- Sim? Quem fala? – Érica entrou com o telemóvel em seu ouvido em seu apartamento T1. – Ah. Bom dia Senhora Rute, desculpe desde já ter saído de sua casa sem agradecer-lhe a si e seu marido corretamente. Imensas desculpas. E já transferi o dinheiro. Não precisa mais de entrar em contato com gente como eu. – Falou as últimas palavras com dor, pois gostaria de conviver mais com aquele casal.
- Não, menina. Eu e Alex simpatizamos contigo, instantaneamente. Por isso estou a ligar, hoje tem um baile aqui em nossa casa, gostava que viesses. E que história é essa de não nós dar-se com gente, como tu? O que vejo é uma jovem batalhadora com fortes ideias. – Disse apreciado o quão madura a jovem falava e mostrava-se ao mundo.
- O seu filho deixou claro que somos de mundos diferentes e ele tem razão. – Murmurou com certa mágoa em sua voz.
- Deixe que ele fale, a festa é minha, a casa é minha. Convido quem quero. Tu estás convidada. 19 Horas. Até lá, minha querida. – Deu um sorriso ao desligar esperançosa que seu plano funciona-se.
- Amor, achas que vai funcionar. Sabes que Jason é frio e calculista. Teimoso! – Articulou Alex para sua esposa.
- Não sei. Mas o que sei é que tenho que tentar. E deu para notar que os dois ficaram abalados com a presença um do outro. - Proferiu esperançosa.
- Só tu para teres estas ideias, minha querida. Agora vamos para o quarto. - Puxou-a abraçando sua esposa por trás fazendo-a dar uma daquelas gargalhadas que ele mais amava ouvir.
- Eu preciso por tudo em ordem. – Avisou ainda sendo abraçada pelo seu marido.
- Não. Tu pagas um absurdo para que a festa seja organizada e mesmo assim não deixas de trabalhar na mesma. – Falou já arrastando Rute com ele para fora da sala de estar em direção às escadas.
Em casa Érica foi logo em direção ao chuveiro trocando de seguida o curativo do seu ferimento. Tomou três antibióticos e logo adormeceu ainda sem vestir nada além de uma toalha em si. Imediatamente entrou no mundo dos sonhos e a imagem de um homem belo e alto veio à sua imaginação. Às 18 horas seu telemóvel a despertou de um belo sonho onde estava dormindo com um homem em sua cama. Mal sabia que Jason fazia o mesmo… E libertava o seu prazer pensando na mulher que viu de lingerie nada sexy, um sorriso brotou-lhe em seu rosto, pensando o quanto ela iria ficar magnifica por debaixo dele.
Ao entrar na casa passava um pouco das 19 horas, para sua surpresa quando encontrou Jason no quintal falando com um outro homem, não se aproximou. Ao passar o hall de entrada, notou os olhares de surpresa. Logo avistou D. Rute e senhor Alexandre.
- Olá, minha querida. Que bela está! – Falou D. Rute
- Muito bonita, menina. – Afirmou Alexandre com um sorriso no rosto.
- Meu filho não está linda a minha amiga, Érica? – Perguntou Rute com segundas intenções.
- Olá senhorita. Sou Jason, acho que já nos encontrámos hoje agradavelmente. – Falou em um tom sarcástico mas sorrindo.
- É verdade. Sou Érica como já foi apresentada. E se fala de hoje de manhã desculpe dizer-lhe não foi não foi tão educado como os seus pais são. – Pronunciou encarando-o. Sem saber o porque de estar a estremecer pela primeira vez.
- Isso porque não me conhece. Desculpe pela minha falta de delicadeza, prometo que não foi assim que meus pais educaram. – Proferiu agora sério. Tentado com que a jovem de vestido preto lhe fosse aquecer a noite em sua cama.
- Meu deus! Meu filho pediu desculpa a alguém que não conhece. – Anunciou dando um sorriso maior do que o possível.
- Mãe! Menos, mãe. – Solicitou mas não continha ordem nenhuma.
- Agradeço por ter percebido que foi rude e mal intencionado quando viu-me pela primeira vez mas dispenso conhecê-lo, ao longe está bem melhor. Ou até melhor o que achas de não falarmos mais? – Perguntou dando um sorriso fraco.
