Livro completo - "Para conquistar o astro do rock do momento, Marla Jensen tinha o plano perfeito: não ser ela mesma. Mimada e sem preocupações na vida, Marla tem apenas duas paixões: suas telas para pintar e o vocalista da banda Golden Wild. Quando ela descobre que a banda toda passará quinze dias a bordo de um cruzeiro temático, longe do assédio da imprensa e dos fãs, ela vê a oportunidade perfeita para pôr em prática seu plano de fisgar sua paixão. Mas as aparências enganam, e Marla aprenderá que o amor verdadeiro não mente. Resta saber se quando ela perceber, não será tarde demais." Quem foi o seu ídolo da adolescência? Quem é seu ídolo agora? Este livro é para você, que respondeu as duas perguntas acima em pensamento. Sorriu ao lembrar-se dos sonhos bobos que tinha na adolescência, e que até hoje se imagina com o seu ídolo. Com amor, Carol Moura
Ler mais— Temos uma última canção para vocês e, depois disso, eu preciso levar minha linda esposa e meu garoto para casa — Rob informou para a multidão, que foi ao delírio quando eu e Thomas fomos mencionados. — Procurei escrever uma música para o meu filho quando ele nasceu, mas, por algum motivo, a emoção surtiu efeito contrário, e eu travei. — Ele começou a contar a história que eu já conhecia há três anos. — Fiquei frustrado por não conseguir homenagear o meu menininho.Rob olhou em minha direção, sentada no backstage, escondida com um Thomas completamente desmaiado em meus braços. Seus plugs abafadores de som estavam conectados em suas pequenas e perfeitas orelhinhas, o cabelo desgrenhado cor de areia, exatamente como os do pai, estavam grandes e cobriam seus olhos. Ele não quer
— Eu vou fazer uma música para você. Vou sim. — A voz dele estava diferente. Abri meus olhos, ainda me sentia exausta do parto, mas o sono tinha me dado algum descanso. — Apenas me dê um tempo e terei uma música para você, carinha. Assim como fiz para a mamãe.Rob embalava Thomas em seus braços enquanto conversava. O pacotinho branco nem se mexia, mas sabia que ele estava acordado. Provavelmente caindo no feitiço da voz do seu pai. Se apaixonando por ele.Bem, era mútuo, eu tinha certeza de que Robert estava apaixonado pelo filho também. Levantando sua cabeça, Rob me olhou e sorriu quando me viu acordada.— A mamãe está acordada, carinha. Vamos lá dar um pouco do nosso amor para ela.— Ele deve estar com
Na semana que seguiu a nossa chegada, nos concentramos em deixar a família de Rob nos mimar. Lizzy e Vicky não moravam com os pais, mas nos visitavam quase todos os dias. Rob e eu nos concentramos em dar informações aos seus pais sobre como nos conhecemos — sim, contamos a verdade — e nossos planos. Bev estava louca para conhecer a cobertura e aliviada por finalmente seu filho parar de ficar em apart-hotéis ou com eles. Ela pensava que Rob precisava de um lar.Durante o café da manhã de sexta-feira, as minhas cunhadas se juntaram. Elas eram mais velhas que Rob e nenhuma era casada. Lizzy havia se divorciado um ano antes, e Vicky nunca havia se casado, gostava de viver livre. Elas sempre pareciam confortáveis com suas atuais vidas e estavam focadas em suas carreiras.Quando chegaram, vi sacolas de presentes para mim e Tommy em suas mãos, o que me deixou envergonhada.— Espero que gos
Eu estava feliz.É realmente fácil quando você se permite.Após a conversa que Rob e eu tivemos na banheira, realmente decidi baixar a guarda e me permiti ser feliz.Estava longe de ser um conto de fadas, porque era melhor. Real. Era a vida que eu havia escolhido com ele.Eu cozinhava muito mais, todos os dias, e coisas diferentes. Meu namorado de fato estava engordando um pouquinho com a minha culinária, estava cada vez melhor nas massas. Pizzas, macarrão, lasanhas, até mesmo calzones. Rob sempre se deliciava.Nós ainda não havíamos nos mudado para a cobertura, ele dissera que aconteceria enquanto estivéssemos com seus pais em Long Beach. Rob não queria que eu tivesse nenhum contato com a mudança. Meu ventre enorme de quase nove meses estava pronto para explodir.Após uma última consulta com o Dr. Gelre, tivemos o meu prontuário pa
