31. Uma reputação em xeque

O quarto estava mergulhado em penumbra, iluminado apenas pela luz fraca de um lampião esquecido em um canto. O cheiro amadeirado do álcool misturava-se ao perfume doce da pele de Cecília, um lembrete torturante do que ele acabara de fazer.

Max estava deitado ao lado dela, o corpo ainda quente, mas a mente já tomada por uma maré sufocante de culpa.

Você é um desgraçado, Max. Um libertino sem honra.

Ele fechou os olhos com força, tentando apagar a imagem dela — os lábios entreabertos, o corpo tremendo sob o dele, a inocência que ele tomou sem hesitar. Cecília não pertencia àquele lugar. Não pertencia a ele.

E, ainda assim, ele a quis.

A cada toque, a cada gemido entrecortado, ela se entregou como se fosse feita para ele. Como se, por um breve instante, o mundo lá fora não existisse.

Mas agora, na quietude cruel que veio depois, tudo o que restava era a consciência pesada e amarga.

A jovem ao seu lado, com os cabelos escuros espalhados como um véu no travesseiro áspero, par
Sigue leyendo en Buenovela
Escanea el código para descargar la APP

Capítulos relacionados

Último capítulo

Escanea el código para leer en la APP