29. Na escuridão da taberna

Nos dias que se seguiram ao encontro na sorveteria, Cecília tentou – com todas as forças – afastar os pensamentos que insistiam em voltar para ele.

Max.

Ela tentou ocupar a mente com os preparativos do casamento, com as reuniões intermináveis de sua mãe e as discussões sobre flores e tecidos. Mas, no silêncio das noites quentes, quando a cidade adormecia, seu coração ainda acelerava ao lembrar do olhar dele – aquele olhar que a despia camada por camada, como se soubesse cada segredo que ela escondia.

E quanto mais tentava se convencer de que Max não era nada além do irmão do homem com quem se casaria, mais seu coração se apertava.

Até que, numa tarde abafada, enquanto estava no jardim supervisionando a entrega de flores para o casamento, ouviu algo que a fez congelar.

— O senhor Max é mesmo um caso perdido — cochichou uma das criadas para a outra, ambas ajoelhadas junto às roseiras. — O viram na taberna de novo ontem à noite. Dizem que tem jogo, bebida... e mulheres que nem se im
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