Esta é a história de Emilly, uma garota de vinte e dois anos muito inteligente e espirituosa. Carioca de alma e nascença, ela aprecia as maravilhas que o Rio de Janeiro tem a oferecer e, como muitas garotas da sua idade, gosta de curtir a vida, baladas, vivendo o hoje e o agora. Tudo muda, porém, quando ela conhece Gabriel, seu companheiro de classe, no segundo período do curso de Engenharia. De vinte e sete anos, ele se mostra divertido e comunicativo, porém com um estilo de vida totalmente diferente do seu, apresentando-a um caminho que Emilly jamais aspirou. Será esta uma jornada de muitas descobertas e ensinamentos, estimulando-a a fazer uma escolha que mudará toda a sua vida.
Ler maisAgradecimentosAgradeço, primeiramente, ao Senhor Jesus: meu único e suficiente Salvador, que me proporcionou uma história de vida transformada pelo Seu amor.Aos meus pais Dirlene e Fernando, e demais familiares, que sempre me incentivaram na caminhada com Cristo.A minha tia Meri, que sempre conversou comigo a respeito do amor de Jesus. (in memorian)Aos meus amigos, em especial, Fábio Moura (in memorian) que foi um instrumento de Deus muito importante na minha vida, e que, junto aos meus amigos, me ensinou a Palavra e sempre me apoiou em todos os momentos, principalmente na escrita deste livro.PrefácioFoi com muita alegria que recebi o pedido da minha amiga Vanessa para ler, em primeira mão, o seu livro. Na verdade, uma grande honra, num misto de ansiedade com uma pitada de nervosismo, afinal, nunca antes tinha feito algo parecido e sonhava com o mom
Finalmente o discipulado acabou, dando início ao tão esperado dia do batismo.No domingo de manhã, meus pais e eu acordamos bem cedo para nos arrumarmos e estarmos prontos no local e hora marcados para encontrar com minha amiga Geovanna, pois ela nos levaria de carro para a igreja matriz que fica no bairro vizinho. Vesti uma blusa de manga com uma calça jeans e calcei uma rasteirinha, peguei minha Bíblia e minha bolsa que estava super pesada com tantas coisas que eu estava carregando dentro dela. Não demorou muito e Geovanna chegou. Entramos no carro e seguimos em direção à igreja.Enquanto descia do carro, encontrei com Gabriel, que estava estacionando sua moto na calçada à frente. Cumprimentei com um forte abraço e agradeci pela presença. Ele me respondeu me dando um sorriso de volta. Era perceptível sua alegria de estar fazendo parte desse momento tão importante
Três meses se passaram – voando –, e faltava pouco para o meu batismo. Apenas alguns dias para oficializar meu novo modo de viver. Então aproveitei esta semana para convidar as pessoas evangélicas mais próximas a mim para que eu pudesse compartilhar de um dos momentos mais especiais da minha vida, onde eu tomava a decisão crucial de seguir o caminho do Senhor, através da sua vontade, explicitada na Bíblia.Durante aquela semana, fiquei super ansiosa com o batismo, e por isso, no domingo anterior, já estava convidando as pessoas que não poderiam faltar de jeito nenhum. Tinham as minhas amigas de infância: Helena, uma garota doce, com vinte e dois anos de idade, alta e de presença marcante, de pele clara, olhos verdes, cabelo longo levemente ondulado, em um tom de ruivo escuro, bem disfarçado, e lábios carnudos, o que chamava bastante atenção na sua fisionomia. Gos
No dia seguinte, pela manhã, minha amiga Clara me enviou uma mensagem, através do aplicativo de mensagem instantânea, dizendo:– “Amiga, como você está? Você sumiu! Estou com saudades! Mande notícias, beijos.” – Disse ela, na mensagem.No momento em que ouvi o som de mensagem, peguei o celular, esticando meu braço em direção ao criado-mudo, pois ainda estava deitada acabando de acordar, então vi que era a Clara, e na mesma hora me levantei com um misto de sentimentos que nunca havia sentido. Estava envergonhada por, sem querer, ter sumido, e com saudades dela, enquanto estava decepcionada comigo mesma por ter me distraído tanto com os ensinamentos de Gabriel, que me esqueci de enviar mensagens para ela, para saber ao menos como ela estava.Então, me ajeitei no travesseiro e imediatamente respondi, digitando:– “Oi amiga,
