A LUA DE NETUNO
Escrito por Piter Cezepauski
Índices
Introdução
A lua de Netuno, tem foco na vida de jovens adultos a qual se encontram presos em uma estufa de plantação.
Com acontecimentos estranhos e bizarros, os jovens precisam trabalhar juntos para conseguirem desvendar os mistérios que os cercam, e as dúvidas de como foram parar em tal lugar e como sair de lá.
Porém com as necessidades básicas em falta, o desespero começa a tomar conta de cada indivíduo, sofrendo fortes influências na hora de decidir, agir e reagir.
Acompanhe a primeira parte do conto que traz consigo um ótimo suspense, e mistério, que o fará entrar de cabeça nessa brilhante história.
EXCLUSIVO NA BUENOVELA!!!
- Onde estou? – É a primeira coisa que consigo pensar ao recobrar a consciência. Há mais pessoas acordando recentemente, parecem confusas. Olho ao redor, é um lugar a qual jamais estive antes, uma espécie de estufa, abandonada. Cipós, arvores, madeiras velhas e quebradas, bancadas e algumas mesas sem condições de uso, além de enormes plantações e vegetações. É um lugar grande, eu consegui contar 13 pessoas comigo, mas onde estamos? Por que não me recordo de nada? Vejo algumas pessoas cochichando, então decido me aproximar. - Olá pessoal? Por acaso, vocês sabem que lugar é este? Acho que bebi demais noite passada, não lembro de absolutamente nada – Pergunto, gentilmente - Estamos na mesma situação que você, não sabemos que lugar é este nem como viemos parar aqui – Responde um rapaz, preocupado - Qual o nome de vocês? – Perguntei aos três
Matt reuniu algumas pessoas e caminharam até um canto da sala para pensar no que fazer, e discutir sobre a situação atual, como um líder frio e autoritário, querendo fazer as coisas do seu próprio jeito. Sendo assim, Drew, Larissa, Louis, Shayane e Rodrigues, seguiram Matt até o outro canto da sala. Dessa forma Derick, Abner, Luna, Thayse, Kuri e eu, conseguimos nos conhecer melhor, conversando sobre nossos passados, sobre nossos pais, sobre nossas infâncias, e até mesmo sobre relacionamentos. De alguma forma as histórias que a Luna contou sobre si mesma, me deixou curioso sobre ela, sem contar que ela é muito bonita, e em primeiro momento, nos demos muito bem. Algumas coisas que contei, ela se identificou e deu risadas com minhas histórias, mas não é hora para pensar em alguma coisa a mais, o tempo está passando e agora estamos divididos, seis pessoas para cada lado.
- E então, conseguiram? – Perguntou Matt - Não, está emperrada, precisávamos de um pé de cabra ou algo parecido – Respondeu Derick - Vocês são inúteis, onde vamos achar um pé de cabra? – Questionou Matt, enfurecido - Com mais gente lá em cima, talvez consigamos abrir – Sugeriu Thayse - Louis, você acha que consegue subir até lá da mesma maneira que eles subiram? – Perguntou Matt - Não, não vou conseguir, vou acabar caindo – Disse Louis, com medo - Vamos desamarrar os cipós e jogar para eles lá em cima, assim poderemos subir escalando – Disse Kuri, mas foi tarde demais. Drew decidiu se pendurar, e os cipós não aguentaram, na metade do caminho, se arrebentam ao meio, o fazendo cair. - Drew o que está
Por fim, Drew adormeceu, assim pudemos nos focar novamente em preparar uma refeição, enquanto Abner e eu preparamos uma fogueira, Kuri e Larissa procuram pela volta alguma coisa útil, e Rodrigues, Luna e Thayse exploram a estufa procurando por água. Louis vai atrás de Shay e Matt, que ainda não voltaram, que assim seja. Está anoitecendo rápido? Isso é normal? Enquanto Abner e eu tentamos acender a fogueira, conversamos sobre alguns assuntos. - Você é bem habilidoso em preparar uma fogueira, fazia muito disso antes de...bom, parar aqui? – Pergunto, curioso - Eu sempre fui muito pobre, quando criança, a maneira que meus pais cozinhavam era assim, então eu aprendi muito com eles, em volta da fogueira esperando pela comida. – Conta Abner - Parece ser uma lembrança bonita – Comento - A
