Narrador presente O passado muitas veste-se como um morto que decide despertar para cobrar suas dívidas. Surgindo das sombras, ele envolve-se em um manto de memórias, aquelas que pensávamos ter enterrado. Cada dívida não resolvida, cada palavra não dita, transforma-se em um fardo que o espectro carrega, pronto para nos lembrar dos erros e arrependimentos que deixamos para trás. Quando menos esperamos, esse passado desperta, trazendo consigo a carga de emoções e experiências não resolvidas. Ele nos persegue, exigindo que enfrentemos nossas ações e escolhas, muitas vezes nos confrontando quando estamos mais vulneráveis. O passado, então, não é apenas uma lembrança, mas um juiz severo, buscando justiça pelos caminhos que trilhamos e pelas promessas que quebramos. A única maneira de apaziguar esse espectro é resolvendo o que deixamos inacabado, enfrentando nossos medos e aceitando nossas falhas. Somente assim, podemos encontrar a paz. Naquele momento, Cintia sentiu como se as sombras
Narrador presente. Cintia, com um olhar firme e decidido, entrou no huber e instruiu o motorista. " Leve-me para a periferia da cidade". A voz era clara e inabalável, revelando sua determinação em escapar do controle de Lori o motorista, hesitante, alertou: "A senhora pretendi ir a Vulcano? É perigoso" A periferia da cidade era conhecida por sua violência e pobreza, um lugar longe do glamour e da segurança que Cintia havia experimentado até então. "Me leve para lá mesmo ". Sua voz era firme e inabalável, Ignorando o aviso do motorista, Cintia reafirmou sua decisão. Olhou para trás pelo retroviso, e viu que Lori a estava seguindo. "Escuta estamos sendo seguidos, despiste o carro atrás" Ordena Cintia O motorista, experiente nas ruas perigosas da cidade, colocou suas habilidades à prova, realizando manobras arriscadas para despistar Lori. A adrenalina corria nas veias de Cintia enquanto ela observava a perseguição pelo espelho retrovisor. A cada curva fechada e cada brecada
Harris Davison O sol banhava as ruas com uma luz dourada, iluminando meu caminho em direção à Emperious. Ao volante do meu carro, observava a cidade despertar, com um sorriso triunfante nos lábios. O dia estava cada vez mais interessante, e eu podia sentir a presidência da empresa se aproximando cada vez mais. Em minha mente, já me imaginava no topo da Emperious, liderando com pulso firme e determinação inabalável. A cada quilômetro percorrido, a adrenalina pulsava em minhas veias, alimentando minha ambição e impulsionando-me para frente. O plano que eu havia elaborado com tanto cuidado estava correndo perfeitamente, e a cada passo me aproximava da concretização do meu sonho. Com os olhos fixos na estrada, eu ignorava as leis do trânsito. O tempo era precioso, e eu não podia me dar ao luxo de perder um minuto sequer. A reunião na Emperious era crucial para meus planos, e eu precisava chegar o mais rápido possível. Com habilidade e ousadia, driblava os carros e ultrapassava semáf
Cintia Sharapova ( Aneth Ferão)Cheguei ao meu novo lar, retirei a maldita peruca da cabeça e o sapato de salto, fiquei na varanda a apreciar aquela vista magnífica, vontade que eu tinha era de pular e ir cair na praia, mas sei que nem a praia chegarei , gargalho da minha própria imaginação engraçada.Amanhã preciso de sair para arranjar uma avó de aluguer. Aquela garota é minha solução, ela é bem esperta me será bem útil. Espero que ela consiga o que pedi, não tenho a certeza do carácter do Harris preciso me prevenir por isso preciso de escuta e um sistema de câmeras. Volto para o quarto visto a camisola de ceda branca, acho que até agora é única coisa que gostei nesse closet, não havia nada relacionado a minha personalidade. É pois esqueci que agora sou outra mulher, a executiva Aneth Ferão, odeio tons claros, odeio o perfil criado, sem falar dessas perucas de cabelo liso, o meu afro é bem mais bonito, eu lembro quando criança as pessoas ficavam cobiçando o meu cabelo.Deito-