Ao longo da semana, fomos conversando como de costume, e no sábado, como já havíamos combinado, estava esperando por ele na minha casa.Estava ansiosa, pois ia aprender mais com meu amigo. Às 14 horas, pontualmente, ele chegou. Sentou-se à mesa e já foi pegando a Bíblia.– Aceita alguma coisa? Água? Suco?– Aceito um copo d’água, por favor.– Ok. – Respondi, enquanto trazia o copo com a garrafa de água gelada.– Obrigado. – Agradeceu, e logo depois perguntou: – Você chegou a ler algo sobre o livro de 1ª Samuel durante a semana?– Não. – Respondi, envergonhada.– Tudo bem, – Respondeu ele, dando risadas. – É bom que nós aprenderemos juntos hoje.– Aprendermos juntos? – Respondi, assustada. – Eu que tenho que aprender, você sabe
No sábado, conforme combinamos, Gabriel chegou à minha casa às 14 horas. Ele sentou-se à mesa, e dessa vez, já disparei: – Antes que eu me esqueça, aceita um copo d’água? – Perguntei, dando risadas.– Aceito sim. – Respondeu, dando risadas. – Fez uma pausa e prosseguiu: – Você andou lendo a Bíblia durante a semana?– Li sim. A cada dia um pouquinho. – Respondi, enquanto pegava a garrafa d’água na geladeira, enchia seu copo e o entregava.– E tem dúvidas, ou está tudo muito claro? – Perguntou ele, enquanto bebia sua água.– Tenho dúvidas, sim. Não do que está escrito, mas o por quê de certas coisas acontecerem. – Respondi, sentando-me à mesa em frente a ele.– O que, por exemplo?– Eu li sobre as dez pragas do Egito.&n
Chegando em casa, tomei um banho, jantei e peguei o meu presente para começar a ler. Não seguindo os conselhos de Gabriel, comecei pelo primeiro livro, Gênesis, no Antigo Testamento, para matar minha curiosidade a respeito da criação do mundo. Naquele dia, estava cansada, então li apenas os quatro primeiros capítulos. E conforme os dias passavam, eu ficava ainda mais curiosa para saber mais profundamente sobre Caim e Abel, pois sempre escutei as histórias, logo, as conhecia superficialmente, mas nunca tinha lido.Naquela final de semana, não fui à igreja, pois Gabriel estava trabalhando e eu gostaria que ele estivesse indo comigo. Por isso deixei para o domingo seguinte. Mas na faculdade, quando nos encontramos, ele me perguntou: – E aí, foi na igreja no domingo?– Não. – Respondi, envergonhada.– Por quê? – Perguntou ele, desanimado.&nd
Marcamos de nos encontrar próximo à minha casa por volta de 16:30 h, pois o culto começaria às 17 horas. A igreja que estávamos visitando não era a que ele realmente frequentava, pois a mesma ficava bem longe dali. Porém, estávamos visitando uma igreja de mesma denominação, pois o importante era a Palavra que eu receberia naquela tão adiada noite. Comecei a me arrumar cedo, pois não queria me atrasar. Prendi meu cabelo, fazendo um rabo-de-cavalo; ao contrário de todas as minhas outras maquiagens para saídas noturnas, na de hoje passei apenas um batom gloss. Vesti uma calça jeans e uma blusa de manga rosa – Estava uma noite quente para blusa de manga, mas como roupas compostas não eram muito o meu forte, o jeito era sentir calor mesmo.Chegando na igreja, as pessoas vieram nos receber e nos dar as boas vindas. No começo, me senti um peixe fora d
Cheguei atrasada no primeiro dia de aula de Cálculo I e só tinha uma cadeira vaga no fundo da sala. Devido ao atraso, fiquei perdida na matéria, então era válido que eu pedisse algumas informações ao colega da frente. Enquanto copiava o pouco conteúdo que tinha sido passado pelo professor, olhei para o meu lado direito e avistei, um pouco distante, um homem alto, de pele morena, cabelo preto curto e olhos castanhos, cujo nome era Gabriel, que tinha por volta de seus vinte e sete anos.Gabriel estava sentado ao lado de uma menina de pele morena, cujo nome eu não sabia. Percebi que ele estava me olhando, mas a princípio não dei muita importância. Alguns minutos depois, ele percebeu que eu precisava de algumas informações sobre a aula e fez sinais me chamando para me sentar ao seu lado. Fui. Sentei atrás dele e próxima da menina.Fizemos amizade e conversamos bas