Por fim adormeci, se é que posso dizer, pois tive pesadelos e sonhos confusos ao longo da noite, tomado por sentimentos estranhos e situações desconfortáveis, sem mencionar a sede e o frio que fazia, mas por fim, pela manhã, todos acordamos aos sustos. Irrigadores por todos os lados, despertam do chão e jorram água por toda vegetação. O que posso dizer, por um lado foi bom, assim pudemos tomar água e acabar com a sede. Ao mesmo tempo me vem a mente, pensamentos que alguém cuidaste dessa estufa, então logo, cedo ou tarde, aparecerá alguém para colher os frutos. É com isso que conto. Luna se aproximou de mim pela manhã, de uma forma intima, puxou assunto, ficava ao meu lado, mesmo quando eu me afastava a mesma vinha em minha direção, me tocava, posso dizer que estamos mais próximos, mas ainda sinto algo estranho em relação a noite passada, pois ela me ignorou completamente, achei que dormiríamos juntos, ou perto, mas nã
No caminho de volta, amarrei tudo que encontrei de galhos mais resistentes com cipó, junto a alguns morangos e tomates que coletei junto a Luna, e joguei para o Derick. - Não é água, mas dá para enganar a sede – Comentei - Obrigado Son, é o bastante por hoje, sei que as coisas não estão fáceis aí embaixo também – Agradeceu Derick, compreensivo. Assim quando Luna e eu retornamos para o acampamento onde estão os demais, ouço piadas vindo de Thayse, como “Hum, onde estavam todo esse tempo? Ah precisam nem responder” e alguns olhares maliciosos, mas não me importei, nem mesmo Luna, ao contrário, demos risadas, mas não confirmamos nada. E voltando aqui, vejo que está tudo ruim, a situação de Drew está piorando. - Son preciso do seu isqueiro, irei derreter esses remédios e aplicar na veia da perna de Drew, com a seringa
Durante a refeição percebo que ninguém separa algo para levar para o Derick, pego minha parte, e coloco em um pedaço de madeira, cara estou faminto, todos estamos, mas eu não poderia deixar meu amigo sem nada. Me retiro do círculo em volta a fogueira, e ninguém parece perceber. Escondo a comida que separei em um canto e volto ao círculo, me sentando ao lado de Abner. Por fim todos terminam de comer, parece ser hora de aliviar o que tem para aliviar das necessidades, e dormir. Realmente, ninguém separou nada para o Derick, o que está acontecendo? Dessa forma me retiro novamente, pego a bandeja de madeira de comida que separei, e levo para Derick. - Derick! – Grito, o chamando - Eae Son, você por aqui?! – Acena Derick, do alto. - Pois é, hoje fiquei encarregado de lhe trazer comida – Respondo, simpático - Que ótimo, estou
Drew faleceu, amanheceu duro, vá em paz meu amigo, vá em paz. Larissa, assim como Matt, parecem abatidos com a situação. - O que faremos? – Ouço Abner questionar Eu particularmente não gosto de ver tais cenas, pois não sei se consigo demonstrar sentimentos, e não sei o que fazer, como reagir ou agir nessas horas. Assim decido procurar por Luna. Caminhando as espreitas finalmente a encontro, e ao meu lado, um tomate, o único tomate restante. Eu estou faminto, poderia devorar esse tomate agora mesmo, mas a cena a minha frente, eu não poderia deixar acontecer, Rodrigues está prestes a beijar a Luna, talvez já tenham feito isso antes, talvez seja a primeira vez, mas por impulso, pego o tomate e arremesso em direção a ele, o acertando precisamente em seu rosto, isso o deixou furioso. Ele grita, grita de raiva, sujo de tom