Agradeço, primeiramente, ao Senhor Jesus: meu único e suficiente Salvador, que me proporcionou uma história de vida transformada pelo Seu amor. E sou muito grata ao Senhor por tornar possível o sonho da escrita.
Aos meus pais Dirlene e Fernando, e demais familiares, que sempre me incentivaram na carreira como escritora, apreciando e apoiando tudo o que eu faço.
Dedico este livro ao meu único Senhor e Salvador Jesus Cristo.
PREFÁCIO
Foi com grande satisfação que aceitei o convite da minha filha Vanessa para ler, em primeira mão, e acompanhar o lançamento de seu segundo livro. Nunca tinha feito algo que me desse tanto prazer e alegria em participar.
A história de Kelly diz respeito a uma jovem que tem sonhos em viver um grande amor como tantas outras meninas de sua idade. Mas nem todas as histórias que vivemos é um conto de fadas, muitas vezes sofremos, nos decepcionamos com as pessoas e enfrentamos situações que jamais imaginamos.
Nem tudo na vida é fácil. Às vezes precisamos viver algumas dificuldades para dar valor as coisas que realmente importam. Nunca encontramos a felicidade por completo, mas temos que saber compreender alguns acontecimentos para podermos resolver os problemas e chegarmos a algum lugar.
É assim que a nossa querida autora revela, na presente obra, essa personagem cativante e sentimental que tenta viver uma história de amor acompanhada de tantas contrariedades e decepções.
Com uma alocução fácil e fluida, o livro vai narrar a vida de Kelly, uma garota que passou por adversidades e aprendeu a superar os seus problemas, buscando encontrar a melhor maneira de solucioná-los e vencer as dificuldades encontradas em sua jornada.
Dirlene Matos
Kelly é uma jovem sonhadora, de pele clara, cabelo longo, liso e castanho escuro, de olhos castanhos, magra e não muito alta. Com dezoito anos de idade, e morando sua mãe, avó e irmã, tem poucas responsabilidades, tendo apenas que se dedicar ao colégio e ao vestibular, mas nem sempre é isso que ela quer fazer. Kelly mora com sua família numa cidade do interior chamada Merlin, a qual se tornou conhecida internacionalmente por suas belas cavernas.Seu terceiro ano no ensino médio tem sido totalmente diferente dos demais: não por ter mudado de série – até porque sempre foi estudiosa, na maioria das vezes, e nunca foi reprovada, passando direto sem precisar das provas de recuperação – mas por ser o seu último ano, com quase todos os amigos novos – exceto Jéssica –, pois precisou transferir de turno, passando da tarde para a manhã e tendo o
No dia seguinte no colégio, Kelly chegou pouco depois da aula ter começado, estava vestindo uma calça jeans pouco larga, que não valorizava suas curvas – como Jéssica costumava dizer –, e seu uniforme por baixo de um casaco cinza de capuz, com o cabelo não tão arrumado. Enquanto ela entrava na sala, procurava por sua amiga, que logo percebeu seu atraso, e imediatamente perguntou: – Bom dia, amiga, o que houve para você ter chegado agora? Aconteceu alguma coisa? – Perguntou Jéssica. – Perdi a hora. – Respondeu ela, enquanto colocava a mochila sobre a carteira ao lado de Jéssica. – Ah sim, já sei... Ficou assistindo serie até altas horas, acertei? – Perguntou ela, dando risadas. – Não fiquei até tarde, não. Consegui dormi cedo ontem, não tão cedo quanto imaginei e quanto eu gostaria, mas relativamente cedo. Só perdi a hora. – Hum... Então está bem. – Concluiu Jéssica. Enquanto o professor estava virado de costas para os alunos, escrevend
No fim do dia, Marcelly e sua mãe Débora chegaram do trabalho; cumprimentaram Kelly, e a mesma já olhou para sua irmã como se estivesse pedindo “desculpas”. Enquanto se dirigiam para o quarto, Marcelly perguntou, dando risadas: – Por que você está me olhando desse jeito, Kelly? Não tenho dinheiro não! – Ai que horror, Marcelly! Até parece que eu sou interesseira! – Respondeu, dando risadas. – Não é interesseira, mas como diz o ditado: “te conheço de outros carnavais”. Desembucha! O que você está querendo? – Preciso de uma ajudinha sua! – Disse Kelly dando um sorrisinho. – Saia que ia me pedir alguma coisa! Ajuda em quê? – É... Então, eu queria aprender a me maquiar, mas já percebi que não levo o menor jeito para isso. – Depois de uma pausa, ela prosseguiu: – Preciso que você me ensine, pois eu já assisti a diversos vídeos na Internet, e nenhum adiantou. Só fiz besteira. – Percebi, pois seus olhos estão, parece que, manchados. –
