Drew faleceu, amanheceu duro, vá em paz meu amigo, vá em paz.
Larissa, assim como Matt, parecem abatidos com a situação.- O que faremos? – Ouço Abner questionar
Eu particularmente não gosto de ver tais cenas, pois não sei se consigo demonstrar sentimentos, e não sei o que fazer, como reagir ou agir nessas horas.
Assim decido procurar por Luna.
Caminhando as espreitas finalmente a encontro, e ao meu lado, um tomate, o único tomate restante.
Eu estou faminto, poderia devorar esse tomate agora mesmo, mas a cena a minha frente, eu não poderia deixar acontecer, Rodrigues está prestes a beijar a Luna, talvez já tenham feito isso antes, talvez seja a primeira vez, mas por impulso, pego o tomate e arremesso em direção a ele, o acertando precisamente em seu rosto, isso o deixou furioso. Ele grita, grita de raiva, sujo de tom
Eu acordo pela manhã, e não foi pelos irrigadores, por algum motivo, eles não despertaram hoje. Estou um pouco zonzo, e confuso sobre o que aconteceu. Recobrando a consciência, aos poucos lembro do acontecido, e dos fatos. Analiso o lugar em que estou, uma espécie de porão, está mais para uma Adega, porém sem vinhos nas prateleiras, mas como vim parar aqui dentro? Ao sair, empurro o alçapão, com ar de esperança e para meu desânimo eu continuo na estufa. Então havia uma passagem secreta aqui, mas por quê? E para me distrair novamente, encontro os legumes que estava a procurar com Abner, os mesmos que me fizeram cair. Assim os recolho, e próximo ao acampamento, os escondo. Os demais estão sentados em volta da fogueira com fogo baixo, se secando dos irrigadores. E nem parecem se importar ou sequer lembrar do acontecido da noite passada. Noto que o corpo de Drew sumiste. - H
Aproveitando a luz do dia, caminho sozinho pela vegetação procurando pelo local onde Matt e os outros estão. Me perco, dou voltas, ando em círculos, o tempo passa, a noite vem, e no último momento ouço vozes próximas, e assim finalmente encontro o local onde estão acampados. Escondido no meio das vegetações, analiso o grupo. A maior dificuldade que eles têm é para acender a fogueira, pois ninguém tem fogo, apenas eu possuo o isqueiro e ele nunca se afasta de mim. Porém está tudo preparado, madeiras coletadas, palha seca, faltando somente acender as palhas e fazer o fogo subir. Está frio, e Luna, está tão linda, a luz azul que vem de cima, refletindo nela, a deixa tão encantadora. Eu sei que eu não deveria fazer isso, e é até arriscado, mas vê-la passar necessidades, eu não consigo, é maior que eu. Tento chamar sua atenção, aproveitando um momento a qual ela se distanciou dos demais. Curiosa ela se aproxima dos
Finalmente amanhece, e os irrigadores despertam, acordando o grupo inteiro. Não há tempo de reclamar, a única coisa que conseguem pensar, é em beber água. Nessa euforia, Luna decide me procurar, aproveitando que todos estão distraídos. Abner e eu ouvimos os irrigadores jorrando água, saímos da Adega e pudemos aproveitar, beber, e como eu estava com sede, fugir do Matt noite passada não foi fácil. Assim percebo, colocando as mãos nos bolsos a falta do canivete, eu havia perdido, provavelmente na fuga desesperada. Comento com Abner e assim decidimos ir procurar pelo acampamento. - E se Matt voltar? – Pergunta Abner - De dia? Ele não tem coragem – Respondo - Como pode ter tanta certeza? – Questiona Abner - Ontem foi sua primeira noite fora da influência da luz azul, acho que você per
