Antes dos dois enamorados os apanharem caminharam em silêncio para o interior da sala dando inicio da primeira dança. Jason que entrou percorreu o olhar à procura de uma certa mulher que o enfeitiçou à primeira vista. Quando viu parou um segundo, observando-a que ela tinha tatuagens, mais uma coisa em comum mas o que lhe fez arregalar os olhos foi a enorme cicatriz que tem nas costas atravessado a tatuagem que ela tem no mesmo lugar, acompanhada por outras mais pequenas que não eram tão perceptíveis como aquela. Sorriu, para ele só mostrava-lhe que a jovem mulher tinha uma personalidade forte, não se importava com o que lhe diziam ou para os que olhavam para ela agora sem casaco. Porém seu sorriso acabou quando notou que seu primo estava aproximando-se dela.
Jason observava tudo ao longe o que ele não sabia era que sua mãe também. Ela não gostava de Edgar, ele simplesmente
- Não! Por favor. - Implorei. Isto não podia acontecer-me, não novamente.- Porque mulheres fazem-se de difíceis se todas querem o mesmo. – Sussurrou e ai percebi, que este monstro já fez o mesmo com outras mulheres.Subimos as escadas, não tinha forças para lutar. Pela primeira vez não tinha forças para lutar era como se eu tivesse a ser afogada e ao mesmo tempo com imenso sono. Uma lágrima desceu pela minha face, Edgar notando parou no caminho retirou o braço da minha cintura, eu não aguentava as minhas pernas caí no chão no corredor superior. Abaixou-se e deu-me um estalo…- Não chores. Não te atrevas a fingir-te de pudica. Sua puta. – Falou em tom assustador, levantando a mão para bater novamente.- Não…. – Fechei os olhos esperando pela bofetada sem mover mesmo que quisesse n&atil
- Oh, meu deus. Porque não me chamaram? – Resmungou preocupada.- O pai e Rodrigo o levaram da minha frente. Ela tremia, mãe. – Lamentou fechando a mão que estava livre em um punho. - Estava com medo até de mim, mas depois não sei, foi como se percebe-se que estava segura em meus braços e começou a chorar em mim. Eu não sei mãe, achei que era impossível sentir-me metade homem, mas foi assim que senti ao olhar em seus olhos. – Falou enquanto em sua face escorriam solitárias lágrimas. E pela segunda vez chorou em frente a alguém.- Meu querido, filho. Isto foi o destino que fez com que nós a conhecemos da pior forma possível, acredita. De alguma forma comigo bastou um olhar para perceber que ela era a filha que eu nunca tive a possibilidade de ter por muito tempo na vida. – Falou chorando também.- Eu não fiz nada com ela,
- Não. Preciso que desaceleres o passo parece que estás ligado a uma corrente eléctrica, calma, eu estou bem…. - Pensei um pouco, parando a fala. Fazendo-o erguer uma sobrancelha coisa que reparei que fazia quando não era obedecido. Estava mal habituado, pensei. – Pelo menos agora ao teu lado. Tu estás todo molhado. Seca-te primeiro. – Mal acabei, estava com um sorriso de orelha a orelha.- Hum, preocupada comigo? – Perguntou galanteador.- E tu não estás comigo ou isso é só para levares-me para a cama por uma noite? – Falei. Mas o sorriso de Jason
- Calma. Deve ser alguém que ficou aqui na casa dos meus pais. Está tudo bem! – Falou abraçando-me.- Oh, desculpem. Não sabia que ia estar aqui alguém. Eu só preciso de um copo de água e já saio. – Falou sem olhar para nós dois. Jason suspirou, parecia que conhecia a miúda de óculos.- Marina, está tudo bem. Nós não jantamos, não precisas justificar-te. Pega. – Falou servindo-lhe um copo de água da jarra que estava em cima da bancada.- Olá. Queres um pouco de salada de fruta? – Perguntei percebendo o olhar da rapariga para a bancada. Sorriu e assentiu. – Pega. – Disse entregando-lhe uma tigela com o que sobrou.-Obrigada. Já vou.- Não precisas de sair. Podes comer aqui connosco.- Não se importam? – Perguntou olhado de mim para Jason que continuava abraç
Arrumaram a cozinha em prefeita sincronia como se fosse algo do seu quotidiano. Dando sorrisos e beijos pelo meio enquanto completavam o trabalho. O que ambos não sabiam era que os pais de Jason estavam a vê-los. D. Rute sorria ao lado Alex, seu marido ambos espantados e esperançosos ao ver seu filho tão desapegado de todo - Jace, vamos. Para quieto precisamos dormir. – Reclamava Érica na cozinha.- Estou arrumar, só preciso descansar um pouquinho. – Falou com um sorriso bobo no rosto, abraçando a jovem que lavava as últimas peças de louça.
- Mas que merda? – Murmurou espreguiçando-se. – Érica? – Chamou levantando-se em direção ao banheiro procurando pela jovem.Ao entrar percebeu que ela não estava então resolveu tomar um banho. A água escorria-lhe pelo corpo e começou a lembrar da pele macia que teve ontem em seus braços. Logo o seu amigo deu o bom dia matinal. Jason rapidamente encerrou o banho depois de libertar o seu desejo como um adolescente. Saiu da box e vestiu um terno que mantinha ali para emergências, desceu em direção à cozinha, perguntando aos funcionários, que passavam para começarem com as suas tarefas nos pisos superiores da mansão Fonseca.- Marina, viu aquela mulher, Érica que dormiu aqui ontem? – Perguntou quando passou pelo quarto da sua prima, que sai-a caminhando com ele para tomar o pequeno-almoço.- Aquela mulher, que
- Vamos, Amor. – Pediu e abrindo já a porta de trás retirando as duas mochilas caminhando em direção ao avião militar que estava parado esperando-os na pista.- Já vou. – Érica caminhou aproximando-se e avistando Patrícia. Sua chefe.- Minha filha. Vamos, lá ver o que aconteceu com a nossa princesinha. – Falou abraçando a jovem como uma mãe o faria. No avião os três aproveitaram para descansar. Marcos, cansado da última missão e do trabalho no hospital do exército. Patrícia, do seu trabalho na Agência de Defesa da Inteligência (CIA), do trabalho consecutivo e de reuniões com políticos e subordinados. Érica, mesmo exausta, não conseguiu pregar olho. Estava constantemente pensando em Makeila e por estranho que lhe pareça, em Jason, at&e
Os três caminharam para o interior do hospital, onde Marcos entrou no modo médico e seguiu pelos corredores como se fosse o dono do lugar, todo. Quando ele falou com uma enfermeira, ela levou-os por mais corredores até encontrarem com um médio, devia de ter uns 45 anos, branco e ao que parece americano, pois logo começou a falar como se nos conhece-se ou pelo menos à Patrícia.- Boa tarde, Senhora Patrícia. Muito prazer em conhece-la. Soldados. – Falou olhando para mim e Marcos como desdém.- Sargentos. - Corrigiu. - Agora, como está a minha afilhada, a mãe é a Sargento Gouveia. Não estou aqui para possa-me bajular, soldado. – Disse Patrícia referindo se a ele com um posto abaixo como ele o fez. Só com a diferença que ele notou que não poderia retribui algo a ela, a sua patente era mais baixa do que a dela, muito abaixo na cadeia de hi