Depois daquele dia, ela decidiu que prestaria ainda mais atenção no comportamento de Gustavo e na conversa dos rapazes, caso os encontrasse novamente. Os dias se passaram e Gustavo não aparecia no colégio. Kelly começou a ficar preocupada. Dando ainda mais ênfase nas suas desconfianças e medos. Ele ficou afastado das aulas por, aproximadamente, uma semana. Na segunda-feira da semana seguinte, chegando na sala de aula, estava Gustavo sentado com um rapaz no fundo da sala, de onde ele acenou para Kelly, e ela retribuiu o aceno a ele. Ela percebeu que ele estava conversando com seu amigo sobre ela, pois escreveu um bilhete e o entregou, fazendo gesto, dando a entender que o amigo deveria entregá-la o bilhete no fim da aula. Aquele comportamento foi mais um motivo para ela estranhar. – Por que ele não sentou perto de mim, igual à última vez em que ele apareceu aqui? – Por que ele faltou tantos dias consecutivos? – Por que ele mesmo não me entrega esse bilhete? –
Passaram-se duas semanas, e desde aquele dia em que Kelly e Gustavo conversaram no ginásio, não se encontraram mais. Kelly chegou, mais um dia, na sala de aula, sentou-se ao lado de Jéssica, e constatou que Gustavo faltara mais uma aula. Não sabia se o procurava, através do aplicativo de mensagens, pois a gangue ainda estava por perto, e ela não queria colocá-lo, nem se colocar em risco. Estava muito insegura, pois não sabia exatamente o que estava acontecendo. Não estava claro o motivo pelo qual a gangue estava atrás de Gustavo. Seu conhecimento se limitava à vingança, devido a algo que o irmão de Gustavo fez. Ao final da aula, Kelly foi caminhando para casa de forma bem lenta, para tentar ver se a gangue estava por perto, mas naquele dia não viu ninguém. Quando chegou em casa, almoçou, tomou um banho e, diferente dos outros dias, não assistiu as séries favoritas para não ficar ainda mais triste por ver seu ator preferido e lembrar de Gustavo, mas não adiant
Era uma manhã ensolarada, e Kelly foi caminhando pelas ruas tranquilas, enquanto ela imaginava o quão maravilhoso seria o resto do dia. Olhava ao redor para ver se encontrava novamente com a gangue, mas para sua paz, não os viu – pelo menos não estavam ali naquele momento. Ela seguiu caminhando por uns vinte minutos até que chegou nas primeiras grutas. Como havia marcado de se encontrar na caverna maior, deveria andar um pouco mais. Sua ansiedade e o solo rochoso, dificultavam sua caminhada de forma mais rápida. Ela se apoiava nas paredes rochosas e sempre olhando para o chão, tomando o máximo de cuidado, pois havia muitas pedras, algumas mais altas e outras mais baixas e algumas estavam escorregadias, então todo cuidado era pouco naquela região. Depois de entrar e andar no interior da gruta por quase cinco minutos, avistou um belíssimo lago azul, que cintilava o pouco brilho do sol que ainda conseguia penetrar no interior da caverna. Havia uma parte
Chegando em casa, vendo que estava sozinha, pois sua mãe Débora e sua irmã Marcelly ainda não haviam chegado, caminhou direto para seu quarto e se jogou na cama com um sorriso no rosto, e dizendo a si mesma: – Não acredito que isso está acontecendo... Dei meu primeiro beijo... Finalmente... E em um garoto de quem eu gostei... Que me interessou e me mudou no primeiro dia em que vi... Como alguém pode despertar amor em sua primeira aparição? De repente Kelly se pegou pensando em como era sua vida antes de conhecer Gustavo e como ela estava se comportamento atualmente. Se arrumando, se maquiando, não passando mais tantas horas fazendo a mesma coisa. Enfim, estava realmente diferente e estava disposta a correr qualquer risco por ele. Nesse momento ficou um pouco assustada sentindo que a qualquer momento poderia perder o controle de si mesma, mas naquele mesmo momento se perdoou, pois concluiu que estava apaixonada e cada momento que passasse pensando nele seria muito bom. Para a
Conforme os dias foram passando, Kelly e Gustavo foram ficando cada vez mais próximos. Em uma manhã na escola, ele já não quis mais se sentar próximo a Théo, aos fundos da sala. Preferiu ficar mais próximo de Kelly, o que deu margem para a desconfiança de Jéssica: – Kelly, por que Gustavo está sentado tão próximo a nós duas hoje? Será que é por sua causa? – Perguntou Jéssica com ar de curiosidade. – Não sei, Jéssica. Como vou saber se eu mal falo com ele? – “Você mal fala com ele”? Como assim? Eu nunca vi vocês conversando... Então o certo seria “eu nunca falei com ele”. – Depois de uma pausa ela continuou – Kelly, você está me escondendo alguma coisa. – Comentou Jéssica desconfiando da amiga. – Ai, Jéssica, foi só modo de dizer. Realmente eu nunca falei com ele. – Mentiu Kelly. A aula se passou com tranquilidade por mais que Kelly estivesse nervosa por Gustavo estar tão próximo a ela naquele dia. Quando a aula finalmente terminou, ele