Assim passaste mais um dia, Abner e eu não temos mais fogueiras nem a sorte de encontrar algo para comer, passamos a noite na Adega, onde é seguro estar. No acampamento de Matt, ele havia retornado sozinho pela madrugada, os gritos de Thayse não duraram muito, isso possibilitou os demais caírem no sono, na estranha influência da luz azul. Após os irrigadores despertarem, Abner e eu seguimos caminho até Derick, e não precisou de muitos gritos para Derick aparecer. - Como está as coisas? Passamos aqui ontem e você não parecia estar – Digo, o saudando, com esperança. A expressão no rosto de Derick não esconde que descobrisse algo, algo terrível. Com poucas palavras, Derick diz ter conseguido abrir a porta de metal. - Realmente essa porta é de um elevador, mas para conseguir acesso, e assim descer, é preciso de uma espécie d
Ao amanhecer no acampamento de Matt, o inevitável aconteceu, Kuristian acordou morto, duro, para lastima dos demais, então que assim seja, talvez tenhas sido melhor do que estar em sofrimento de uma dor terrível. Após os irrigadores pararem de jorrar água, Matt molhado vai até Luna e a ameaça, dizendo que será sua vez hoje a noite, caso ela não entregue Son, e faça o que Matt mandar. Larissa havia pegado a carta que caíste do bolso da Luna, e para salvar sua vida, sua pele, decide ir até Matt, sozinha, aproveitando a saída de Luna, para mostrar a carta, o bilhete, acusando Luna de ter escondido por todo esse tempo. Mas se preparou antes, usando seu batom vermelho, arriscando que dará certa sua sedução.Matt já estava enfurecido com Luna, por causa dos encontros secretos q
Luna vai a frente, e Abner e eu estávamos a sua espera. Logo quando a vejo, digo – Luna! Que bom que venho. Onde estão os outros? – Feliz em vê-la Desviando o olhar, com a cabeça baixa, Luna se desculpa, e diz não ter tido outra escolha. - Do que está falando meu amor? Está tudo bem, vamos dar o fora desse lugar, com ou sem os outros. – Respondo, com a mão em seu queixo. Luna se afasta e da vegetação, Matt aparece, com sede de vingança. - Finalmente nos encontramos seu covarde! – Diz Matt - Então foi uma armadilha?! Tudo bem, estávamos mesmo querendo conversar com você – Respondo - Conversar? Eu vim aqui para matá-lo! Seu covarde! – Afirma Matt - Você matou quase todo mundo, covarde é você que feriu duas mulheres – Argumento &nb
Momentos antes de chegarmos, Derick havia conseguido esculpir a madeira em formato de um chaveiro de espada. Ansioso, entra no elevador, coloca a chave, e gira, as portas se fecham e o levam para cima, há uma voz robótica, falando em um idioma desconhecido. Demora alguns segundos e finalmente o elevador para, e as portas começam a se abrir lentamente. Preparado, Derick saca a arma, e aponta em direção a porta que se abre. Derick não acredita o que esta diante aos seus olhos, não crê no que vê, é pavoroso, pavoroso demais. Acima, um pequeno cubículo de vidro transparente, revela a Derick seu maior pesadelo inimaginável. Quando chegamos ao local, chamamos pelo Derick, ele responde desanimado, abalado, sem esperança. Menciono finalmente ter conseguido enfrentar Matt, e conseguido vencê-lo. O agradecendo pelo apoio. Mas percebo que Derick está abatido, e questiono o motivo. Em silen
Tudo é revelado para Son, Abner e Derick, os últimos três sobreviventes da experiencia louca do General John Way e sua parceira, Tenente Amanda Wisher. - Sequestrados no planeta terra, os trouxemos até aqui, em uma tecnologia altamente secreta, para realizarmos a prática de uma experiencia a qual minha parceira e eu desenvolvemos por anos, estamos em um asteroide que orbita Netuno. Eu gosto de chamar de lua, pois asteroide tira o crédito que terei ao concluir esse experimento. Cada um dos trazidos aqui, foi sequestrado de um ponto diferente do mesmo país, mas possuindo algo em comum. A perversidade e a maldade são encontradas em todos os seres humanos, e isso é algo que precisávamos para conseguir completar nossos planos e nossos objetivos. Vocês fizeram parte de uma pesquisa, de uma experiencia, a única capaz de realizar meus sonhos como cientista intergaláctico. – Revela o General John Way, ambicioso e com um sorris