – Ué, Jéssica, achei que você fosse para a ca