capítulo 3

Narrador presente.

Harris, com o seu café na mão, apressado como sempre, seguiu em direcção ao heliporto para apanhar o seu voo para Bongavielle.

Ao chegar ao heliporto, Harris foi recebido por uma equipe de segurança que o conduziu rapidamente até o jato particular.

O ambiente estava carregado de expectativa e urgência. O som dos motores do jato ecoava, misturando-se com o zumbido da sua mente ocupada.

Ele subiu a bordo, ainda segurando o café, e se acomodou em uma das poltronas de couro.

O interior do jato era luxuoso e moderno. O couro macio das poltronas abraçava-o enquanto se acomodava. O som abafado dos motores transformava-se em um zumbido constante, acompanhando-o enquanto trabalhava no seu laptop.

As horas passaram sem que ele percebesse, imerso em relatórios e planos.Finalmente, o jato aterrou em Bongavielle.

Ao descer do jato, Harris foi recebido por uma brisa quente e o brilho do sol tropical. Um carro preto o aguardava na pista, pronto para levá-lo ao seu destino.

A cidade revelou-se através das janelas, uma mistura de arranha-céus modernos e ruas estreitas com fachadas coloridas. Harris sentiu a vibração da cidade, o som das buzinas e vozes misturando-se em um ritmo frenético.

chegou ao hotel Empirious, a decoração era opulenta. Lustres de cristal pendiam do teto alto, refletindo a luz dourada. Tapetes persas adornavam o chão de mármore, abafando os passos dos hóspedes. O aroma de flores frescas pairava no ar, misturando-se com o cheiro de café recém-preparado.

Harris foi conduzido ao seu quarto. As cortinas pesadas se abriram, revelando uma vista deslumbrante da cidade. O som abafado da rua chegava até ele, misturando-se com o zumbido do ar-condicionado. A cama king-size estava impecavelmente arrumada, convidando-o a descansar.

Enquanto Harris se instalava, o telefone tocou. Era Edwin, o seu braço direito. A voz animada de Edwin ecoou pelo quarto.

"Bem vindo boss, só queria mesmo dizer que está tudo apostes para esta noite passo lhe pegar no hotel e vamos ao casino." Diz Edwin.

"Perfeito, as 8h estarei lhe esperando na recepção". Disse Harris desligando a chamada.

Naquele momento, enquanto Harris segurava o café quente, os cabelos ruivos e longos de Lara invadiram sua mente. Ela era mais do que especial; era a chama que aquecia seu coração. Quando estavam juntos, era evidente para todos que havia algo entre eles, algo que transcendia a amizade. No entanto, ambos eram tão certos de seus compromissos, tão determinados a seguir o caminho esperado, que a loucura de ficarem juntos permanecia apenas como um sonho não realizado.

Naquele momento, enquanto Harris segurava o café quente, os cabelos ruivos e longos de Lara invadiram sua mente. Ela era mais do que especial; era a chama que aquecia seu coração. Quando estavam juntos, era evidente para todos que havia algo entre eles, algo que transcendia a amizade. No entanto, ambos eram tão certos de seus compromissos, tão determinados a seguir o caminho esperado, que a loucura de ficarem juntos permanecia apenas como um sonho não realizado.

Harris suspirou, lembrando-se dos momentos que passaram juntos. As risadas compartilhadas, os olhares furtivos e os toques acidentais que faziam seu coração disparar. Lara tinha uma maneira única de iluminar qualquer ambiente, e sua presença era como um bálsamo para a alma de Harris.

Ele afastou-a para o lado os seus pensamentos melancólicos, como quem guarda um segredo precioso, e concentrou-se na notificação que piscava em seu laptop.

Lori, seu assistente, havia atualizado sua agenda. Ele se prontificara a organizá-la meticulosamente, garantindo que Harris tivesse tempo para os encontros que o aguardavam.

Encontros para conhecer sua futura esposa.

A ideia era emocionante e assustadora ao mesmo tempo.