O casal entreolhou-se e seguidamente os olhares estavam nos dois jovens. Rute reparou que seu filho a cada palavra dita dava um pequeno passo em direção da moça e que ela estava impaciente. Pegando na mão do marido caminharam para a sala do baile. Jason chegou tão perto que conseguiu decifrar o cheiro do hidratante da jovem...
- Ameixa… Hum! Delicia. – Pensou para si, mas falou alto.
- O quê? – Indagou Érica nervosa pois se mexe um pouquinho colava seu corpo no dele.
- Nada. – Inspirou o cheiro da jovem. - Não vou fingir que não te conheço, impossível.
- Porque? Deve ser fácil arranjar alguém para abrir as pernas para ti. – Falou lembrando-se de todas as vezes que foi usada pelos homens com quem conviveu.
- Eu quero tudo que estiveres disposta a dar. Tudo. E tudo o que quero, eu conquisto. – Pronunciou seguro de si.
- Espera sentando. Sonha, porque só assim vais conseguir. – Avisou dando um passo para caminhar para o baile.
- Oh, eu sonhei tanto desde que te vi. Por favor, guarda uma dança para mim. – Disse e pedindo por favor, pela primeira vez. Érica sorriu discretamente lembrando de seu sonho mais cedo.
Rute ouvia a conversa com seu marido mais à frente um pouco, notou que seu filho pediu e implorou por alguma coisa para a garota, não percebeu o quê. No fundo ficou contente de ser com essa jovem Érica, que seu filho volta-se à vida e por ela que sem saber explicar só com um olhar adorou a rapariga. Uma lágrima escorreu-lhe pelo rosto que logo lhe foi seca pelo senhor Alexandre, seu amado marido de uma vida toda.
Antes dos dois enamorados os apanharem caminharam em silêncio para o interior da sala dando inicio da primeira dança. Jason que entrou percorreu o olhar à procura de uma certa mulher que o enfeitiçou à primeira vista. Quando viu parou um segundo, observando-a que ela tinha tatuagens, mais uma coisa em comum mas o que lhe fez arregalar os olhos foi a enorme cicatriz que tem nas costas atravessado a tatuagem que ela tem no mesmo lugar, acompanhada por outras mais pequenas que não eram tão perceptíveis como aquela. Sorriu, para ele só mostrava-lhe que a jovem mulher tinha uma personalidade forte, não se importava com o que lhe diziam ou para os que olhavam para ela agora sem casaco. Porém seu sorriso acabou quando notou que seu primo estava aproximando-se dela.Jason observava tudo ao longe o que ele não sabia era que sua mãe também. Ela não gostava de Edgar, ele simplesmente
- Não! Por favor. - Implorei. Isto não podia acontecer-me, não novamente.- Porque mulheres fazem-se de difíceis se todas querem o mesmo. – Sussurrou e ai percebi, que este monstro já fez o mesmo com outras mulheres.Subimos as escadas, não tinha forças para lutar. Pela primeira vez não tinha forças para lutar era como se eu tivesse a ser afogada e ao mesmo tempo com imenso sono. Uma lágrima desceu pela minha face, Edgar notando parou no caminho retirou o braço da minha cintura, eu não aguentava as minhas pernas caí no chão no corredor superior. Abaixou-se e deu-me um estalo…- Não chores. Não te atrevas a fingir-te de pudica. Sua puta. – Falou em tom assustador, levantando a mão para bater novamente.- Não…. – Fechei os olhos esperando pela bofetada sem mover mesmo que quisesse n&atil
- Oh, meu deus. Porque não me chamaram? – Resmungou preocupada.- O pai e Rodrigo o levaram da minha frente. Ela tremia, mãe. – Lamentou fechando a mão que estava livre em um punho. - Estava com medo até de mim, mas depois não sei, foi como se percebe-se que estava segura em meus braços e começou a chorar em mim. Eu não sei mãe, achei que era impossível sentir-me metade homem, mas foi assim que senti ao olhar em seus olhos. – Falou enquanto em sua face escorriam solitárias lágrimas. E pela segunda vez chorou em frente a alguém.- Meu querido, filho. Isto foi o destino que fez com que nós a conhecemos da pior forma possível, acredita. De alguma forma comigo bastou um olhar para perceber que ela era a filha que eu nunca tive a possibilidade de ter por muito tempo na vida. – Falou chorando também.- Eu não fiz nada com ela,
