Assim passaste mais um dia, Abner e eu não temos mais fogueiras nem a sorte de encontrar algo para comer, passamos a noite na Adega, onde é seguro estar.
No acampamento de Matt, ele havia retornado sozinho pela madrugada, os gritos de Thayse não duraram muito, isso possibilitou os demais caírem no sono, na estranha influência da luz azul.
Após os irrigadores despertarem, Abner e eu seguimos caminho até Derick, e não precisou de muitos gritos para Derick aparecer.
- Como está as coisas? Passamos aqui ontem e você não parecia estar – Digo, o saudando, com esperança.
A expressão no rosto de Derick não esconde que descobrisse algo, algo terrível. Com poucas palavras, Derick diz ter conseguido abrir a porta de metal.
- Realmente essa porta é de um elevador, mas para conseguir acesso, e assim descer, é preciso de uma espécie d
Ao amanhecer no acampamento de Matt, o inevitável aconteceu, Kuristian acordou morto, duro, para lastima dos demais, então que assim seja, talvez tenhas sido melhor do que estar em sofrimento de uma dor terrível. Após os irrigadores pararem de jorrar água, Matt molhado vai até Luna e a ameaça, dizendo que será sua vez hoje a noite, caso ela não entregue Son, e faça o que Matt mandar. Larissa havia pegado a carta que caíste do bolso da Luna, e para salvar sua vida, sua pele, decide ir até Matt, sozinha, aproveitando a saída de Luna, para mostrar a carta, o bilhete, acusando Luna de ter escondido por todo esse tempo. Mas se preparou antes, usando seu batom vermelho, arriscando que dará certa sua sedução.Matt já estava enfurecido com Luna, por causa dos encontros secretos q
Luna vai a frente, e Abner e eu estávamos a sua espera. Logo quando a vejo, digo – Luna! Que bom que venho. Onde estão os outros? – Feliz em vê-la Desviando o olhar, com a cabeça baixa, Luna se desculpa, e diz não ter tido outra escolha. - Do que está falando meu amor? Está tudo bem, vamos dar o fora desse lugar, com ou sem os outros. – Respondo, com a mão em seu queixo. Luna se afasta e da vegetação, Matt aparece, com sede de vingança. - Finalmente nos encontramos seu covarde! – Diz Matt - Então foi uma armadilha?! Tudo bem, estávamos mesmo querendo conversar com você – Respondo - Conversar? Eu vim aqui para matá-lo! Seu covarde! – Afirma Matt - Você matou quase todo mundo, covarde é você que feriu duas mulheres – Argumento &nb
Momentos antes de chegarmos, Derick havia conseguido esculpir a madeira em formato de um chaveiro de espada. Ansioso, entra no elevador, coloca a chave, e gira, as portas se fecham e o levam para cima, há uma voz robótica, falando em um idioma desconhecido. Demora alguns segundos e finalmente o elevador para, e as portas começam a se abrir lentamente. Preparado, Derick saca a arma, e aponta em direção a porta que se abre. Derick não acredita o que esta diante aos seus olhos, não crê no que vê, é pavoroso, pavoroso demais. Acima, um pequeno cubículo de vidro transparente, revela a Derick seu maior pesadelo inimaginável. Quando chegamos ao local, chamamos pelo Derick, ele responde desanimado, abalado, sem esperança. Menciono finalmente ter conseguido enfrentar Matt, e conseguido vencê-lo. O agradecendo pelo apoio. Mas percebo que Derick está abatido, e questiono o motivo. Em silen