Harris admirou a rapidez de Lori. Vinte encontros marcados. Vinte possibilidades. Ele respirou fundo, sentindo a emoção e a incerteza dançando dentro de si. A cidade, o hotel, os encontros – tudo estava entrelaçado, como os fios de cabelo ruivo de Lara, formando um mosaico de escolhas e desejos. E, no centro desse turbilhão, ele se perguntou: qual dessas vinte histórias seria a sua? .

[...]

Cíntia sentiu o coração acelerar enquanto percorria os corredores do casino. Era um quarto para as 4 da tarde, e ela não podia atrasar por nada em seu primeiro dia de trabalho.

Assim que chegou, viu um grande fluxo de movimento. Na classe económica do casino, já havia bastante atividade. As luzes piscavam, as máquinas de jogo emitiam sons animados, e os clientes estavam imersos na atmosfera vibrante do lugar.

Entretanto, Cíntia pegou o elevador para alcançar a área VIP. Quando chegou, os outros colaboradores já estavam se movimentando. As garçonetes estavam vestidas com seus conjuntos de roupa íntima, prontas para atender os clientes mais exclusivos. O ambiente era sofisticado, com uma decoração elegante e um ar de exclusividade que contrastava com a agitação da área económica.

Zulmira veio ao encontro dela, trajava também uma roupa minúscula não roupa intima como as outras.

"Aneth, abra esses dois botões da tua camisa". Disse ela, e cintia o fez.

"Perfeito você e o Max tomam conta do bar hoje". Declarou zulmira.

Cintia olha para o Max um homem negro músculo, muito bonito.

"Pode olhar avontade novata, não tira pedaço". Disse ele, Cintia não pode esconder e gargalhou.

Max queria repreende-la porém as atenções estavam agora para a Zulmira que convocou a todos para o centro.

"Pessoal, estejam bem atentos, sorriam, por favor não façam nada para afugentar a cliente-la lembre-se sempre o cliente em primeiro lugar." Disse Zulmira. E todos concordaram e o trabalho começou.

Zulmira estava recebendo os clientes.

Enquanto que cintia organizava os pedidos para Max, e as garçonetes vinham levar.

"Chegou o encrequeiro". Disse Max, e Cintia olhou, era um homem muito bem parecido da casa dos 50 anos.

"Quem è ele?" Perguntou Cintia,e até parecia que o homem tinha escutado a pergunta, olhou para ela fixadamente.

"Melhor nem procurar saber. Até porque numca revelamos a identidade dos nossos clientes". Afirmou Max lhe entregando uma taça de vinho.

Harris acabara de chegar ao casino na companhia de Edwin, Cintia o viu e quase quebrou um copo, e Max lhe repreendeu.

"Esteja focada garota". Repreendeu Max.

Harris tão pouco notara Cintia, estava concentrado na sua missão.

Zulmira aproximou se ao bar, com passos bem apressados.

"Preparem a bebida do chefe, ele esta quase chegamdo". Disse Zulmira, Cintia ficara perplexa que bebida é essa que precisava de preparação, seria um chá ou café? Não podia ser decidiu esperar para ver.

Max deslizou a taça de Negroni para Cintia, os cubos de gelo tilintando suavemente.O aroma das ervas infundidas no Negroni pairava no ar. Max explicou a Cintia que essa bebida requeria paciência e habilidade.

A infusão de ervas, meticulosamente preparada, transformava o coquetel em algo mais do que a soma de suas partes. As notas amargas do Campari, o toque doce do vermute rosso e a força do gin se fundiam em harmonia.

O casino, com suas paredes de mogno escuro e cortinas de veludo, exalava uma elegância decadente.

As garotas, vestidas de langerie, estavam perfiladas na entrada do elevador, como estátuas de mármore. Quando as portas se abriram, um homem alto e imponente emergiu, acompanhado por seus séquitos. Os funcionários se curvaram em respeito, e a garçonete preferida dele correu para o bar, ansiosa para atender seu pedido.

O homem acomodou-se na ala onde estava Harris, esse que levantou para o cumprimentar. Cintia ficou passada, a personalidade de Harris não parecia combinar com aquele ambiente de intrigas e poder. Mas então ela se lembrou: eles haviam se conhecido em uma taberna, onde as histórias eram contadas em copos de cerveja e risadas ecoavam pelas paredes gastas.