- Não. Preciso que desaceleres o passo parece que estás ligado a uma corrente eléctrica, calma, eu estou bem…. - Pensei um pouco, parando a fala. Fazendo-o erguer uma sobrancelha coisa que reparei que fazia quando não era obedecido. Estava mal habituado, pensei. – Pelo menos agora ao teu lado. Tu estás todo molhado. Seca-te primeiro. – Mal acabei, estava com um sorriso de orelha a orelha.- Hum, preocupada comigo? – Perguntou galanteador.- E tu não estás comigo ou isso é só para levares-me para a cama por uma noite? – Falei. Mas o sorriso de Jason
- Calma. Deve ser alguém que ficou aqui na casa dos meus pais. Está tudo bem! – Falou abraçando-me.- Oh, desculpem. Não sabia que ia estar aqui alguém. Eu só preciso de um copo de água e já saio. – Falou sem olhar para nós dois. Jason suspirou, parecia que conhecia a miúda de óculos.- Marina, está tudo bem. Nós não jantamos, não precisas justificar-te. Pega. – Falou servindo-lhe um copo de água da jarra que estava em cima da bancada.- Olá. Queres um pouco de salada de fruta? – Perguntei percebendo o olhar da rapariga para a bancada. Sorriu e assentiu. – Pega. – Disse entregando-lhe uma tigela com o que sobrou.-Obrigada. Já vou.- Não precisas de sair. Podes comer aqui connosco.- Não se importam? – Perguntou olhado de mim para Jason que continuava abraç
Arrumaram a cozinha em prefeita sincronia como se fosse algo do seu quotidiano. Dando sorrisos e beijos pelo meio enquanto completavam o trabalho. O que ambos não sabiam era que os pais de Jason estavam a vê-los. D. Rute sorria ao lado Alex, seu marido ambos espantados e esperançosos ao ver seu filho tão desapegado de todo - Jace, vamos. Para quieto precisamos dormir. – Reclamava Érica na cozinha.- Estou arrumar, só preciso descansar um pouquinho. – Falou com um sorriso bobo no rosto, abraçando a jovem que lavava as últimas peças de louça.
- Mas que merda? – Murmurou espreguiçando-se. – Érica? – Chamou levantando-se em direção ao banheiro procurando pela jovem.Ao entrar percebeu que ela não estava então resolveu tomar um banho. A água escorria-lhe pelo corpo e começou a lembrar da pele macia que teve ontem em seus braços. Logo o seu amigo deu o bom dia matinal. Jason rapidamente encerrou o banho depois de libertar o seu desejo como um adolescente. Saiu da box e vestiu um terno que mantinha ali para emergências, desceu em direção à cozinha, perguntando aos funcionários, que passavam para começarem com as suas tarefas nos pisos superiores da mansão Fonseca.- Marina, viu aquela mulher, Érica que dormiu aqui ontem? – Perguntou quando passou pelo quarto da sua prima, que sai-a caminhando com ele para tomar o pequeno-almoço.- Aquela mulher, que
- Vamos, Amor. – Pediu e abrindo já a porta de trás retirando as duas mochilas caminhando em direção ao avião militar que estava parado esperando-os na pista.- Já vou. – Érica caminhou aproximando-se e avistando Patrícia. Sua chefe.- Minha filha. Vamos, lá ver o que aconteceu com a nossa princesinha. – Falou abraçando a jovem como uma mãe o faria. No avião os três aproveitaram para descansar. Marcos, cansado da última missão e do trabalho no hospital do exército. Patrícia, do seu trabalho na Agência de Defesa da Inteligência (CIA), do trabalho consecutivo e de reuniões com políticos e subordinados. Érica, mesmo exausta, não conseguiu pregar olho. Estava constantemente pensando em Makeila e por estranho que lhe pareça, em Jason, at&e