Atração Perigosa

Atração PerigosaPT

Romance
Lili Marques   concluído
goodnovel16goodnovel
10
7 Avaliações
61Capítulos
16.3Kleituras
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Adicionado
Resumo
Índice

Ela só queria uma vida comum, até ser resgatada por um gangster arrogante e que começa a se sentir responsável por ela. Ele queria mantê-la longe do seu mundo de crimes, mas a cada dia que se passa ele vê que a garota está disposta a tudo por ele. Mas os inimigos dele se tornam cada vez mais fortes e estão prontos para derrubá-lo, mesmo que para isso precisem capturar a nova garota em sua vida.

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Último capítulo

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Marcia Melek
Maravilhoso este livro!!!!!?
2024-10-13 09:03:18
0
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lizafredes
muito bom, recomendo
2024-10-04 16:41:19
0
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Socorro Miranda Cardoso
Maravilhoso esse livro!!! Super recomendo!!!
2023-03-03 02:37:57
1
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Isabel Batista
amei o livro, onde tem a continuação? quero saber mais, qm eh a mulher? e como ficou todo mundo? tem q ter continuação pelo amor de Deus
2023-01-24 04:17:23
1
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Vanuza Nogueira
Adorei esse livro!
2022-12-17 02:54:58
1
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Xiómara Silvestre
Amei ...️...️...️
2022-11-25 17:09:47
1
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Sirlene Almeida Boone
maravilha amei esse livro
2022-11-14 23:20:04
1
61 chapters
capítulo I
Arrasto-me da cama ainda sem vontade de enfrentar outro dia, me troco rapidamente e saio ainda tomando um café. A cada dia que passava menos vontade eu tinha de trabalhar, de comer, até mesmo de levantar da cama. Tudo o que eu queria era acordar desse pesadelo que era não ter mais minha mãe por perto, o pesadelo que minha vida tinha se tornado desde o dia que me abri para um homem.— Bom dia, flor do dia. — Brinco com Ane, que já estava me esperando na frente do Monty's.— Bom dia, vadia. — Ela diz enquanto joga o resto do seu cigarro no chão e apaga com a ponta da sapatilha rosa.— A noite foi boa? — pergunto olhando sua cara de ressaca e cansaço. — Isso ainda vai te matar. — Murmuro apontando para o cigarro agora amassado no chão, não que fizesse muita diferença repreendê-la quanto ao hábito de fumar, Ane dificilmente dava ouvidos a qualquer coisa, ela parecia estar em uma maratona para se afundar.— Foi uma merda, chutei o cara de ontem depois que transamos no sofá. E pra sua infor
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capítulo II
Eu faço tudo por minha irmã, graças a isso estou metido dentro de um carro em uma viagem de seis horas. Quando eu a encontrasse iria matá-la. O que diabos ela tinha que vir fazer com as amigas em uma festa nesse fim de mundo?Cheguei ao hotel de onde ela havia me ligado e a encontrei no saguão sentada em um sofá pequeno, encolhida no vestido minúsculo. Esquadrinhei o lugar que parecia mais uma casa de pulgas do que um hotel de verdade e me xinguei mentalmente por não ter colocado uma coleira nessa garota impulsiva. Como ela podia ser tão estúpida!— Mas que diabos você pensou que estava fazendo vindo para cá? — ela se levantou assim que escutou minha voz e correu em minha direção jogando seus braços ao redor do meu pescoço, me abraçando forte e isso me desarma.— Desculpa, desculpa. — Repetia ainda presa a mim.A afastei apenas para olhá-la melhor, seus olhos estavam vermelhos, mas com certeza era por não ter dormido a noite toda e não porque estava emocionada ao me ver. Ela adorava a
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capítulo III
