Cintia, uma mulher negra de beleza marcante, carrega consigo um passado enigmático e sombrio. vive fugindo de cidades, adotando novas identidades para escapar de algo que a assombra. Seu passado é um quebra-cabeça de segredos não revelados, traições e eventos que a forçaram a se esconder. As sombras que a perseguem são tão densas quanto a noite, e Cintia luta para manter sua verdadeira história oculta. Ela é astuta, resiliente e determinada a não ser vítima de seu passado. No entanto, quando Harris Davidson entra em sua vida, tudo muda, graças ao seu desejo obsessivo de tomar a presidência da Emperious. O contrato de casamento que ele propõe é mais do que uma aliança de conveniência; é uma oportunidade para desvendar os mistérios que a cercam. Os conflitos internos, as diferenças raciais e as armadilhas dos antagonistas tornam a jornada ainda mais desafiadora. Será que o amor verdadeiro pode florescer em meio a tantos segredos? Somente desvendando o mistério, eles encontrarão a resposta. Assim, a história de Harris e Cintia se desenrola, revelando não apenas o que está por trás das máscaras que usam, mas também a força que encontram um no outro.
Ler maisCintia Sharapova ( Aneth Ferão)Cheguei ao meu novo lar, retirei a maldita peruca da cabeça e o sapato de salto, fiquei na varanda a apreciar aquela vista magnífica, vontade que eu tinha era de pular e ir cair na praia, mas sei que nem a praia chegarei , gargalho da minha própria imaginação engraçada.Amanhã preciso de sair para arranjar uma avó de aluguer. Aquela garota é minha solução, ela é bem esperta me será bem útil. Espero que ela consiga o que pedi, não tenho a certeza do carácter do Harris preciso me prevenir por isso preciso de escuta e um sistema de câmeras. Volto para o quarto visto a camisola de ceda branca, acho que até agora é única coisa que gostei nesse closet, não havia nada relacionado a minha personalidade. É pois esqueci que agora sou outra mulher, a executiva Aneth Ferão, odeio tons claros, odeio o perfil criado, sem falar dessas perucas de cabelo liso, o meu afro é bem mais bonito, eu lembro quando criança as pessoas ficavam cobiçando o meu cabelo.Deito-
Harris Davison O sol banhava as ruas com uma luz dourada, iluminando meu caminho em direção à Emperious. Ao volante do meu carro, observava a cidade despertar, com um sorriso triunfante nos lábios. O dia estava cada vez mais interessante, e eu podia sentir a presidência da empresa se aproximando cada vez mais. Em minha mente, já me imaginava no topo da Emperious, liderando com pulso firme e determinação inabalável. A cada quilômetro percorrido, a adrenalina pulsava em minhas veias, alimentando minha ambição e impulsionando-me para frente. O plano que eu havia elaborado com tanto cuidado estava correndo perfeitamente, e a cada passo me aproximava da concretização do meu sonho. Com os olhos fixos na estrada, eu ignorava as leis do trânsito. O tempo era precioso, e eu não podia me dar ao luxo de perder um minuto sequer. A reunião na Emperious era crucial para meus planos, e eu precisava chegar o mais rápido possível. Com habilidade e ousadia, driblava os carros e ultrapassava semáf
Narrador presente. Cintia, com um olhar firme e decidido, entrou no huber e instruiu o motorista. " Leve-me para a periferia da cidade". A voz era clara e inabalável, revelando sua determinação em escapar do controle de Lori o motorista, hesitante, alertou: "A senhora pretendi ir a Vulcano? É perigoso" A periferia da cidade era conhecida por sua violência e pobreza, um lugar longe do glamour e da segurança que Cintia havia experimentado até então. "Me leve para lá mesmo ". Sua voz era firme e inabalável, Ignorando o aviso do motorista, Cintia reafirmou sua decisão. Olhou para trás pelo retroviso, e viu que Lori a estava seguindo. "Escuta estamos sendo seguidos, despiste o carro atrás" Ordena Cintia O motorista, experiente nas ruas perigosas da cidade, colocou suas habilidades à prova, realizando manobras arriscadas para despistar Lori. A adrenalina corria nas veias de Cintia enquanto ela observava a perseguição pelo espelho retrovisor. A cada curva fechada e cada brecada
Narrador presente O passado muitas veste-se como um morto que decide despertar para cobrar suas dívidas. Surgindo das sombras, ele envolve-se em um manto de memórias, aquelas que pensávamos ter enterrado. Cada dívida não resolvida, cada palavra não dita, transforma-se em um fardo que o espectro carrega, pronto para nos lembrar dos erros e arrependimentos que deixamos para trás. Quando menos esperamos, esse passado desperta, trazendo consigo a carga de emoções e experiências não resolvidas. Ele nos persegue, exigindo que enfrentemos nossas ações e escolhas, muitas vezes nos confrontando quando estamos mais vulneráveis. O passado, então, não é apenas uma lembrança, mas um juiz severo, buscando justiça pelos caminhos que trilhamos e pelas promessas que quebramos. A única maneira de apaziguar esse espectro é resolvendo o que deixamos inacabado, enfrentando nossos medos e aceitando nossas falhas. Somente assim, podemos encontrar a paz. Naquele momento, Cintia sentiu como se as sombras
