T e J vivem um tórrido relacionamento extraconjugal, ele é um oficial da Marinha Norte americana e ela enfermeira e se conhecem pela internet e decidem realizar seus sonhos mais obscuros e secretos, porém, toda ação há uma reação, e a deles foi além do que poderiam imaginar.
Ler maisAquilo foi quase que um chute em meu estômago de felicidade. — Como? — Estou grávida... Me ajoelhei diante dela e beijei a sua barriga, era como se estivéssemos só nós dois em todo o universo. — Você não sabe o quanto esperei por isso... — Só me prometa uma coisa. — Claro... o que você quiser... De repente, me lembrei que estávamos acompanhados, mas ao olhar novamente os dois tinham sumido. — Me
Assim que C. me viu, se levantou elegantemente e jogou o líquido que tinha na taça em meu rosto. — Como tem coragem de voltar aqui depois de tudo... Fechei meus olhos, respirei fundo, então meu marido apareceu com uma toalha. — Eu te disse que era uma má ideia.se levantou e pulou sobre uma perna só e cumprimentou meu marido, existiu naturalmente um choque entre eles, mas ambos mantiveram o bom senso. — Só queríamos que soubessem que fui inocentada e... Olhei para a minha barriga, estava muito feliz, pois seria, enfim, mãe de um menino.&
Fiz muitas besteiras na vida, mas aquilo tinha saído tanto do controle que em juízo fui obrigada a contar a verdade para me livrar, meu marido ficou atônito ao saber que eu estava tendo um caso com uma mulher e um homem, mas percebeu que aquilo tinha desencadeado uma série de fatos negativos e ele não queria que nossas filhas sofressem pelos erros que cometi. O juiz me absolveu, mas a sentença mais favorável que eu poderia ter na vida havia sido de meu marido. — Foi algo sério o que vocês tiveram? Sabe... pensar em largar tudo e... Segurei suas mãos firmemente. — Juro que não. Ele engoliu seco
Eu não imaginava que poderia ter uma vida quase normal sem uma perna, com o tempo acabei participando de alguns projetos relacionados com próteses e meu lado empreendedor acabou se sobressaindo. C., por incrível que pareça me perdoou e nunca mais tocou no assunto, meu relacionamento com nosso filho também melhorou consideravelmente, inclusive, a brincadeirinha no hospital nos fez ter um ritmo frenético de sexo durante os meses seguintes, no mesmo ritmo que tínhamos no início de nosso casamento. Acho que, indiretamente, minha esposa sabia que eu não poderia ficar pensando em tudo o que havia acontecido. Ficar me martirizando por algo que não nos daria um futuro, nós tínhamos um filho e ela sempre havia abdicado de tudo por ele, e agora estava na hora de olharmos para onde quer&ia
C. Adormeceu e eu a fiquei observando, tinha sido um erro terrível com ela, indiscutivelmente era a mulher da minha vida, demoraria mil anos até encontrar alguém como ela, era incrivelmente linda, inteligente, parceira, uma mãe incrível e uma moralista de primeiro escalão. Resumindo, era tudo o que eu precisava em minha vida. Apesar de estar dormindo, ela se sentia muito inquieta. Ele sorriu consigo mesmo ao vê-la dar um sermão em seu comandante, ele já a conhecia de outros carnavais, sempre se deram bem, e aquilo pareceu não tê-lo abalado em nada, muito pelo contrário, parecia que estava cem por cento convicto de que eu estaria bem. Quando voltei a olhar par
Pela primeira vez na vida tive medo de sangue, estava vendo o doutor se debater, enquanto jorrava sangue de seu pescoço, em poucos minutos a vida dele se foi. Fiquei ali paralisada olhando para ele sem saber o que iria fazer, eu nunca tinha imaginado na vida que algum dia na vida passaria por algo como aquilo, foi então que outra enfermeira entrou da forma mais natural e viu o corpo estendido do doutor todo ensanguentado. — Meu Deus... o que você fez? — O que eu fiz? – minha raiva estava voltando a subir – esse porco desgraçado me estuprou... De repente, meu mundo desabou... todos os erros que cometi em minha vida seriam julgados, eu não tinha ideia do que iria enfrentar... em pouco
Poucas vezes em toda a nossa história vi meu marido falar daquela forma, ele sempre havia me falado que em sua profissão tinha que tratar algumas pessoas e situações de formas não tão convencionais, percebi que aquela era uma delas, o detetive ficou completamente sem ação. — Ainda está aqui, detetive? Ele ia protestar, quando o comandante de T., Almirante W. entrou no quarto e o detetive percebeu que seu tempo ali tinha se encerrado. Ele assentiu. — Nos vemos por aí, mariner. — C., que satisfação vê-la novamente, querida. 
Você está brincando, não é mesmo? Senhor... — Stevens... Karl Stevens... e... respondendo à sua pergunta, não estou brincando, me desculpe a indelicadeza, mas acha que a polícia brincaria com algo desse feitio? — Não foi isso que eu quis dizer, eu... — Nunca é o que querem dizer, senhora S.C. colocou a mão sobre a boca completamente estupefata, mesmo tendo levado um sermão do Carl. O detetive se virou para mim e disse: — Sabemos que estiveram juntos à tarde. Eu assenti.&
estava me olhando enquanto estava dormindo, era impossível não sentir seus olhos fixos em mim, K. havia sido sedada e estava dormindo no leito ao lado do meu e minha esposa sentada na poltrona, ela havia comido a refeição servida aos acompanhantes. — Nosso filho está bem, o deixei com a minha mãe. — Desculpa, eu... — Você não tem do que se desculpar, e nem fingir amnésia, te conheço melhor do que qualquer pessoa no mundo... eu sei de tudo... você e a enfermeirinha. Me ajeitei na cama para ter alguns segundos para pensar em algo, mas o desespero em saber que daqui para frente seria um aleijado e que teria que mudar minha vida p