Tudo o que eu conseguia pensar era em estancar o sangramento antes que ele perdesse muito sangue, em como diabos podia limpar a ferida, ou como os panos sujos que estava usando para fazer uma bandagem improvisada podiam lhe dar uma infecção e na rapidez e precisão que precisaria fazer uma sutura.Por incrível que pareça o ataque de Monty na cozinha, os seus homens atrás da gente e os tiros, tinham ficado em segundo plano quando Ane nos fez notar que ele havia sido baleado. Por sorte a bala tinha passado direto pela lateral direita do abdômen, tinha sido tão perto de atingir órgãos importantes, mas o desgraçado teve sorte. Mesmo assim só de vê-lo daquela maneira me deixou em estado de alerta, o instinto de salvar uma vida correndo por minhas veias.— Vamos logo. — O homem que parecia não se afetar com meu contato falou. — Precisamos ir antes que eles mandem reforços.Eu me afastei dele pronta para dar a volta nos corpos no chão e correr para me esconder com Ane em casa até que tudo iss
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capítulo IV
Eu só podia estar ficando louco, trazer duas desconhecidas para casa. E como se isso já não bastasse fui baleado e levei uma bela cabeçada.Tinha sido um dia de cão, a partir do momento em que sai de casa para ir atrás de Mag era como se toda minha vida tivesse saído do controle e eu só me fodi.Depois que aquela mulher de olhos perturbadores se foi eu pude respirar em paz, pois graças a sua presença no quarto era ficasse até difícil de respirar. Eu não era dado a carícias e cuidados, mesmo assim deixei que ela o fizesse.Se o Doutor estivesse aqui, seriam os pontos rápidos e secos enquanto eu resolveria coisas no telefone como sempre, depois tomaria um banho e iria para minha cama. Mas por algum motivo eu deixei que ela cuidasse de mim, cheia de frescuras e preocupação, não era sempre que se conseguia isso por aqui.Mas eu tinha que assumir, ter as mãos dela sobre mim era muito melhor do que de um médico bruto.Deixei que meu corpo relaxasse e se não fosse graças aos remédios com tod
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Capítulo V
Ane e Magie tinham decidido sair para uma festa altas horas da noite e eu preferi ficar em casa, estava tentando fugir de problemas e era isso o que essas duas atraiam. Aproveitei o tempo sozinha e liguei para Nana, ela me disse que realmente tinha ficado doente, uma febre repentina que a deixou de cama, após uma longa conversa contando a loucura que tinha sido o dia anterior ela me aconselhou a continuar longe da cidade, Monty não era um homem de perdoar e ela o conhecia bem. Nana me pediu para cuidar de Ane e conseguir um emprego aqui mesmo, para que pudesse começar a me erguer e prometeu que assim que se sentisse melhor pegaria um ônibus até a Filadélfia para ficar conosco. Era um bom plano, eu precisava focar em onde poderia conseguir um emprego, qualquer um que fosse, não tinha medo de trabalho duro e assim que conseguisse um pouco de dinheiro procuraria um lugar pequeno pra nós, até que tudo melhorasse. Eu estava empolgada com a ideia de um novo começo, longe de tudo o que h
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Capítulo VI
Depois do nosso café, regado a muita animação sobre irem conhecer a cidade e Gabriela finalmente comendo algo substancial, fui para o escritório ainda sentindo a necessidade de trabalhar de casa, mesmo que elas fossem aparentemente inofensiva. Eu tinha lido o relatório completo, minunciosamente, Ane era de família rica o que explicava se sentir tão a vontade com Mag, já Gabriela sempre pertenceu a uma família humilde e aparentemente estava tendo uma maré de azar, desde que deixou a residência em medicina. Eu ainda estava tentando engolir que ela deixou o desgraçado que a atacou se livrar, se fosse por mim ele estaria agora se decompondo em um barril de ácido, mas ela tinha me parado antes que eu acabasse com o infeliz, então eu precisava a manter por perto para me sentir em paz comigo mesmo, tendo certeza que nada aconteceria. Depois de remoer boa parte da noite sobre como tratei Gabriela decidi que ela merecia um pedido de desculpas, deveria por um basta nisso, afinal ela não tinha
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Capítulo VII