— Baby, aqui! — Rob me chamou para algumas fotos enquanto nos encaminhávamos para a After Party do VMA. Ele estava ao lado dos outros membros da banda, e eu havia ficado de fora, aguardando enquanto eles ficavam cegos pelos flashes. Quando finalmente eles se foram, andei até Rob, que me aguardava, mas alguém havia sido mais rápida do que eu. Nadia Vince se atirou na minha frente e imediatamente se postou ao lado de Rob, sorrindo para as câmeras, mostrando o seu bronzeado artificial para todos. Rob ficou tenso e me olhou, procurando por alguma ação minha, apenas abaixei minha cabeça e alisei minha barriga para que ninguém visse a minha reação. Eu não gostava de Nadia, mas não daria história para a imprensa. Assim que a primeira gama de fotos foi tirada, Rob me chamou novamente, empurrando delicadamente as costas de Nadia para que ela saísse. Sua cara era de poucos amigos quando eu me aproximei, e Rob beijou meu rosto e colocou a mão em minha barr
“A premiação chegou, e, com ela, a minha barriga. Deus! Como pode em tão pouco tempo uma barriga crescer tanto? Do sexto para o oitavo mês, houve uma explosão de barriga, estrias e lágrimas. Minha pele está coberta por listras vermelhas. Estava determinada a não mostrar a Robert, mas, quando ele me convenceu e eu levantei a minha blusa, ele beijou cada uma das linhas, dizendo que nada havia mudado. Meu prédio agora é rodeado por paparazzi, e todos os dias sai uma notícia minha e de Rob em algum meio de comunicação. Resultado da nota que ele mandou seu agente publicar sobre nosso namoro e minha gravidez. Evidentemente, tudo foi perfeitamente orquestrado: primeiro saiu uma pequena especulação; na semana seguinte, uma foto nossa almoçando em um restaurante, tirada apenas na altura dos nossos ombros para que não vissem a minha barriga – a foto dizia descaradamente que era de meses atrás e que só agora havia sido “vendida para a revista”. Depois, fin
O dia amanheceu, percebi que era cedo, ou talvez aquela pouca claridade indicasse que o sol não apareceria naquele dia... Imediatamente, me lembrei do que acontecera na noite anterior e me virei devagar para ver se não fora um sonho. Encarei aquela imagem maravilhosa novamente, e mais uma vez quis estalar os dedos para que o tempo parasse ali.Robert, com os cabelos no rosto, me fitando com os olhos inchados de sono e um sorriso sacana.— Bom dia, amor! — exclamou se espreguiçando. Eu fiquei ali, estática. O que faria agora? Deveria me beliscar? Era algum episódio de Além da imaginação? Se eu estivesse sonhando, tinha que acordar antes que transasse com aquele homem novamente e quebrasse mais uma parte do meu coração. E que porra de “Bom dia, amor!” era aquela? Ele me puxou para os seus braços e me aninhou em seu peito. — Algum problema?
— Oh, meu Deus! Cameron! — Robert gritou da porta do banheiro. O que diabos ele estava fazendo lá?— Relaxa. Isso é normal, Rob — eu disse, limpando a boca e me levantando para puxar a descarga. — Vá para a sala. Você não precisa ver isso.— Não! Quero ajudar! — Ele se aproximou e pegou minha mão, me levando até a pia e abrindo a torneira. Pegou a toalha de rosto e a dobrou em seguida, molhando a sua ponta e levando até minha testa e depois em meu pescoço, me causando arrepios. Procurei não o olhar. Era bobo, nada daquilo era necessário, mas era realmente fofo que ele fosse atencioso. — Está suando frio — concluiu, assustado.— Está tudo bem. Era para essa porcaria ter acabado ainda no primeiro trimestre, mas comigo tinha que ser mais difícil. Ainda rola uma ou duas vezes por dia.&
Estávamos voltando para casa.Assim que o carro estacionou em frente ao meu prédio, Robert desceu do banco da frente, pronto para abrir a porta para mim.— Mexa-se, Cam. — Eu me joguei para o lado oposto da porta que estava sendo aberta para mim. Era infantil, mas não queria que Rob me tocasse ou falasse comigo. Ao mesmo tempo, eu queria tanto que ele me tocasse, conversasse comigo... me beijasse. Minha mente e coração eram uma bagunça sem fim.Só o fato de lembrar da sua existência me dava vontade de chorar, e eu nem podia culpar a gravidez. Ele sempre me causou tais sentimentos.Ficamos em silêncio em nosso caminho para dentro do prédio e depois no elevador. Rob mandou mensagens sem parar enquanto o elevador apitava cada andar por onde passava. Cameron me encostou em seu peito, e eu fechei os olhos alisando minha pequena barriga e dando um suspiro.— Nosso garot