A lua de Netuno

A lua de NetunoPT

Mistério
Piter Cezepauski  Em andamento
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Resumo
Índice

A lua de Netuno, tem foco na vida de jovens adultos a qual se encontram presos em uma estufa de plantação. Com acontecimentos estranhos e bizarros, os jovens precisam trabalhar juntos para conseguirem desvendar os mistérios que os cercam, e as dúvidas de como foram parar em tal lugar e como sair de lá. Porém com as necessidades básicas em falta, o desespero começa a tomar conta de cada indivíduo, sofrendo fortes influências na hora de decidir, agir e reagir. Acompanhe a primeira parte do conto que traz consigo um ótimo suspense, e mistério, que o fará entrar de cabeça nessa brilhante história.

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19 chapters
INTRODUÇÃO
      A LUA DE NETUNO       Escrito por Piter Cezepauski             Índices Capítulo Pág. 7 Capítulo Pág. 11 Capítulo Pág. 20 Capítulo Pág. 35 Capítulo Pág. 44 Capítulo Pág. 50 Capítulo Pág. 60 Capítulo Pág. 67 Capítulo Pág. 76 Capítulo Pág. 88 Capítulo Pág. 96 Capítulo Pág. 107 Capítulo Pág. 115 Capítulo Pág. 121 Capítulo Pág. 129 Capítulo Pág. 136 Capítulo Pág. 148 Capítulo Pág. 158       Introdução      A lua de Netuno, tem foco na vida de jovens adultos a qual se encont
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CAPÍTULO I
     - Onde estou? – É a primeira coisa que consigo pensar ao recobrar a consciência. Há mais pessoas acordando recentemente, parecem confusas. Olho ao redor, é um lugar a qual jamais estive antes, uma espécie de estufa, abandonada. Cipós, arvores, madeiras velhas e quebradas, bancadas e algumas mesas sem condições de uso, além de enormes plantações e vegetações. É um lugar grande, eu consegui contar 13 pessoas comigo, mas onde estamos? Por que não me recordo de nada? Vejo algumas pessoas cochichando, então decido me aproximar.      - Olá pessoal? Por acaso, vocês sabem que lugar é este? Acho que bebi demais noite passada, não lembro de absolutamente nada – Pergunto, gentilmente      - Estamos na mesma situação que você, não sabemos que lugar é este nem como viemos parar aqui – Responde um rapaz, preocupado      - Qual o nome de vocês? – Perguntei aos três
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CAPÍTULO II
     Matt reuniu algumas pessoas e caminharam até um canto da sala para pensar no que fazer, e discutir sobre a situação atual, como um líder frio e autoritário, querendo fazer as coisas do seu próprio jeito.      Sendo assim, Drew, Larissa, Louis, Shayane e Rodrigues, seguiram Matt até o outro canto da sala.         Dessa forma Derick, Abner, Luna, Thayse, Kuri e eu, conseguimos nos conhecer melhor, conversando sobre nossos passados, sobre nossos pais, sobre nossas infâncias, e até mesmo sobre relacionamentos. De alguma forma as histórias que a Luna contou sobre si mesma, me deixou curioso sobre ela, sem contar que ela é muito bonita, e em primeiro momento, nos demos muito bem. Algumas coisas que contei, ela se identificou e deu risadas com minhas histórias, mas não é hora para pensar em alguma coisa a mais, o tempo está passando e agora estamos divididos, seis pessoas para cada lado.
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CAPÍTULO III
     - E então, conseguiram? – Perguntou Matt      - Não, está emperrada, precisávamos de um pé de cabra ou algo parecido – Respondeu Derick      - Vocês são inúteis, onde vamos achar um pé de cabra? – Questionou Matt, enfurecido      - Com mais gente lá em cima, talvez consigamos abrir – Sugeriu Thayse      - Louis, você acha que consegue subir até lá da mesma maneira que eles subiram? – Perguntou Matt      - Não, não vou conseguir, vou acabar caindo – Disse Louis, com medo      - Vamos desamarrar os cipós e jogar para eles lá em cima, assim poderemos subir escalando – Disse Kuri, mas foi tarde demais.      Drew decidiu se pendurar, e os cipós não aguentaram, na metade do caminho, se arrebentam ao meio, o fazendo cair.      - Drew o que está
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CAPÍTULO IV
     Por fim, Drew adormeceu, assim pudemos nos focar novamente em preparar uma refeição, enquanto Abner e eu preparamos uma fogueira, Kuri e Larissa procuram pela volta alguma coisa útil, e Rodrigues, Luna e Thayse exploram a estufa procurando por água. Louis vai atrás de Shay e Matt, que ainda não voltaram, que assim seja.      Está anoitecendo rápido? Isso é normal? Enquanto Abner e eu tentamos acender a fogueira, conversamos sobre alguns assuntos.      - Você é bem habilidoso em preparar uma fogueira, fazia muito disso antes de...bom, parar aqui? – Pergunto, curioso      - Eu sempre fui muito pobre, quando criança, a maneira que meus pais cozinhavam era assim, então eu aprendi muito com eles, em volta da fogueira esperando pela comida. – Conta Abner      - Parece ser uma lembrança bonita – Comento      - A
