Depois daquele dia, ela decidiu que prestaria ainda mais atenção no comportamento de Gustavo e na conversa dos rapazes, caso os encontrasse novamente.
Os dias se passaram e Gustavo não aparecia no colégio. Kelly começou a ficar preocupada. Dando ainda mais ênfase nas suas desconfianças e medos. Ele ficou afastado das aulas por, aproximadamente, uma semana.
Na segunda-feira da semana seguinte, chegando na sala de aula, estava Gustavo sentado com um rapaz no fundo da sala, de onde ele acenou para Kelly, e ela retribuiu o aceno a ele. Ela percebeu que ele estava conversando com seu amigo sobre ela, pois escreveu um bilhete e o entregou, fazendo gesto, dando a entender que o amigo deveria entregá-la o bilhete no fim da aula.
Aquele comportamento foi mais um motivo para ela estranhar. – Por que ele não sentou perto de mim, igual à última vez em que ele apareceu aqui? – Por que ele faltou tantos dias consecutivos? – Por que ele mesmo não me entrega esse bilhete? –
Passaram-se duas semanas, e desde aquele dia em que Kelly e Gustavo conversaram no ginásio, não se encontraram mais. Kelly chegou, mais um dia, na sala de aula, sentou-se ao lado de Jéssica, e constatou que Gustavo faltara mais uma aula. Não sabia se o procurava, através do aplicativo de mensagens, pois a gangue ainda estava por perto, e ela não queria colocá-lo, nem se colocar em risco. Estava muito insegura, pois não sabia exatamente o que estava acontecendo. Não estava claro o motivo pelo qual a gangue estava atrás de Gustavo. Seu conhecimento se limitava à vingança, devido a algo que o irmão de Gustavo fez. Ao final da aula, Kelly foi caminhando para casa de forma bem lenta, para tentar ver se a gangue estava por perto, mas naquele dia não viu ninguém. Quando chegou em casa, almoçou, tomou um banho e, diferente dos outros dias, não assistiu as séries favoritas para não ficar ainda mais triste por ver seu ator preferido e lembrar de Gustavo, mas não adiant
Era uma manhã ensolarada, e Kelly foi caminhando pelas ruas tranquilas, enquanto ela imaginava o quão maravilhoso seria o resto do dia. Olhava ao redor para ver se encontrava novamente com a gangue, mas para sua paz, não os viu – pelo menos não estavam ali naquele momento. Ela seguiu caminhando por uns vinte minutos até que chegou nas primeiras grutas. Como havia marcado de se encontrar na caverna maior, deveria andar um pouco mais. Sua ansiedade e o solo rochoso, dificultavam sua caminhada de forma mais rápida. Ela se apoiava nas paredes rochosas e sempre olhando para o chão, tomando o máximo de cuidado, pois havia muitas pedras, algumas mais altas e outras mais baixas e algumas estavam escorregadias, então todo cuidado era pouco naquela região. Depois de entrar e andar no interior da gruta por quase cinco minutos, avistou um belíssimo lago azul, que cintilava o pouco brilho do sol que ainda conseguia penetrar no interior da caverna. Havia uma parte
Chegando em casa, vendo que estava sozinha, pois sua mãe Débora e sua irmã Marcelly ainda não haviam chegado, caminhou direto para seu quarto e se jogou na cama com um sorriso no rosto, e dizendo a si mesma: – Não acredito que isso está acontecendo... Dei meu primeiro beijo... Finalmente... E em um garoto de quem eu gostei... Que me interessou e me mudou no primeiro dia em que vi... Como alguém pode despertar amor em sua primeira aparição? De repente Kelly se pegou pensando em como era sua vida antes de conhecer Gustavo e como ela estava se comportamento atualmente. Se arrumando, se maquiando, não passando mais tantas horas fazendo a mesma coisa. Enfim, estava realmente diferente e estava disposta a correr qualquer risco por ele. Nesse momento ficou um pouco assustada sentindo que a qualquer momento poderia perder o controle de si mesma, mas naquele mesmo momento se perdoou, pois concluiu que estava apaixonada e cada momento que passasse pensando nele seria muito bom. Para a