Tudo é revelado para Son, Abner e Derick, os últimos três sobreviventes da experiencia louca do General John Way e sua parceira, Tenente Amanda Wisher. - Sequestrados no planeta terra, os trouxemos até aqui, em uma tecnologia altamente secreta, para realizarmos a prática de uma experiencia a qual minha parceira e eu desenvolvemos por anos, estamos em um asteroide que orbita Netuno. Eu gosto de chamar de lua, pois asteroide tira o crédito que terei ao concluir esse experimento. Cada um dos trazidos aqui, foi sequestrado de um ponto diferente do mesmo país, mas possuindo algo em comum. A perversidade e a maldade são encontradas em todos os seres humanos, e isso é algo que precisávamos para conseguir completar nossos planos e nossos objetivos. Vocês fizeram parte de uma pesquisa, de uma experiencia, a única capaz de realizar meus sonhos como cientista intergaláctico. – Revela o General John Way, ambicioso e com um sorris
Eu havia perdido a consciência, quando acordei a nave já estava muito distante de Netuno. - Onde estou? – Pensava em voz alta. Retiro o sinto de segurança e caminho pela nave, não é grande, mas abro algumas coisas que vejo pela frente, como caixas, gavetas, baús, e encontro comida, alguns enlatados e vinho. A um armário, mas não consigo abri-lo. Quantos dias há se passado? Eu não faço ideia de onde estou, que dia estou, mas a comida que encontrei, está ótima. A uma pequena salinha para fazer as necessidades, a única coisa que eu conseguia pensar era como é bom se sentar em uma privada e poder limpar a bunda com papel higiênico. Se bem me lembro, o general disse que levaria alguns dias, deve ser menos de uma semana, mas não tem como contar as horas, nem mesmo me basear no sol, tudo que há ao meu redor é escuridão, e o bri
Tudo que ocorreu foi trágico demais, não sei dizer quanto tempo se passou desde o início. Será que alguém sentiu nossa falta na terra? Ou o general se certificou de cuidar desse detalhe também? Com tudo, foi confirmado que poderíamos ter saído vivos se trabalhássemos juntos desde o início. Cada um de nós possuía algo que poderia ser nossa salvação ou destruição. Ainda me questiono, para que serviria a chave allen do Abner? Ou o batom da Larissa? O que teria na passagem secreta dentro da adega? Se a décima terceira pessoa jogou vinho cheio no Matt, poderia ser uma adega cheio de vinho?! Não apenas, mas comida também! Pois se a décima terceira pessoa de fato era o engenheiro, então ele colhia as frutas e legumes. Talvez não tenhas sido Matt que acumulaste os legumes em um local, e sim o engenheiro
A LUA DE NETUNO Escrito por Piter Cezepauski Índices Capítulo Pág. 7 Capítulo Pág. 11 Capítulo Pág. 20 Capítulo Pág. 35 Capítulo Pág. 44 Capítulo Pág. 50 Capítulo Pág. 60 Capítulo Pág. 67 Capítulo Pág. 76 Capítulo Pág. 88 Capítulo Pág. 96 Capítulo Pág. 107 Capítulo Pág. 115 Capítulo Pág. 121 Capítulo Pág. 129 Capítulo Pág. 136 Capítulo Pág. 148 Capítulo Pág. 158 Introdução A lua de Netuno, tem foco na vida de jovens adultos a qual se encont
- Onde estou? – É a primeira coisa que consigo pensar ao recobrar a consciência. Há mais pessoas acordando recentemente, parecem confusas. Olho ao redor, é um lugar a qual jamais estive antes, uma espécie de estufa, abandonada. Cipós, arvores, madeiras velhas e quebradas, bancadas e algumas mesas sem condições de uso, além de enormes plantações e vegetações. É um lugar grande, eu consegui contar 13 pessoas comigo, mas onde estamos? Por que não me recordo de nada? Vejo algumas pessoas cochichando, então decido me aproximar. - Olá pessoal? Por acaso, vocês sabem que lugar é este? Acho que bebi demais noite passada, não lembro de absolutamente nada – Pergunto, gentilmente - Estamos na mesma situação que você, não sabemos que lugar é este nem como viemos parar aqui – Responde um rapaz, preocupado - Qual o nome de vocês? – Perguntei aos três