Narrador presente O sol de verão já brilhava forte quando a manhã despontou, revelando um céu azul sem nuvens. Era o dia do chá de bebê de Abel e Amélia, e a expectativa pairava no ar como o calor da estação. E os preparativos estavão ao rubro , a equipe da empresa contratada pelo casal cuidava de cada detalhe com esmero, transformando o ambiente em um verdadeiro paraíso tropical. A celebração tomará lugar na casa do patriarca Davison, uma vez que fizeram questão que lá fosse, assim convidariam somente amigos mais íntimos da família, mas o casal insistia que a impresa devia lá estar. A enorme mesa de madeira maciça da família Davison era palco de um café da manhã tenso naquela manhã de verão. Alonso, sentado à cabeceira, folheava o jornal com atenção, enquanto sua esposa, Cláudia, mastigava um croissant em silêncio, seus olhos distantes. A atmosfera era pesada, carregada de uma expectativa sufocante. Alonso, intrigado com a quietude da esposa, a observou por entre as páginas
Harris Davison Com o coração batendo forte no peito e a voz firme e serena, ergui-me ao lado de Aneth e anunciei para a família: "Como estamos em família e no mesmo clima de celebração", comecei, "quero aproveitar para anunciar que eu e Aneth Ferrão vamos nos casar no mês que vem!" Um silêncio tomou conta do ambiente, tão denso que parecia palpável. Olhares surpresos se encontraram, e o ar estava carregado de expectativa. Por um breve momento, o tempo parecia ter parado. Então, minha prima Cleizy, sempre a mais extrovertida e vibrante, tomou a iniciativa. Ela se levantou de sua cadeira, o rosto iluminado por um sorriso radiante, e começou a aplaudir vigorosamente. Seus aplausos contagiaram os outros, e logo o salão explodiu em uma onda de palmas e gritos de felicitação. A cobertura da mídia presente no evento rapidamente começou a registrar cada detalhe. Repórteres e fotógrafos se movimentavam agilmente pelo salão, capturando a emoção e a surpresa nos rostos dos convidados. A
Abel Davison Minha cabeça latejava de um jeito, como se eu tivesse bebido muito, quando na verdade não. A dor era intensa e constante, pulsando em sincronia com meu coração. Cada pensamento parecia amplificar o desconforto, tornando difícil focar em qualquer coisa. Para piorar, meu celular começou a tocar. O som parecia ecoar em minha mente, amplificando a dor de cabeça. Peguei o aparelho, tentando ignorar a dor crescente. Quando vi o nome de Emerson Miranda no visor, senti um misto de surpresa e apreensão. O que ele poderia querer a esta hora? Atendi o telefone, meu tom de voz tentando esconder o incômodo. “Alô, Emerson?” Minha voz soou mais áspera do que eu pretendia, mas ele não parecia notar. " Boss como acordou?" ele me pergunta. " Sempre bem disposto, o que há de novo?" lhe pergunto, pois ele raramente me ligava a essa horas em pleno fim de semana. " O Harris esteve esta manhã no clube e parece que está interessado em recuperar Limpopo. " ele conta-me. "Ele não va
Harris Davison O sol mal despontou e a cidade já pulsa com vida. As ruas movimentadas, os sons dos carros buzinando e das pessoas conversando criam um burburinho constante. Dentro da casa, o aroma de café fresco paira no ar, misturando-se ao cheiro aconchegante de pão tostado.Uma mistura de entusiasmo e nervosismo toma conta de mim enquanto me preparo para o dia agitado que me espera. O sol da manhã entra pelas janelas, anunciando que o momento finalmente chegou. Cada detalhe do que está por vir passa pela minha mente, criando um turbilhão de expectativas.Visto minha roupa cuidadosamente escolhida, sentindo o tecido fresco contra a pele. Enquanto ajusto a gravata, meu coração bate mais rápido, uma lembrança constante da importância deste dia. O espelho reflete minha imagem, e eu tento me lembrar de respirar fundo, absorvendo a energia positiva que me cerca.o final de semana pareceu voar e cá estou eu já indo trabalhar, temos uma reunião todo o dia sobre a implantação dos novos ca