- Calma. Deve ser alguém que ficou aqui na casa dos meus pais. Está tudo bem! – Falou abraçando-me.
- Oh, desculpem. Não sabia que ia estar aqui alguém. Eu só preciso de um copo de água e já saio. – Falou sem olhar para nós dois. Jason suspirou, parecia que conhecia a miúda de óculos.
- Marina, está tudo bem. Nós não jantamos, não precisas justificar-te. Pega. – Falou servindo-lhe um copo de água da jarra que estava em cima da bancada.
- Olá. Queres um pouco de salada de fruta? – Perguntei percebendo o olhar da rapariga para a bancada. Sorriu e assentiu. – Pega. – Disse entregando-lhe uma tigela com o que sobrou.
-Obrigada. Já vou.
- Não precisas de sair. Podes comer aqui connosco.
- Não se importam? – Perguntou olhado de mim para Jason que continuava abraç
Arrumaram a cozinha em prefeita sincronia como se fosse algo do seu quotidiano. Dando sorrisos e beijos pelo meio enquanto completavam o trabalho. O que ambos não sabiam era que os pais de Jason estavam a vê-los. D. Rute sorria ao lado Alex, seu marido ambos espantados e esperançosos ao ver seu filho tão desapegado de todo - Jace, vamos. Para quieto precisamos dormir. – Reclamava Érica na cozinha.- Estou arrumar, só preciso descansar um pouquinho. – Falou com um sorriso bobo no rosto, abraçando a jovem que lavava as últimas peças de louça.
- Mas que merda? – Murmurou espreguiçando-se. – Érica? – Chamou levantando-se em direção ao banheiro procurando pela jovem.Ao entrar percebeu que ela não estava então resolveu tomar um banho. A água escorria-lhe pelo corpo e começou a lembrar da pele macia que teve ontem em seus braços. Logo o seu amigo deu o bom dia matinal. Jason rapidamente encerrou o banho depois de libertar o seu desejo como um adolescente. Saiu da box e vestiu um terno que mantinha ali para emergências, desceu em direção à cozinha, perguntando aos funcionários, que passavam para começarem com as suas tarefas nos pisos superiores da mansão Fonseca.- Marina, viu aquela mulher, Érica que dormiu aqui ontem? – Perguntou quando passou pelo quarto da sua prima, que sai-a caminhando com ele para tomar o pequeno-almoço.- Aquela mulher, que
- Vamos, Amor. – Pediu e abrindo já a porta de trás retirando as duas mochilas caminhando em direção ao avião militar que estava parado esperando-os na pista.- Já vou. – Érica caminhou aproximando-se e avistando Patrícia. Sua chefe.- Minha filha. Vamos, lá ver o que aconteceu com a nossa princesinha. – Falou abraçando a jovem como uma mãe o faria. No avião os três aproveitaram para descansar. Marcos, cansado da última missão e do trabalho no hospital do exército. Patrícia, do seu trabalho na Agência de Defesa da Inteligência (CIA), do trabalho consecutivo e de reuniões com políticos e subordinados. Érica, mesmo exausta, não conseguiu pregar olho. Estava constantemente pensando em Makeila e por estranho que lhe pareça, em Jason, at&e
Os três caminharam para o interior do hospital, onde Marcos entrou no modo médico e seguiu pelos corredores como se fosse o dono do lugar, todo. Quando ele falou com uma enfermeira, ela levou-os por mais corredores até encontrarem com um médio, devia de ter uns 45 anos, branco e ao que parece americano, pois logo começou a falar como se nos conhece-se ou pelo menos à Patrícia.- Boa tarde, Senhora Patrícia. Muito prazer em conhece-la. Soldados. – Falou olhando para mim e Marcos como desdém.- Sargentos. - Corrigiu. - Agora, como está a minha afilhada, a mãe é a Sargento Gouveia. Não estou aqui para possa-me bajular, soldado. – Disse Patrícia referindo se a ele com um posto abaixo como ele o fez. Só com a diferença que ele notou que não poderia retribui algo a ela, a sua patente era mais baixa do que a dela, muito abaixo na cadeia de hi
- Não, mãe. Ela não podia ter feito o que fez. – Eu estava furioso e agora vem a minha mãe defender a mulher que fugiu de mim. Não a deixei acabar. Levantei-me da mesa.- Senta-te já! – Parei, não consegui mover mais um passo para passar pela porta. Rebeca também tinha dormido aqui, só que com a sua teimosia dormira na casa da piscina. Ela já não gritava comigo há anos. – Ouve a tua mãe até ao fim. Deixa de quer todo como queres. Nem todas as mulheres caiem-te nos braços, e diz me quando é que vais perceber que esta mulher por quem estás apaixonado não é igual as outras. Agora volta a sentar-te à mesa. &
- Então, meu filho? – Continuou perguntando, agora a Rodrigo, novamente.- É que D.Rute, ela é…. - O sortudo teve sorte, seu telemóvel tocou em boa hora.- Salvo pelo gongo. – Disse meu pai, fazendo todos rirem novamente. Até que Rody levantou, sorrindo. - Não acredito…. Não é claro que já vou para ai. – Falava ao telemóvel. – Não, não importa que seja um hospital militar. É um hospital. Irei chegar em vinte minutos. – Respondeu Rody desligando o telemóvel em seguida, olhando para nos com um sorriso idiota.- O que aconteceu? Eu ouvi hospital, está tudo bem contigo? – Questionei já de pé olhando para ele. – Não é como da última vez que só soube quando ias para a sala de operação? – Perguntei aflito, lembrando quando vi meu amigo
- Jace! – Gritou Rody. – Tu não podes andar por aqui, assim cara. Nem eu, para ser sincero. Temos que andar escoltados ou identificados. – Suspirei pois ele tinha razão. – O que te deu? Parece que viste um fantasma? – Pergunta olhando para todos os lados, procurando.- Não. Eu… preciso…. - Parei. Pensando, não podia ser ela. Soldado? – Queres saber, vou esperar dentro do carro! – Falei já caminhando para o veículo a uns vinte metros. – Como eu sai e vim até aqui sem mesmo perceber? – Pensei em voz alta.- Porque viste aquela bunda maravilhosa, e correste feito um lunático. – Falou com um sorriso malicioso. Não gostei nada do seu comentário, não sei o porque.- Cala-te! – Gritei. Ele olhou desconfiado, sorriu e levantou as mãos no ar. Entrei no carro e bati com a porta.- Cuidado idiota, quase a
- Não é chatear. É pedires à mãe desse homem o número dele. – Insistiu com o mesmo. – Se ele for estúpido, eu próprio o deito daqui para fora. – Explicou.- Não. – Parei. – E parece que ainda não percebeste o que digo, eu e ele não temos nada. – Expliquei.- Ouvis-te? – Perguntou parando e olhando para trás. – Ouvis-te, alguém chamou-te!- O quê? Eu não ouvi nada. – Disse continuando a caminhar em direção do hospital, em frente.Seguimos pelos corredores até encontrar com Patrícia, que estava ao telemóvel possivelmente sobre trabalho. O médico aproximou-se de mim, pois Marcos já tinha desaparecido por um corredor.- Sargento Gouveia, acompanhe-me. – Pediu seguindo ao encontro de um quarto. – O jovem aceitou, conhece-la, mas quer conh