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CAPÍTULO V
     Por fim adormeci, se é que posso dizer, pois tive pesadelos e sonhos confusos ao longo da noite, tomado por sentimentos estranhos e situações desconfortáveis, sem mencionar a sede e o frio que fazia, mas por fim, pela manhã, todos acordamos aos sustos. Irrigadores por todos os lados, despertam do chão e jorram água por toda vegetação. O que posso dizer, por um lado foi bom, assim pudemos tomar água e acabar com a sede. Ao mesmo tempo me vem a mente, pensamentos que alguém cuidaste dessa estufa, então logo, cedo ou tarde, aparecerá alguém para colher os frutos. É com isso que conto.      Luna se aproximou de mim pela manhã, de uma forma intima, puxou assunto, ficava ao meu lado, mesmo quando eu me afastava a mesma vinha em minha direção, me tocava, posso dizer que estamos mais próximos, mas ainda sinto algo estranho em relação a noite passada, pois ela me ignorou completamente, achei que dormiríamos juntos, ou perto, mas nã
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CAPÍTULO VI
     No caminho de volta, amarrei tudo que encontrei de galhos mais resistentes com cipó, junto a alguns morangos e tomates que coletei junto a Luna, e joguei para o Derick.      - Não é água, mas dá para enganar a sede – Comentei      - Obrigado Son, é o bastante por hoje, sei que as coisas não estão fáceis aí embaixo também – Agradeceu Derick, compreensivo.       Assim quando Luna e eu retornamos para o acampamento onde estão os demais, ouço piadas vindo de Thayse, como “Hum, onde estavam todo esse tempo? Ah precisam nem responder” e alguns olhares maliciosos, mas não me importei, nem mesmo Luna, ao contrário, demos risadas, mas não confirmamos nada. E voltando aqui, vejo que está tudo ruim, a situação de Drew está piorando.      - Son preciso do seu isqueiro, irei derreter esses remédios e aplicar na veia da perna de Drew, com a seringa
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CAPÍTULO VII
     Durante a refeição percebo que ninguém separa algo para levar para o Derick, pego minha parte, e coloco em um pedaço de madeira, cara estou faminto, todos estamos, mas eu não poderia deixar meu amigo sem nada. Me retiro do círculo em volta a fogueira, e ninguém parece perceber. Escondo a comida que separei em um canto e volto ao círculo, me sentando ao lado de Abner. Por fim todos terminam de comer, parece ser hora de aliviar o que tem para aliviar das necessidades, e dormir. Realmente, ninguém separou nada para o Derick, o que está acontecendo? Dessa forma me retiro novamente, pego a bandeja de madeira de comida que separei, e levo para Derick.      - Derick! – Grito, o chamando      - Eae Son, você por aqui?! – Acena Derick, do alto.      - Pois é, hoje fiquei encarregado de lhe trazer comida – Respondo, simpático      - Que ótimo, estou
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CAPÍTULO VIII
     Drew faleceu, amanheceu duro, vá em paz meu amigo, vá em paz.      Larissa, assim como Matt, parecem abatidos com a situação.      - O que faremos? – Ouço Abner questionar      Eu particularmente não gosto de ver tais cenas, pois não sei se consigo demonstrar sentimentos, e não sei o que fazer, como reagir ou agir nessas horas. Assim decido procurar por Luna.      Caminhando as espreitas finalmente a encontro, e ao meu lado, um tomate, o único tomate restante. Eu estou faminto, poderia devorar esse tomate agora mesmo, mas a cena a minha frente, eu não poderia deixar acontecer, Rodrigues está prestes a beijar a Luna, talvez já tenham feito isso antes, talvez seja a primeira vez, mas por impulso, pego o tomate e arremesso em direção a ele, o acertando precisamente em seu rosto, isso o deixou furioso. Ele grita, grita de raiva, sujo de tom
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CAPÍTULO IX
     Eu acordo pela manhã, e não foi pelos irrigadores, por algum motivo, eles não despertaram hoje. Estou um pouco zonzo, e confuso sobre o que aconteceu. Recobrando a consciência, aos poucos lembro do acontecido, e dos fatos. Analiso o lugar em que estou, uma espécie de porão, está mais para uma Adega, porém sem vinhos nas prateleiras, mas como vim parar aqui dentro? Ao sair, empurro o alçapão, com ar de esperança e para meu desânimo eu continuo na estufa. Então havia uma passagem secreta aqui, mas por quê? E para me distrair novamente, encontro os legumes que estava a procurar com Abner, os mesmos que me fizeram cair. Assim os recolho, e próximo ao acampamento, os escondo. Os demais estão sentados em volta da fogueira com fogo baixo, se secando dos irrigadores. E nem parecem se importar ou sequer lembrar do acontecido da noite passada. Noto que o corpo de Drew sumiste.      - H
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