Acordo de amor com um Chevalier

Acordo de amor com um ChevalierPT

Romance
Roseanaautora  concluído
goodnovel16goodnovel
10
5 Avaliações
122Capítulos
8.0Kleituras
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Adicionado
Resumo
Índice

Desde criança, Andrew Chevalier sempre foi o amor de Alexia D'auvergne Bretonne. Conforme cresceram, eles não se viram mais. Ainda assim ela sonhava com o piloto de corrida que arrebatou seu coração e casou-se com ela lhe dando um anel de mentira aos dez anos de idade. Mas a vida (e o parentesco que tinham), os colocou novamente frente a frente. E fingir que não era absolutamente encantada por aquele príncipe sem coroa era simplesmente impossível. Um relacionamento rápido, mas intenso; um baile de máscaras em Noriah Sul que marcou sua vida e uma tragédia que os separou drasticamente. O destino quis que seguissem caminhos diferentes. Ela não se arrependeu de sua escolha... Mas sabia que jamais sentiria por outro homem o que sentiu por ele. Quando achou que conseguiria enfim esquecer seu amor de infância e seguir em frente, ela foi vítima de uma vingança que a destruiu completamente. Mas lá estava ele: Andrew Chevalier, lhe oferecendo um acordo que poderia ser sua redenção. Poderiam eles resgatar o passado depois de tudo que sofreram separados? Quem conseguiria segurar um Chevalier com ódio e um desejo de vingança maior que qualquer coisa? Alexia seria capaz de colar cada pedaço do seu coração e ser feliz novamente? Chavelier's e D'Auvergne Bretonne unidos com um único objetivo em comum... A felicidade de seus filhos.

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kkgz
muito bom!!!!
2022-11-21 02:24:20
1
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Sonia Monteiro
Que saia logo os novos capítulos.
2022-10-03 15:02:13
2
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Tayna Amoretti
eu tb quero saber da continuacao!!!!
2022-09-30 00:02:06
1
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Tayna Amoretti
amandoooo!!!
2022-09-30 00:01:12
1
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Andrezza Siqueira
top!! quando terá continuação?
2022-09-29 18:28:57
1
122 chapters
Prólogo
Pelo menos uma vez por ano visitávamos os Chevalier no castelo onde eles moravam e um dia reinaram, quando ainda existia monarquia em Noriah Sul.Eu gostava de brincar com Andrew, Laura e Heitor. Minha irmã, Pauline, embora mais velha, assim como Andrew, também se divertida conosco. Eu achava que devia ser divertido morar num lugar com tantas pessoas para brincar, como eles tinham. Afinal, todos moravam juntos ali. Minha irmã mais nova não nos acompanhava nestes momentos, pois ainda era bebê. Havia começado a caminhar há pouco mais de alguns meses. Meus pais tiveram três meninas: Pauline, a mais velha; eu, a do meio e Aimê, a caçula. Éramos a prole D’Auvergne Bretonne. Sim, meus pais não tiveram nenhum menino. E por incrível que pareça, meu pai era imensamente feliz com suas quatro mulheres e um reino inteiro para gerenciar.Estávamos brincando de pega-pega num dos jardins, que tinha um enorme campo gramado verdejante ao lado. Diziam que o príncipe Magnus usava o espaço para correr d
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Alexia D’Auvergne Bretonne
Eu e minhas irmãs estávamos discutindo por lugares à mesa quando nossa mãe chegou. Mesmo sem saber da briga, mas já certa do que estava acontecendo, ela disse calmamente:- Cada uma em seu lugar habitual.Nos entreolhamos e sentamos nos lugares de sempre, sem contestar. Claro que sabíamos que tínhamos lugares demarcados à mesa, mas Aimê, nossa irmã caçula, tentava infringir as regras sempre que minha mãe ou meu pai não estavam próximos. Depois ela olhava para eles com semblante de inocente e a culpa sobrava para mim ou Pauline, pois éramos adultas e implicávamos com a “pequena”. Eu sorri olhando para Aimê, que não estava satisfeita com o lugar habitual, ao lado de mamãe e de frente para mim.Mesmo meu pai não estando presente para o café da manhã, o lugar dele ficava vago.Eis que Aimê questiona:- Se papai não está em casa, por que não posso sentar no lugar dele?- Porque não. – minha mãe disse enquanto o café dela era servido por nossa serviçal de confiança, que ria em silêncio com
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Família D’Auvergne Bretonne