Cintia Sharapova A escassez nunca me definiu. Desde cedo, aprendi a navegar pelas dificuldades, transformando-as em oportunidades de crescimento. Cada desafio superado me moldou, me tornou mais forte e resiliente. Quando outros viam obstáculos intransponíveis, eu via degraus para o meu desenvolvimento. Lembranças de noites de trabalho intenso, de momentos em que a determinação era a única companhia, me lembram do quão longe cheguei. Em cada tarefa que abraço, em cada projeto que assumo, coloco não só minhas mãos, mas também meu coração e minha alma. Essa dedicação inabalável faz com que o sucesso não seja apenas um objetivo, mas uma consequência natural. Por isso, em tudo que coloco minhas mãos, o sucesso é inevitável. Ele não é um acidente, mas o resultado de minha resiliência, paixão e a capacidade de transformar a adversidade em uma força motriz. A trajetória de conquistas que trilho é a prova viva de que a escassez nunca me definiu; ao contrário, ela me refinou. As pro
Alina Gusmane Era sempre a mesma coisa todos os dias, A monotonia me envolvia como um manto pesado, sufocando qualquer faísca de entusiasmo, até mesmo não consigo mais me distrair com a leitura de romance, agora parecia vazia, incapaz de me distrair da rotina opressiva. Até um certo ponto eu amava porque me davam esperança, acreditava que tal como as protagonistas pudesse ter uma oportunidade de um final feliz. As palavras de minha mãe ecoavam no ar: "O jantar está pronto, por favor cuida dos teus irmãos, evita por favor se meter em confusões ". Diz minha mãe, Ela repetia essas frases como um mantra , até as falas e os conteúdos são os mesmo. Todos os dias a essas horas ela tinha que ir ao hospital, é enfermeira dedicada e mal pagavam grande coisa pelo seu trabalho incansável. Esperei ela sair, mandei uma mensagem para Nicole minha melhor amiga, ela ficou de vir me levar aqui em casa. Aproveito me vestir, escovo os meus cabelos louros cumpridos herança da minha mãe. A voz d
Harris Davison Eu não entendo as mulheres, zangar é uma função que Deus exagerou nelas. Eu simplesmente não compreendo essa mulher, acabei de lhe livrar das mãos daqueles asquerosos. E é assim que me agradece.Vejo Edwin a aproximar-se, pelo andar altivo deve ter boas noticias. "Boss foi mais rápido do que pudessemos imaginar, Samuel cedeu". Diz ele eufórico."Perfeito, Vamos beber, o resto da papelada tratamos amanhã ". Digo ansioso para dar a notícia ao meu tio, há muito que vinhamos tentando, Samuel sempre soube que nós dominamos aqui, mas ele estava confiante demais, achou quenão fossemos descobrir os seus podres. Finalmente conseguimos, mais uma cidade nas nossas mãos.Fomos para o nosso casino, no outro que acabamos de obter não podiamos ainda colocar as mãos porque ainda havia a papelada por tratar. O bom do poder é que um processo que devia ter um certo curso é desviado para corresponder o que esperamos até amanhã estará tudo pronto e poderei voltar o mais rápido pos
Abel Davison As palavras escaparam dos meus lábios com um fervor incontrolável: “Malditos franceses.” A raiva queimava dentro de mim, uma chama que ameaçava consumir tudo à minha volta. Amândio, sempre otimista, contorcia-se desconfortavelmente, como se sentisse o calor da minha indignação. "Chefe, deve haver algum motivo pelo qual eles adiaram. A Gasóleo é uma companhia de boa reputação; aliar-se a gigantes como nós é uma valia", disse Amândio, tentando acalmar os ânimos. Eu não tolerava incertezas. Era tudo ou nada. "Investigue o que há por trás dessa demora. Tenho prazos a cumprir, e a cadeira da presidência não espera. Não podemos brincar com a sorte", ordenei, a impaciência fervendo em mim. O controle era meu domínio, e quando ele escapava, eu me sentia à beira do abismo. Amândio mexeu freneticamente no celular, pronto para se retirar. Mas eu o detive. "Espere, alguma notícia de Bongavielle?" "Sim, o Sr. Harris resolveu o assunto com sucesso", ele respondeu. Frustra
Cintia Sharapova Minha avó sempre dizia que, quando não há mais nada a fazer, devemos ficar em silêncio. Ela acreditava profundamente que, em certos momentos, as situações escapam ao controle humano e que o silêncio é uma forma de reconhecer essa limitação. Para ela, calar-se era um ato de sabedoria e humildade, uma maneira de dar espaço para que forças supremas pudessem agir. Ela costumava contar histórias de tempos difíceis, quando a família enfrentava desafios aparentemente insuperáveis. Nessas horas, ela nos ensinava a importância de não insistir em soluções que não estavam ao nosso alcance. "Há momentos", dizia ela, "em que precisamos aceitar que fizemos tudo o que podíamos e que agora é hora de confiar no que está além de nós." O silêncio, segundo minha avó, não era um sinal de desistência, mas de respeito e fé. Era um convite para a reflexão e para a conexão com algo maior. Ela acreditava que, ao nos calarmos, permitíamos que a serenidade e a clareza nos envolvessem, abri