Eu tinha dezessete anos quando descobri algo sobre mim mesma, algo que jamais havia arriscado fazer, eu me tocar e me dava prazer, mas me tocar de forma mais “forte” aumentava essa sensação de prazer, um prazer completamente diferente do que eu via as pessoas comentarem, um prazer que eu trancava a sete chaves para que ninguém descobrisse, pois tinha medo do que iriam pensar... pensar que sou diferente... pensar que sou maluca...
E talvez eu seja mesmo...
Mas essa não era a questão, eu tinha (tenho até hoje na verdade) irmãs, e nenhuma delas eram iguais a mim, tinha amigas e nenhuma delas jamais haviam confidenciado tal sensação, da mesma forma que eu jamais tive coragem de fazer isso com elas, mas então surgiu uma luz no fim do túnel.
Importante dizer que sou uma pessoa realizada em
Óbvio que entre nós haveria muitas coisas em comum, desejos e experiências, além de coisas que acontecem que indiscutivelmente só nós dois poderíamos entender e perceber no dia-a-dia, afinal, éramos de outro mundo, mas um mundo igual um para o outro. Quando bati o martelo sobre o título deste livro, já que também escolhemos uma trilha sonora para o nosso embate sexual sem limites (e vocês o entenderão muito bem quando chegar a hora), Slave to love, é o título de uma música do Brian Ferry que foi trilha sonora do filme 9 semanas e ½ de amor, o que achei pertinente o que estava acontecendo conosco. Fui tomar um sorvete com meu filho e liguei o rádio e simplesmente a introdução da música começou a tocar. Não &eacu
Da minha cidade, N. até a cidade dela, F. são exatos 427 quilômetros (de carro, de ônibus dura um pouquinho mais, mas via de regra são quatro horas e meia de viagem, não mais do que isso em situações normais), então, decidimos que não seria nem na cidade onde moro e muito menos na cidade em que ela mora, queríamos que literalmente estivéssemos neste outro mundo onde tanto a minha realidade quanto a dela não influenciassem em absolutamente em nada do que iríamos fazer juntos. Nosso encontro seria entre as duas cidades, que era em C., uma cidade interiorana do Estado, duas horas e dez minutos de viagem para cada um. Nada mais justo... — Você tem certeza? Não terá mais volta... Ela sorriu diante do desafio. 
Me preparei toda naquela manhã, após comemorar meus trinta e três anos em grande estilo e ganhando de presente algo (mas posso também entender como alguém), agora estava na hora de experimentar tudo aquilo que ele tinha me mostrado naquela manhã tão especial, iria ganhá-lo, e isso era algo que estava esperando desde meus dezessete anos de idade. E valeu cada segundo aquele encontro... Passei o batom vermelho que ele adora, coloquei uma saia bem curta e decidi ir sem calcinha, havia feito depilação e esperava ansiosamente por cada momento que iríamos viver juntos. Dei uma desculpa qualquer para a minha chefe, pois havia recentemente coberto as férias da minha companheira de serviço e uma outra desculpa para o meu marido que chegaria tarde do trabalho, o que de certa forma n&
Ela encostou o carro no meio fio da calçada perto de mim e abaixou o vidro e me deu o sorriso mais lindo que alguém poderia receber de boas-vindas, ela era incomparavelmente mais linda pessoalmente do que por vídeo... O que na minha cabeça era impossível de ser verdade que aquilo estava realmente acontecendo... Era mais ou menos como nas lendas gregas em que os deuses desciam do céu para foder com os homens/mulheres, e uma deusa tinha acabado de estacionar o carro na minha frente querendo loucamente foder comigo. E ninguém pode recusar a atender os deuses... — Vamos, gatinho? – Disse ela enquanto abaixava os óculos escuros e mostrando seus olhos verdes que me deixavam malucos, mais do que nunca eu queria penetrá-la, não somente entre as suas pernas, mas
Tirei a sua roupa lentamente saboreando aquele momento único em vislumbrar aquele corpo espetacularmente maravilhoso e delicioso e pensei: Essa garota é simplesmente uma deusa em carne e osso... Seu corpo era perfeito, como se houvesse sido esculpido em cada detalhe, como eu havia realmente sonhado, feito exclusivamente para mim e meu prazer em desfrutá-lo, era quase que impossível alguém como ela que tinha quatro filhos ter um corpo delicioso daqueles e sem academia, se me falassem que Deus era bondoso com certas pessoas no mundo, certamente ela era uma dessas pessoas. Ela havia dito que queria colocar silicone para que seus seios fossem maiores, mal ela sabia que para mim menos é mais, e os dela eram divinamente belos e convidativos.A peguei no colo
Ele fez exatamente como havia dito, gozou com todas as forças na minha boca (e eu fiz exatamente como havia prometido, deixei, na verdade, esperava ansiosa por aquilo durante todo o trajeto), mas não foi uma gozada qualquer, foi daquelas que você percebe que a pessoa guardou para uma ocasião especial, tudo o que ele sentia explodindo de uma vez em você, e para você, literalmente eu senti o quanto ele me desejava naquele instante em que despejou tudo aquilo em mim enquanto se contorcia de prazer. E o melhor... Era só a primeira... E melhor ainda... Era tudo só para mim... Como mulher, acho muito importante um homem me desejar verdadeiramente, dar tudo de si na relação, sentir que você é o sol de seu universo, que tudo o que faz &e
Eu a deitei de costas em meu peito e afundamos devagar na banheira, depois daquela gozada tão intensa, eu precisava desesperadamente retribuir na mesma proporção, ou mais, mas sabia que diferente dos homens, a mulher precisa ser aquecida lentamente, por mais que já houvesse uma excitação inicial, jamais deve-se chegar com tudo em uma mulher, mas saber ir aquecendo-a. E foi exatamente o que fiz. A água morna da banheira ajudou e muito, e comecei a acariciar seu clitóris, primeiro levemente, para ela se ambientar com minha mão grande, coloquei um dedo em sua buceta revezando os movimentos, ela gemia baixinho de prazer, depois coloquei um segundo dedo. — Maior forte – sussurrou ela. Não a obedeci... Não de imediato...&
Desligamos a hidromassagem, sai da banheira e percebi que ele ficou admirando o meu corpo ainda molhado, mas acima de tudo, convidativo para uma trepada de outro mundo. O nosso mundo...— O que foi? Então ele fez a mesma coisa que eu fazia, mordiscou o lábio inferior: — Você tem o rabo mais lindo que já vi – disse ele visivelmente deslumbrado com meu corpo, modéstia parte, realmente é muito lindo. — O seu também não é de se jogar fora.Ele saiu da banheira e lhe passei a toalha, secou superficialmente o corpo molhado, me puxou para junto dele e novamente me pegou no colo frontalmente, enlacei-o com minhas pernas e passei meus braços em torno de seu pescoço e o