Capítulo LVI
Os dias pareciam exatamente iguais, nada novo, nada que me motivasse a levantar da cama todas as manhãs, mesmo assim eu o fazia.

Eu me sentia patético especialmente depois de comprovar que não conseguia nem ao menos transar com outra para esquecer aquela m*****a. Meu corpo parecia simplesmente não obedecer, nenhuma chamava meu nome como ela, ou tinha os olhos sedentos por meu toque como ela.

Minha escuridão estava me consumindo, o monstro permanecia solto todos os dias, ninguém era forte o suficiente para afastá-las ou colocá-lo em sua jaula. Dia após dia eu convivia com os dois e me perguntava se alguém conseguiria sair são daquilo.

Então como uma miragem no meio do deserto ou uma alucinação com o próprio capeta, lá estava ela em pé ao lado do portão apoiada contra um carro preto, usando um vestido vermelho e com caimento folgado em seu corpo.

Aquilo era uma novidade, mas daí tudo relacionado a ela parecia novidade para mim desde que desapareceu da minha vida.

— Ora, ora, o
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