- Eu não quero que ele saiba que eu piloto, Pauline.- Por quê?- Porque nosso pai não quer que eu conte para ninguém.- Eu ainda acho que você deveria assumir ao mundo que ama pilotar e que é melhor que muitos homens.- Talvez este dia chegue em breve. Mas por hora, não. Eu jamais faria isso sem falar com papai antes.- Não entendo porque nosso pai sempre a incentivou e é tão orgulhoso de você ser uma ótima pilota e ao mesmo tempo a obriga a fazer disto um segredo.- Você sabe como ele se sente com relação às filhas...- Alpemburg é uma droga... O reino decidiu ser machistas justo agora, na minha vez de assumir.- Claro que isso só aconteceu agora porque você será a primeira rainha. E eu tenho orgulho de você, Pauline.Ela me abraçou e eu retribuí. Éramos assim, carinhosas uma com a outra, desde sempre.Um forte flash, seguido do som de foto, fez com que levantássemos da cama rapidamente, com os cabelos desarrumados. E lá estava Aimê, batendo outra foto:- Isso vai para a minha prime
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Andrew Chevalier
Nem bem o dia raiou e eu já estava de pé, indo diretamente para o banho. Havia dormido bem, mas sonhei com Andrew. Eu não conseguia entender como era possível sonhar com aquele homem sendo que o vi pela última vez há mais de oito anos atrás.Enquanto deixava a água morna escorrer pelo meu corpo, com meus olhos fechados, eu tentava esquecer aquele reencontro que aconteceria em breve. Sabia que estava sendo uma idiota, pois Andrew mal devia lembrar de mim. Meu avô me deixou um pouco esperançosa quando falou que talvez ele tivesse vindo pessoalmente trazer o convite somente para me ver. Eu sabia que aquilo era praticamente impossível. Não conseguia entender o que aquele homem causava em mim... Desde que eu era somente uma criança. Era possível gostar de alguém desde sempre? Eu ri de mim mesma... Estava sendo ainda mais boba agora. Eu tinha certeza de que quando olhasse Andrew, saberia que tudo não passou de uma fixação de criança/adolescente. Ou melhor, quando eu era criança, ele era ado
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Posso desmaiar agora?
Ok, posso desmaiar agora? Ou seria muito vexame? Eu morri de medo que ele percebesse meu tremor. E tenho certeza de que enrubesci, mesmo não querendo.Henry me deu um beijo estalado e sorriu:- Se não é a “fedelha”? Você cresceu, prima. – ele me analisou dos pés a cabeça.Meu pai foi chamado por um membro da corte e pediu licença aos nossos futuros convidados. Minha mãe o acompanhou, nos deixando sozinhas com os Chevalier.Aimê colocou a mão nas flores do colar de Andrew e disse:- Estas flores são lindas.Ele mostrou um sorriso perfeito, retirando o colar florido do seu pescoço e colocando no de Aimê:- Lindas flores para uma bela florzinha. – completou.- Meu pai sempre dá o colar para Alexia... – ela me olhou. – Enfim, o colar finalmente é meu. – ela vibrou saindo de perto de nós e escolhendo um bom lugar para fotografar-se com as flores recebidas por Andrew.- Prometo que o próximo colar de flores será seu. – Andrew me disse.- Duvido que você consiga ganhar do meu pai novamente.
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Você está dando em cima da minha namorada?
- Andrew Chevalier, você está dando em cima da minha namorada? – perguntou Gael sinceramente e eu pude sentir irritação na voz dele.- Ei, Gael, você até me ofende dizendo isso. Alexia é minha prima. Aposto que Estevan ficaria muito bravo se soubesse que você sequer mencionou esta possibilidade. Conheço Ale desde que ela nasceu.Ale? Como assim “Ale”? Só meu avô me chama assim, de forma tão íntima. Quem é você, Andrew Chevalier, que chega do nada e toma conta de tudo?- Ei, eu estou aqui. Detesto quando falam sobre mim fingindo que não estão na minha presença. – falei. – Gael, só estávamos conversando sobre quando éramos crianças. Fiquei oito anos sem ver “meu primo”. Então estávamos lembrando divertidamente da nossa infância. – olhei para Andrew. – Não tente deixá-lo com dúvidas com relação a mim, Andrew. Eu não sou este tipo de garota.Andrew me olhou sarcasticamente, com um meio sorriso. Saí e deixei os dois ali sozinhos, sentindo meu rosto pegar fogo.Andei até o local onde ficava
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O que você quer, Andrew?