Conforme os dias foram passando, Kelly e Gustavo foram ficando cada vez mais próximos. Em uma manhã na escola, ele já não quis mais se sentar próximo a Théo, aos fundos da sala. Preferiu ficar mais próximo de Kelly, o que deu margem para a desconfiança de Jéssica: – Kelly, por que Gustavo está sentado tão próximo a nós duas hoje? Será que é por sua causa? – Perguntou Jéssica com ar de curiosidade. – Não sei, Jéssica. Como vou saber se eu mal falo com ele? – “Você mal fala com ele”? Como assim? Eu nunca vi vocês conversando... Então o certo seria “eu nunca falei com ele”. – Depois de uma pausa ela continuou – Kelly, você está me escondendo alguma coisa. – Comentou Jéssica desconfiando da amiga. – Ai, Jéssica, foi só modo de dizer. Realmente eu nunca falei com ele. – Mentiu Kelly. A aula se passou com tranquilidade por mais que Kelly estivesse nervosa por Gustavo estar tão próximo a ela naquele dia. Quando a aula finalmente terminou, ele
Gustavo havia se afastado dela repentinamente, o que fez com que Kelly ficasse cada vez mais desconfiada. Devido a isso, ela passou a dedicar os próximos dias buscando o entendimento do verdadeiro motivo de tê-lo feito se afastar dela. Depois de perder muito tempo tentando entender, mas sem chegar a qualquer conclusão, Kelly resolveu pegar o seu computador novamente como de costume, mas dessa vez não era para assistir as series, e sim para fazer finalmente uma rede social, pois pensou que dessa forma poderia ser mais fácil ter contato com Gustavo ou até mesmo conseguir mais informações sobre os rapazes motoqueiros misteriosos. – Não sei se vai ser tão fácil reunir as informações sobre eles do jeito que eu estou planejando. Se eles forem bandidos mesmo, como Gustavo sem querer disse, eles não devem nem ter esse tipo de contato com a Internet. Ou até podem ter uma rede social, mas não terá a fotos deles, muito menos informações que falem sobre eles, mesmo que exponham
Conforme Kelly andava pelos corredores com Jéssica enquanto se dirigiam para fora da escola, ela olhava para todos os lados tentando encontrar Gustavo. Com certeza ele já foi embora. Pelo tempo que ele saiu da sala e com a pressa que ele estava... Mas onde será que ele está agora? Será que conseguiu chegar em casa em segurança? – Pensou Kelly. Jéssica com seu jeito de querer saber de tudo, ficou observando a amiga discretamente de modo que não fosse notada, mas não se conteve e comentou: – Kelly, pára de ficar perseguindo o garoto com os olhos como se fosse um detetive! – Eu não estou perseguindo ninguém! – Claro que está! Te conheço muito bem, amiga. – Disse Jéssica, rindo. – Ah, Jéssica. Você vive me enchendo o saco. – Respondeu Kelly em tom de brincadeira. Quando se olharam, as duas riram juntas e quando chegaram na porta da escola, cada uma seguiu uma direção diferente. – Ué, Jéssica, achei que você fosse para a ca
Enquanto Kelly esperava Gustavo, sentiu o celular vibrando e emitindo um som de notificação, então o pegou e quando olhou para a tela viu que era uma mensagem de Gustavo. – Ah, não acredito que ele vai furar comigo logo agora que já estou arrumada. – Pensou Kelly já se sentindo irritada pela suposição de “levar um bolo” do amado. Mas quando a ansiedade finalmente permitiu que ela lesse a mensagem, viu que não se tratava de um “bolo”. – Oi Kelly não vou conseguir passar aí na sua casa, pois não consegui o carro emprestado. Tem como a gente se encontrar no restaurante? Kelly estranhou a mensagem, pois ele, assim como ela, não era habilitado, então como ele pegaria um carro emprestado sem ter carteira de motorista? Isso deixou Kelly um pouco pensativa, pois ela não imaginaria que Gustavo pudesse andar em divergência com a lei. Mas ainda assim, decidiu que se encontraria com ele no restaurante conforme o combinado. E nesse mesmo instante, respond
Quando Gustavo e Kelly já estavam do lado de fora do restaurante, o policial que tinha entrado anteriormente e observado o interior do estabelecimento, estava do lado de fora e parecia estar aguardando a saída deles. Então nesse momento ele os abordou e disse: – Boa noite! Posso revistar vocês? – Perguntou ele olhando para Gustavo e, em seguida, para a Kelly. – Pode. – Disse Gustavo se sentindo tranquilo. Então o policial revistou Gustavo, pediu para olhar a carteira e não encontrou nada que pudesse prender o rapaz. Se afastando de Gustavo e olhando para Kelly, o policial perguntou. Posso revistar a senhorita agora? – Pode, sim, claro, senhor policial! – Ótimo. Vou chamar uma policial feminina para te revistar. Então nesse momento o policial chamou uma colega também policial para revistar Kelly e ela veio. – Enquanto a policial loira revistava Kelly, pediu para verificar sua bolsa. E Kelly, no mesmo instante, l