"Harris Davison, o único Davison que me inspira na Emperious". Disse Samuel bebericando do seu Negroni.

"Diz isso porque ainda não se deu a oportunidade de beber com o meu tio". Harris sorriu, enigmático.

"Samuel, tem uma garota negra no balcão que me agradou, poderia ela servir me a bebida?" Indagou o homem que não tirava os olhos de cintia.

"O desejo do cliente é uma ordem". Disse ele rindo.

Samuel fez um sinal para a garçonete fazer chegar o recato. E rapidamente ela foi ao bar.

"Garota, leva a bebida para o ministro". Disse a garçonete..

E max ficou passado.

" Eita, logo na sua estreia, garota vá deixar a bebida, e evite olhar nos olhos do encrequeiro". Declarou Max preocupado com a Cintia.

"Samuel, então pensou na minha proposta?" Perguntou Harris.

"Harris, nunca sonhei em trabalhar para alguém, nem mesmo os meus ancestrais faziam isso, eram grandes comerciantes ". Dizia Samuel, e atenção foi roubada pela Cintia que vinha com a bebida do ministro, a mulher esta divina, a mais vestida de todas e conseguiu mexer com atenção de todos, e Harris ficou perplexo quando a reconheceu e Cintia percebeu, evitou manter o contacto de olhos.

Ela foi tão rapida que não quis dar tempo para o ministro e ele ficou decepcionado, por ela voltar ao bar rapidamente.

"Então isso significa que não aceita a minha proposta?" Indagou Harris.

"Samuel manda vir de novo aquela garota". Disse o ministro a interroper, e Samuel já estava a ficar sem paciência a ser precionado de dois lado.

"Garota o ministro não está satisfeito". Disse a garçonete.

"O Que ele quer agora?" Indagou Cintia irritada.

"Não demora, ele é o cliente".

Cintia aproximou, olhou nos olhos do homem que cuspiam desejo.

"Senta aqui bem ao meu lado". Disse O ministro, harris ficara irritado pois via nos olhos de Cintia insatisfação.

"Harris a resposta é não". Disse Samuel, e Harris voltou sua atenção para ele.

O ministro propositadamente deixou cair ao chão o seu lenço.

" boneca apanha para mim". Disse Ele, e Cintia, curvou-se para apanhar ficando a vista do seu traseiro gordo de frente para o ministro, e ele por sua vez deu uma palmada nele.

Harris ficara descontrolado, o casino serena , outrora um refúgio de elegância e segredos, agora vibrava com tensão.

O som das taças se chocando foi substituído pelo estilhaçar do copo atirado por Harris em direção ao ministro. O vidro quebrado cortou o ar, ecoando como um grito silencioso.

O ministro, atordoado, esbravejou: "O QUE ESTÁ FAZENDO?" Samuel, perplexo, viu seus homens se aglomerando, prontos para a ação. Harris e Edwin se ergueram, músculos tensos.

Samuel tentou apaziguar a situação: "Podemos resolver isso de outra maneira, sem causar confusão, senhores." Cintia, paralisada, observava o desenrolar da cena.

Mas Harris estava irredutível.

"Você fez sua escolha, Samuel. Não tem mais volta." A raiva faiscava em seus olhos.

Os homens de Samuel apontaram armas, e Cintia sentiu o pânico se intensificar. Como sairia dessa situação com Harris vivo? O clube parecia um labirinto de sombras, onde cada passo poderia ser fatal.

Então, como um raio, os homens de Samuel começaram a cair. Flexadas silenciosas, vindas de algum lugar invisível, atingiam seus alvos. O corredor se abriu, e um grupo de policiais entrou, levando todos, exceto Harris e Edwin.

"Ela vem comigo", declarou Harris, e a polícia soltou Cintia. Ela seguiu-o, ainda atordoada, enquanto o clube Emperious retomava seu silêncio, as sombras ocultando segredos e traições.

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