2018, 5 de novembro (segunda-feira), 02:34 da manhã Desperto com o toque insistente do meu telemóvel e sem intenção de atendê-lo ignoro o som, porém a pessoa do outro lado aparenta ter outra ideia porque a cada tentativa segundos depois escuto um novo iniciar de ligação. Sem outra opção ergo da cama em direção ao móvel no lado inferior da cama, agarro de imediato o aparelho com o vidro partido desde a semana passada verifico o número desconhecido. — Boa noite, não sabe que horas são, não? — Questiono irritada com o barulho estridente após nem meia-hora atrás ter deitando. — Prima! Preciso da tua ajuda? — Pronúncia em tom desinquieto do outro lado da linha. — Quem é? Sabes que é madrugada? — Interrogo com muita vontade de desligar na cara da pessoa. — Sou eu, Brian. Acorda, Skyler! — Pede impaciente berrando do outro lado da linha telefónica. — O quê? O que foi agora? — Pergunto a vestir as calças, posiciono a arma nas costas enquanto tento recordar para que raio de luga
- Bem, sei que não estou em condição de pedir nada, depois do que este idiota fez. Mas desde que vocês coloquem as mãos onde possa ver, a arma irei guardá-la. – Olhei diretamente para a senhora que não largou dos meus olhos. E recuei pela primeira vez notei amor nos olhos de uma pessoa. Ali, tinha a minha resposta. Nunca, mesmo que saísse em um caixão iria disparar contra ela. Iria protege-la para sempre, como a minha pequena Makeila. – Já esta! – Afirmei. Colocando a arma atrás das costas.- Como sabe que ele fez asneiras das grandes? – Prenunciou-se o homem em minha frente.- É o que ele faz de melhor. – Respondi sem retirá-lo do meu campo de visão.- E tu? És uma ladrazinha igual a ele? – Falou em total desrespeito com minha pessoa.- Não. Sou melhor a proteger aqueles que não fazem e não o sab
- Meu deus! Ela está ferida. – A senhora gritou. Vendo o sangue preencher a minha mão. Não peguei minha arma era algo que nunca iria faze-lo em frente do casal.- O que tu fizeste incompetente? Ela é do governo! – Gritou o senhor.- Alexandre! Chama uma ambulância. Rápido. – Falou a mulher.- Como? Porque estão todos preocupados com essa vaca? – Gritou o segurança. - Um mês após de entrar. – Suspirei fechando os olhos ao mexer no buraco que a entrada da bala causou. - Sai na minha primeira missão, o que durou quase um ano. Estava na base há uns seis meses quando atacaram a base, eu estava de vigia… - Olhei para ela pelo espelho, ela não percebeu o que tentava explicar - É um local mais alto, onde dá para ver o terreno até um determinado espaço, para protecção das pessoas que estão dentro da base, possam… bem sentir-se mais seguras, quando estava por volta de trocar de posto, iria descansar, mas atacaram sem dar-me tempo de fazer algo, e como estava longe e num lugar desprotegido foi apanhada…Daí as cicatrizes. - Ninguém que te interesse. Sai! – Gritei a última palavra.- Não saio. – Ia a falar alguma coisa a mais, quando seu olhar foi para mesa-de-cabeceira e notou a arma. – Que medra é isto. Sai já da minha casa, garota.- Não precisa pedir duas vezes. – Vesti a mesma roupa que a senhora Rute deu-me na noite anterior já que a minha estava completamente suja excepto as botas.- Droga! – Falou ele, sem entender mas logo notei o seu olhar percorrer o meu corpo e imediantamente notei que estava com as suas roupas…- Vais sair? – Perguntei esperançosa.- Agora, é que não saio mesmo. – Falou aproximando-se de mim.- Não, te aproximes de mim. – Falei pegando a arma.- O quê? Como ousas desrespeitar-me? – Perguntou agora sua voz continha ira.- Não. Estou a colocar-te no seu lugar. Quem pensaCapítulo 4
Capítulo 5
- Mas quem ela pensa que é? – Pensou para ele.Ao entrar no quarto notou que o ambiente cheirava aos seus produtos de higiene, a cama feita e um elástico em cima de um dos seus móveis. Imaginou se a cama tinha o cheiro daquela mulher que desafio-o e não se importou com o seu charme ou ego masculino, pelo contrário.- Filho? Posso entrar? – Pediu sua mãe do outro lado da porta.- É claro mãezinha. – Deu confirmação para o pedido.
- Sim? Quem fala? – Érica entrou com o telemóvel em seu ouvido em seu apartamento T1. – Ah. Bom dia Senhora Rute, desculpe desde já ter saído de sua casa sem agradecer-lhe a si e seu marido corretamente. Imensas desculpas. E já transferi o dinheiro. Não precisa mais de entrar em contato com gente como eu. – Falou as últimas palavras com dor, pois gostaria de conviver mais com aquele casal.- Não, menina. Eu e Alex simpatizamos contigo, instantaneamente. Por isso estou a ligar, hoje tem um baile aqui em nossa casa, gostava que viesses. E que história é essa de não nós dar-se com gente, como tu? O que vejo é uma jovem batalhadora com fortes ideias. – Disse apreciado o quão madura a jovem falava e mostrava-se ao mundo.- O seu filho deixou claro que somos de mundos diferentes e ele tem razão. – Murmurou com certa mágoa em sua voz.
Antes dos dois enamorados os apanharem caminharam em silêncio para o interior da sala dando inicio da primeira dança. Jason que entrou percorreu o olhar à procura de uma certa mulher que o enfeitiçou à primeira vista. Quando viu parou um segundo, observando-a que ela tinha tatuagens, mais uma coisa em comum mas o que lhe fez arregalar os olhos foi a enorme cicatriz que tem nas costas atravessado a tatuagem que ela tem no mesmo lugar, acompanhada por outras mais pequenas que não eram tão perceptíveis como aquela. Sorriu, para ele só mostrava-lhe que a jovem mulher tinha uma personalidade forte, não se importava com o que lhe diziam ou para os que olhavam para ela agora sem casaco. Porém seu sorriso acabou quando notou que seu primo estava aproximando-se dela.Jason observava tudo ao longe o que ele não sabia era que sua mãe também. Ela não gostava de Edgar, ele simplesmente