Como eu havia sido criado sozinho, descobri muitas coisas sem a ajuda de ninguém, ou com a ajuda das pessoas erradas, de amigos que gostavam imensamente de pornografia, apesar de gostar de coisas mais levezinhas, de vez em quando também via algumas cenas mais hardcore (mas não era exatamente o que eu gostava de assistir, dez caras comendo uma pobre e inocente garota indefesa) e sempre ficava imaginando como seria conhecer alguém como aquelas garotas loucas, que faziam coisas bizarras na cama, o que na minha cabeça jamais passou que fosse apenas por dinheiro.
A vida seguiu, eu cresci, tive minhas primeiras experiências sexuais com pessoas diferentes, assim como eu, convencionais, e a vida seguia como se nada no mundo fosse mudar o seu curso natural, o que na grande maioria das pessoas realmente não mudam.
Casar, ter filhos e trabalhar para cuidar dos filhos...
É importante ressaltar que não sou contra a vida que levo, mas é importante dizer que é a vida que construí seguindo as situações naturalmente, nunca forcei nada, deixei sempre as portas abrirem e eu entrar como um convidado educado, é simples assim a vida que eu levo.
Seguimos conversando sobre o enredo da sua história hot, claro, sendo seguro e sem a ilusão que aquela garota extraordinariamente linda, jamais estaria dando bola para um caipira conservador e servidor da sociedade como eu era, afinal:
O que teria eu para dar a ela algo que jamais teve com outra pessoa?
Nunca me achei a pessoa mais linda do mundo (e realmente não sou, venhamos e convenhamos), não tinha uma condição financeira atrativa (longe disso), era casado, com filho, militar, um carro médio-porte e um escritor ainda pouco reconhecido, ou seja:
Quem em sã consciência iria querer algo comigo sem ter nada em troca?
Ainda mais no mundo de hoje.
Eu descobri que sempre tem alguém que se encaixa em seus sonhos, mesmo aqueles secretos, repletos de coisas impuras para uma sociedade tradicional e preconceituosa.
— Tenho receio que você me interprete errado – disse ela.
— Porque a interpretaria de forma errada? É só um livro, podemos fazer assim... vamos separar a amizade do livro, ok? Quando quiser falar sobre nós, falamos, quando formos falar sobre o livro jamais a julgarei.
— Certo.
— Qual a sua ideia para o livro?
— Isso eu sei, mas quero que você descubra.
Talvez ela não saiba, mas agora está sabendo, que para mim era muito fácil entrevistar as pessoas, não só por ser militar com experiência de campo, mas também por ser um estudioso frenético de Sócrates e Platão, que criaram a Maiêutica Socrática e Dialética Platônica, uma técnica que visava entrevistar a pessoa, extraindo dela as informações que você gostaria sem que ela perceba.
— Ok... vamos lá.
Me preparei mentalmente para aquilo.
— Eles se conhecem pessoalmente?
— Não!
— Mas vão se conhecer?
— Sim.
— Eles moram perto um do outro?
— Não!
— Mas isso é algum impedimento para eles?
— Nem um pouco.
— Ela se sentiu atraída por ele logo de cara?
— Pelo que ele fala, sim.
— Ele é rico?
— Não há qualquer interesse financeiro nela.
— Qual o interesse dela?
— Prazer com dor.
— Então posso entender que ela vai querer tranquilamente sexo anal?
— Não pode faltar, na verdade, ela adora.
— Uns Tapas e puxões de cabelo?
— Coisa fácil.
— Cordas e algemas?
— Imprescindível... e o que ele vai gostar que ela faça com ele?
— Ele tem gostos mais simples que os dela.
— Tipo
— Gozar na boca dela.
— Fácil demais, não tem nada de doloroso nisso, é até prazeroso demais.
— Então ele fará qualquer coisa que ela quiser.
— Tem certeza?
— Mais do que absoluta...