- Em primeiro lugar, não casamos de verdade. – falei encarando-o.- Ah, isso doeu profundamente no meu coração ainda adolescente, que jurava que havia sido verdade. – ele riu sarcasticamente, colocando a mão no coração e se curvando levemente, como se tivesse sido ferido.- Em segundo lugar, não é uma anel, aliança ou seja lá o que for de verdade. Era só uma argola de chaveiro.- Que você guardou por oito anos? – ele balançou a cabeça. – O que faria se eu lhe desse uma joia verdadeira?Fiquei corada e ele riu, tocando meu rosto:- Sua pele a denuncia...Dei um passo para trás e continuei:- Em terceiro lugar, quero que respeite Gael... Porque ele é meu namorado.- Então você deve respeitá-lo primeiro.- Não entendi...- Seus olhos a condenam, fedelha.- O que você está querendo dizer?- Que você quer repetir o beijo tanto quanto eu.Senti meu coração bater descompassadamente e um frio na barriga me deixar praticamente imóvel, com um misto de sentimentos dentro de mim que eu não conseg
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Comporte-se, primo
- Eu quero... Que ela goste de Noriah Sul... Que goste do baile do meu tio... – ele disse tentando encontrar as palavras certas.Eu sorri, encarando-o divertidamente. “Sai desta, príncipe sem coroa”. Minha mãe não é nada fácil. Ele pode ser mil vezes pior que meu pai.- Certamente Alexia gostará, assim como Pauline e Aimê. Só não quero que ela saia de lá com uma aliança, se é que me entende. – disse ela sorvendo lentamente o licor de morango enquanto o olhava.- Aquilo foi uma brincadeira de criança, Satini. – ele justificou.- Você tinha dezesseis anos na época. Não era mais uma criança.- Já paguei por meus atos, acredite.- Mãe, não vamos retomar este assunto. Está encerrado, já faz oito anos.- Se está encerrado, por qual motivo você foi atrás do tal anel de argola de chaveiro agora pouco?- Eu... Eu...- Vamos, Alexia. Estou esperando. – ela sorriu ironicamente.- Queria mostrar para Andrew que ainda guardava... – falei tentando ser convincente.- E por qual motivo?Olhei para An
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Gael Richardson
Eu ri:- Quer mesmo que eu acredite em você, Andrew? Você beija sua prima que mora na mesma casa que você. Com tantas mulheres à sua disposição, por qual motivo quer se envolver justo com suas primas? Alguma espécie de fetiche?- Eu só fui sincero com você. E agora entendo o que sua mãe quis dizer quando falou da minha “vida agitada”. Nem tudo é verdade. Garotas tiram foto comigo e postam em todos os lugares... Não quer dizer que namoro com elas.- Devia arranjar uma namorada séria.- Meus pais sempre dizem isso. Quer ser minha namorada séria, Ale?Eu dei um tapa nele, com força e ele começou a rir.- Não brinque comigo, seu idiota.- Nem pensar. Tenho medo de Satini D’Auvergne Bretonne.- Tenha medo de mim, Andrew Chevalier. Sou filha de Satini e Estevan. Eles destronaram um rei.- Olho para você e seu belo par de olhos verdes e confesso que gostaria muito de vê-la me fazendo mal... Muito mal... Na minha cama.- Seu idiota. – levantei.Achei que a conversa era séria, mas percebi que
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Quero beijar você
O silêncio tomou conta do ambiente. Henry disse:- Parece que você tem uma admiradora, Andy.- E então? – Aimê ficou esperando a resposta.- Responda, Chevalier. – incentivou Gael ironicamente.- Eu... Não posso dar o anel para você. Porque ele é da sua irmã. – Andrew me olhou. – Então, depende dela e não de mim você ficar ou não com o anel.Canalha, devolveu a pergunta para mim. Que droga! Respirei fundo e disse:- Pode ficar com o anel quando sua amiga devolver.- Obrigada. – ela me abraçou. – Então não faz sentido você ter tentado me matar por causa do anel.Aimê, você está dificultando as coisas de propósito para mim.- Aimê, hora de dormir. Mamãe está esperando por você. – disse Pauline. – Para cama. Você já se despediu de todos.Minha irmã caçula saiu e a criada de confiança de meus pais voltou a ocupar seu lugar, parada de pé ao lado da porta. Aquilo começava a ficar ridículo.- Quer me contar sobre o anel? – Gael me olhou.Puxei-o pelo braço e levei-o para um lugar mais reserv
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