Após descobrir a traição de meu marido, decidi que iria me divorciar, só pra saber que no fim não estava nem casada e que ele havia me dado um golpe. Desolada, o homem que conheci em uma boate aparece frente a mim. " você... veio atrás de mim?" " Não é obvio? temos assuntos pendentes"
Leer másParecia intimidante, uma mulher bonita olhando para mim como se eu fosse nada, que intenso. — Saia Alessandra, vai assustar ela. — Assustar? eu? por quê? — diz Alessandra com um tom irônico. — Eu atrapalho? eu posso ir embora — eu falo para ver se amenizava a situação. — Por que você iria embora? quem tem que ir embora é a Alessandra e não você. — Hahaha você parece que está com medo — diz Alessandra olhando para o senhor A. — Ei, de que esquina, bar, cabaré, casa noturna ou puteiro ele te tirou? Te prometeu dinheiro para dormir com ele? — diz ela me encarando intensamente. — Eu... eu.. puteiro? eu? — confusa não sabia nem o que responder direito, não estava entendendo. — Para com isso, ela não é uma prostituta — interrompe o senhor A se colocando entre eu e a tal de Alessandra. — Hmm, acompanhante de luxo então? — diz ela tentando me olhar enquanto o senhor A ficava entre nós duas. — NÃO!! chega, vai embora — diz o senhor A enquanto a agarrava pelo braço e puxava e
—En-então, como eu disse ontem na boate, foi um erro, foi sem querer eu— digo, afastando ele com meus braços. — Você tomou o meu primeiro beijo e não vai se responsabilizar por isso? — diz ele fazendo cara de cachorro. — Foi seu primeiro beijo? — pergunto incrédula — Não, se fosse se responsabilizaria? — fala se retirando — Vamos. — Vamos? vamos pra onde? vou a nenhum lugar com você. — Hmm.. quer ficar e se encontrar com seu.. ex?. — Não eu já ia embora hoje mesmo, ia falar com ele de qualquer jeito e ir embora. — E por que não quer vir comigo? — ... porque você é um estranho? eu nem te conheço, por que te seguiria? — digo confusa. — ... é mais inteligente do que eu pensava docinho — diz ele como se estivesse aliviado. — Aí já está apelando, eu sei que sou burra, mas nem tanto. — Hmm... não farei nada que não queira. Era óbvio que ele estava tentando amenizar a situação, ele não parecia ser uma má pessoa. Peguei pensando nisso, a última vez que pensei isso de
— Um filho... HAHAHAHAAHAHAHAHAH — Comecei a rir histericamente — já sei, isso é uma pegadinha né, só pode, ontem e hoje foram os dias de me pregar uma peça, é isso né, onde descobri que ele me traía com a secretária dele que inclusive é conhecida como a namorada dele no trabalho, descobri que me trai com a prima dele também em uma boate, hoje descubro que a casa, carro que conquistei não são meus, ele me deu golpe, descubro que não estou casada e agora descubro que ele tem um filho de uns 5 anos, parece fazer sentido pra você? — Bom, se você coloca dessa forma, me parece um absurdo mesmo — diz ele concordando a cabeça junto comigo. — Tá zombando de mim? — Não, mas o que me interessa mesmo é dinheiro docinho, você que vai pagar? — Só pode estar brincando, ele que vai pagar. — Ah, tudo bem — o rosto dele que estava suave estampando um sorriso cínico, se fechou — Liga para ele. Ele agora parecia assustador, aquele momento a frase um lobo em pele de cordeiro nunca fez tanto sen
Meu coração parou e veio o flashback do que tinha acontecido " — você tem que abrir a boca — o que ? — você tem que abrir a boca pra minha língua entrar. " a lembrança foi tão impactante que acabei deixando o celular cair. No desespero, me abaixo para pegar o celular e na hora de levantar, bato com a cabeça na gaveta que havia deixado aberta. —AHHGR Ainda no chão agachada com uma das mãos na cabeça e a outra segurando o celular, ao olhar para a gavetana qual havia batido, vejo uns papéis grudado. ouço uns murmuros do outro lado do telefone, mas não entendi o que o tal A. estava dizendo, desliguei o telefone e o botei no chão. olhando para os papéis, no qual estavam colados, peguei eles e comecei a ler, palavra por palavra, folha por folha. Era um documento em que eu transferia meus bens tudo para o Caio, qualquer bem que adquirisse durante nosso relacionamento era dele. E pra piorar, eu achei o suposto documento em que eu assinei ao me casar, o que a certidão
O tempo parecia como se tivesse parado, o homem que puxei até mim fazendo com que nossos lábios se encontrasse não parecia ter achado ruim o que eu fiz. Como nosso lábios estavam se encontrando de boca fechada, então era somente um selinho. Mas então em fração de segundo, o homem havia colocado a mão na minha nuca, e com nosso lábios ainda se tocando ele sussurrou. — você tem que abrir a boca — sussurrou me encarando. — o que ? — já estava tonta, apesar da bebida fraca, como não havia comido nada o dia todo, pareceu que subiu naquela hora, já que me sentia quente. — você tem que abrir a boca pra minha língua entrar — sussurrou de uma forma em que parecia que fosse me devorar em qualquer momento. Era hipnotizante e quando estava por abrir minha boca, ouvi a risada alta de meu marido e recobrei o sentido. Olhei para a direção que meu marido estava antes e ele estava se aproximando da direção onde estava, soltei a gravata do homem na qual estava segurando. — Desculpe, foi u
Ele ganhava bem, mas eu não sabia com o que ele gastava, e ele ficava bravo quando eu perguntava sobre. Em um dia, que precisei sair de casa, para ir até a editora, pois estavam com planos para adaptar um de meu livros, precisam da opinião da autora. Esse dia não avisei ao meu marido que iria sair de casa, somente sai, até porque eu havia esquecido completamente da reunião que havia sido marcada a meses, e lembrei em cima da hora, peguei um Uber até a editora, todos eram bem simpáticos, finalizamos a reunião. Como havia passado muito tempo desde a última vez que tinha saído, resolvi andar um pouco, lá perto estava a empresa em que meu marido trabalhava. Resolvi passar por lá para comprimentar ele, mas não o encontrei, pelo contrário, soube de algo devastador. Ao chegar, e procurar por ele, a recepcionista respondeu educamente que ele havia saído para almoça com a namorada dele. ... Namorada? do que essa recepcionista está falando? penso comigo mesma enquanto me afundo
Consegui com muito esforço depois de anos trabalhando no pesado, conquistar minha casa própria, um carro bom e um marido amoroso. Conheci Caio ainda no ensino médio, ele me pareceu um bom rapaz, me prometeu vida de princesa, que eu era única e que sempre estaria comigo. Acreditei nessas doces palavras. Quando acabou o ensino médio, eu passei em uma faculdade pública, mas ele não conseguiu, e teria que pagar por uma. Então ele deu a ideia de eu começar a trabalhar para pagar a faculdade dele e depois que ele se formasse, eu começasse a minha, como eu já tinha passado uma vez, seria fácil passar de novo e se eu não passasse me prometeu que pagaria pela minha. Mais uma vez, preferi acreditar nele, e trabalhei, trabalhei muito, estava exausta, tinha que trabalhar no meio de semana, fazer as tarefas de casa, cozinhar, e trabalhar aos fins de semana, pois ele quis fazer Direito e custava muito caro a faculdade. Ele não podia me ajudar em nada, já que estava estudando muito, embora