Devido a correria do dia-a-dia de ambos, fomos nos falando esporadicamente, claro, com a inocência de que ela estava querendo escrever um livro, sendo uma ideia muito remota que algum dia iria comer o rabo daquela deusa de olhos verdes, quiçá fazer tudo o que sempre sonhei com alguém como se fosse o mais importante ator pornô de Hollywood, e o que jamais imaginei também com alguma garota. Naquelas semanas estava extremamente atarefado com palestras, aulas e minhas escalas na academia, e claro, meu aniversário de quarenta anos de idade, foi então que ela me chamou: Adorei seu novo vídeo, sua voz é muito sensual, e... parabéns pelo seu aniversário” — Obrigado... Eu detesto a minha voz, mas se você gostou, fico feliz. — Eu abri e você apareceu, ent&a
Eu tinha dezessete anos quando descobri algo sobre mim mesma, algo que jamais havia arriscado fazer, eu me tocar e me dava prazer, mas me tocar de forma mais “forte” aumentava essa sensação de prazer, um prazer completamente diferente do que eu via as pessoas comentarem, um prazer que eu trancava a sete chaves para que ninguém descobrisse, pois tinha medo do que iriam pensar... pensar que sou diferente... pensar que sou maluca... E talvez eu seja mesmo... Mas essa não era a questão, eu tinha (tenho até hoje na verdade) irmãs, e nenhuma delas eram iguais a mim, tinha amigas e nenhuma delas jamais haviam confidenciado tal sensação, da mesma forma que eu jamais tive coragem de fazer isso com elas, mas então surgiu uma luz no fim do túnel. Importante dizer que sou uma pessoa realizada em
Óbvio que entre nós haveria muitas coisas em comum, desejos e experiências, além de coisas que acontecem que indiscutivelmente só nós dois poderíamos entender e perceber no dia-a-dia, afinal, éramos de outro mundo, mas um mundo igual um para o outro. Quando bati o martelo sobre o título deste livro, já que também escolhemos uma trilha sonora para o nosso embate sexual sem limites (e vocês o entenderão muito bem quando chegar a hora), Slave to love, é o título de uma música do Brian Ferry que foi trilha sonora do filme 9 semanas e ½ de amor, o que achei pertinente o que estava acontecendo conosco. Fui tomar um sorvete com meu filho e liguei o rádio e simplesmente a introdução da música começou a tocar. Não &eacu
Da minha cidade, N. até a cidade dela, F. são exatos 427 quilômetros (de carro, de ônibus dura um pouquinho mais, mas via de regra são quatro horas e meia de viagem, não mais do que isso em situações normais), então, decidimos que não seria nem na cidade onde moro e muito menos na cidade em que ela mora, queríamos que literalmente estivéssemos neste outro mundo onde tanto a minha realidade quanto a dela não influenciassem em absolutamente em nada do que iríamos fazer juntos. Nosso encontro seria entre as duas cidades, que era em C., uma cidade interiorana do Estado, duas horas e dez minutos de viagem para cada um. Nada mais justo... — Você tem certeza? Não terá mais volta... Ela sorriu diante do desafio. 
Me preparei toda naquela manhã, após comemorar meus trinta e três anos em grande estilo e ganhando de presente algo (mas posso também entender como alguém), agora estava na hora de experimentar tudo aquilo que ele tinha me mostrado naquela manhã tão especial, iria ganhá-lo, e isso era algo que estava esperando desde meus dezessete anos de idade. E valeu cada segundo aquele encontro... Passei o batom vermelho que ele adora, coloquei uma saia bem curta e decidi ir sem calcinha, havia feito depilação e esperava ansiosamente por cada momento que iríamos viver juntos. Dei uma desculpa qualquer para a minha chefe, pois havia recentemente coberto as férias da minha companheira de serviço e uma outra desculpa para o meu marido que chegaria tarde do trabalho, o que de certa forma n&
Ela encostou o carro no meio fio da calçada perto de mim e abaixou o vidro e me deu o sorriso mais lindo que alguém poderia receber de boas-vindas, ela era incomparavelmente mais linda pessoalmente do que por vídeo... O que na minha cabeça era impossível de ser verdade que aquilo estava realmente acontecendo... Era mais ou menos como nas lendas gregas em que os deuses desciam do céu para foder com os homens/mulheres, e uma deusa tinha acabado de estacionar o carro na minha frente querendo loucamente foder comigo. E ninguém pode recusar a atender os deuses... — Vamos, gatinho? – Disse ela enquanto abaixava os óculos escuros e mostrando seus olhos verdes que me deixavam malucos, mais do que nunca eu queria penetrá-la, não somente entre as suas pernas, mas
Tirei a sua roupa lentamente saboreando aquele momento único em vislumbrar aquele corpo espetacularmente maravilhoso e delicioso e pensei: Essa garota é simplesmente uma deusa em carne e osso... Seu corpo era perfeito, como se houvesse sido esculpido em cada detalhe, como eu havia realmente sonhado, feito exclusivamente para mim e meu prazer em desfrutá-lo, era quase que impossível alguém como ela que tinha quatro filhos ter um corpo delicioso daqueles e sem academia, se me falassem que Deus era bondoso com certas pessoas no mundo, certamente ela era uma dessas pessoas. Ela havia dito que queria colocar silicone para que seus seios fossem maiores, mal ela sabia que para mim menos é mais, e os dela eram divinamente belos e convidativos.A peguei no colo
Ele fez exatamente como havia dito, gozou com todas as forças na minha boca (e eu fiz exatamente como havia prometido, deixei, na verdade, esperava ansiosa por aquilo durante todo o trajeto), mas não foi uma gozada qualquer, foi daquelas que você percebe que a pessoa guardou para uma ocasião especial, tudo o que ele sentia explodindo de uma vez em você, e para você, literalmente eu senti o quanto ele me desejava naquele instante em que despejou tudo aquilo em mim enquanto se contorcia de prazer. E o melhor... Era só a primeira... E melhor ainda... Era tudo só para mim... Como mulher, acho muito importante um homem me desejar verdadeiramente, dar tudo de si na relação, sentir que você é o sol de seu universo, que tudo o que faz &e