Afastei meu corpo com as mãos erguidas em uma demonstração de inocência e continuei a chamar seu nome para que ela voltasse a si, mas ela gritava com puro horror, até que Ane e minha irmã entraram correndo no quarto, desesperadas em descobrir o que estava acontecendo com a amiga que gritava incessantemente. — O que aconteceu? — Mag questionou antes que qualquer um de nós pudesse falar. As duas se jogaram ao lado da amiga que se acalmou ao ver as mulheres ao seu lado, para só então cessar o grito e fechando os olhos com força. — O que você está fazendo aqui? — Ane inqueriu abraçando a amiga de forma protetora. — Não é o que vocês estão pensando. Eu posso explicar. — Sério? — Ane cuspiu as palavras me cortando com sarcasmo e desprezo, apertando mais os braços em volta da amiga de maneira protetiva. — Você não está ajudando. — Mag avisou me lançando um olhar que eu nunca tinha recebido dela, que nunca havia recebido de mulher nenhuma. — Se acalmem vocês. Eu a encontrei na bibliote
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Capítulo VIII
Eu estava sentada na janela do quarto vendo a tempestade cair lá fora tentando colocar meus pensamentos em ordem. A luz tinha voltado e agora eu queria trazer também um pouco de clareza para a confusão que tinha se instaurado em minha cabeça. As imagens se misturavam entre Oliver em cima de mim segurando meus braços e me pedindo para ficar calma, alguns fantasmas ruins do passado tentavam ganhar a disputa e voltar a vida, eu estava uma verdadeira bagunça. Mas uma parte dentro de mim continuava a gritar que eu poderia confiar nele, que as palavras que ele gritou no quarto eram verdadeiras, sentia isso. Sem falar no fato de que todas as minhas barreiras pareciam inexistentes quando eu estava perto dele, como se nada pudesse me atingir porque ele estava lá. O que era uma tremenda ironia já que desde que nossos caminhos se cruzaram não tive um minuto de sossego. A visão dele pego de surpresa, segurando a toalha desajeitadamente tentando tampar seu pau, invadiu minha mente atropelando t
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Capítulo IX
Os tiros lá fora não paravam, eu não tinha nem ideia de quem tinha sido estúpido o suficiente para atacar minha casa, a única certeza que eu tinha era de que o filho da puta não sairia vivo dessa história. Jack entrou na sala apressado prestes a falar alguma coisa muito séria, mas com um olhar eu o parei antes que ele abrisse a boca, nesse momento estávamos concentrados em salvar a vida de Max, depois me preocuparia com o resto. — Que bom que está aqui, preciso que segurem ele. — Gabriela disse assim que o viu parado na porta. — Segurem o forte, ele não pode se mexer. Ela se aproximou retirando minhas mãos e as afastando com cuidado, preparou o local colocando gases em volta do ferimento e com a pinça em suas mãos estava pronta para começar. Jack agarrou as pernas e eu segurei o tronco mantendo o corpo imóvel. — Não acho que precise disso, ele está desacordado. — Jack murmurou. — Não por muito tempo. — Ela afirmou, segurou firme em volta do ferimento e enfiou a pinça no buraco co
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Capítulo X
Minhas mãos ainda tremiam, não acreditava no que tinha feito, uma voz na minha cabeça dizia “você salvou a vida de alguém” e eu sabia que tinha sido Oliver que me ajudou a enxergar a verdade, mesmo com a culpa querendo tomar conta, culpa de não ter podido salvar outras pessoas no meu passado. Tentei tirar o sangue que estava nas minhas mãos, mas minhas roupas estavam em um estado bem pior graças a chuva e ao sangue. As arranquei o mais rápido que consegui e joguei no cesto, então liguei o chuveiro testando a água antes de entrar. Estava fazendo tudo no automático, como se não estivesse em meu próprio corpo, só tinha a consciência de que precisava me manter em movimento, com a cabeça ocupada. Não sei por quanto tempo fiquei de baixo da água quente e reconfortante, tentando processar tudo o que tinha visto naquele dia. Mas só consegui ficar pulando de uma imagem para a outra sem realmente processar o que aconteceu. Era como se meu sistema estivesse sobrecarregado e se recusasse a proc
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