Desde criança, Andrew Chevalier sempre foi o amor de Alexia D'auvergne Bretonne. Conforme cresceram, eles não se viram mais. Ainda assim ela sonhava com o piloto de corrida que arrebatou seu coração e casou-se com ela lhe dando um anel de mentira aos dez anos de idade. Mas a vida (e o parentesco que tinham), os colocou novamente frente a frente. E fingir que não era absolutamente encantada por aquele príncipe sem coroa era simplesmente impossível. Um relacionamento rápido, mas intenso; um baile de máscaras em Noriah Sul que marcou sua vida e uma tragédia que os separou drasticamente. O destino quis que seguissem caminhos diferentes. Ela não se arrependeu de sua escolha... Mas sabia que jamais sentiria por outro homem o que sentiu por ele. Quando achou que conseguiria enfim esquecer seu amor de infância e seguir em frente, ela foi vítima de uma vingança que a destruiu completamente. Mas lá estava ele: Andrew Chevalier, lhe oferecendo um acordo que poderia ser sua redenção. Poderiam eles resgatar o passado depois de tudo que sofreram separados? Quem conseguiria segurar um Chevalier com ódio e um desejo de vingança maior que qualquer coisa? Alexia seria capaz de colar cada pedaço do seu coração e ser feliz novamente? Chavelier's e D'Auvergne Bretonne unidos com um único objetivo em comum... A felicidade de seus filhos.
Ler mais- Corte a língua. Não vai mais gozar em ninguém sem consentimento, muito menos chamar qualquer mulher de vagabunda novamente.Antes de sentar novamente na frente de Kat, que seguia lixando as unhas, peguei a caixa com alimentos que ela havia trazido. Tinha cupcakes com gotas de chocolate e frutas. Quem traz cupacakes de chocolate para torturar alguém? Katrina Chevalier.Eu descobri que estava com muita fome. Peguei meu celular, coloquei um dos enormes cupcakes na minha frente e perguntei:- Se importa se eu colocar uma música?- Eu? Claro que não. – ela disse. – Dom, você se importa?- Não. – ele garantiu.Então peguei meu celular e coloquei a música “Born to be Wild” no volume máximo. E comi os cupcakes. E ah, como estavam saborosos. Eu não consegui ouvir mais nada... Só o som da música que eu amava escutar no meu Bugatti, e anteriormente na McLaren, quando eu corria nela. Eu e meu pai sempre ligávamos aquela música enquanto discutíamos os pontos bons e ruins das nossas voltas em al
Assim que foi dada a largada, dei o melhor de mim, bem como usei com cuidado o motor do carro. Costumava não forçar muito no início, mas eu estava com pilotos muito habilidosos, então não podia ficar tão para trás. Não era uma corrida com meu pai, Andrew ou amadores. Era o GP e eu havia me esforçado muito para estar ali naquele momento, mesmo que anonimamente.Não conseguia ver nada na minha frente, sequer onde estava Andy. Só focava na pista, na adrenalina que corria dentro de mim e na vitória.Nunca vi o autódromo de Alpemburg tão lotado. E eu não queria fazer feio. Precisava ganhar e só aquilo passava pela minha cabeça.Então, na penúltima volta, comecei a ultrapassar todos os carros que estavam antes do meu. E foi então que, no início da última volta, ultrapassei meu lindo marido, Andrew Chevalier, um dos melhores pilotos do mundo.Eu queria poder ter dito que cruzamos a linha de chegada quase ao mesmo tempo. Mas não foi assim. Consegui vencer com uma boa distância do segundo colo
Senti sua língua entrando no espaço mais íntimo do meu corpo, enquanto seu dedo polegar seguia o mesmo ritmo dela, fazendo movimentos circulares no meu clitóris.Fazer sexo com Andrew era maravilhoso. E depois de 30 dias sem sentir o toque dele fazendo minha pele pegar fogo era ainda melhor.Eu apertava sua cabeça contra minha intimidade, fazendo-o ir mais fundo. Minhas pernas abertas tremiam e estavam completamente amolecidas.Quando ele retirou a língua, passou a lamber sem pressa minha extensão, finalizando com uma leve mordida no meu clitóris, que me fez gemer alto e gozar enquanto puxava os cabeços dele com força.Vi o sorriso sacana dele e a boca úmida, me ajoelhando rapidamente à sua frente, tomando seus lábios com devassidão e paixão. Nos abraçamos apertado, com força, como se pudéssemos fugir um do outro. Nossas línguas eram uma só, numa perfeita sincronia de movimentos.Os beijos de Andy desceram pelo meu pescoço, lentamente, sua barba por fazer roçando na minha pele, fazend
Assim que entregaram meu bebê, o peguei ainda sem jeito, aconchegando-o ao meu peito. Olhei seus olhinhos brilhantes fixos nos meus e falei:- Bem-vindo, Arthur. Hoje vamos para casa, ou melhor, um castelo inteirinho só para nós. Eu posso apostar que você será muito feliz lá... Como eu e minhas irmãs fomos.Andrew pegou as malas e saímos definitivamente do hospital com nosso filho. Arthur ficou 35 dias internado até ganhar peso. Eu já havia sido liberada, mas passava mais tempo no hospital do que em casa, me revesando com Andrew.Apesar de nosso filho ter ficado na UTI, estava bem. Por isso não deixei meu marido abandonar o GP, que sempre foi o sonho dele. Prometi a mim mesma que só voltaria para a Corte quando meu bebê estivesse em casa. Então já estava na hora.Foram uns bons meses afastada das minhas tarefas diárias na Corte como grávida e depois como mãe de bebê prematuro. Mas o dever me chamava. Na verdade, não só ele. Eu também tinha meus sonhos e sempre deixei claro que não era
- Eu quero Andrew. – falei ao doutor Lince assim que o vi entrando na sala onde eu o esperava no hospital.Ele riu:- Posso apostar que ele também quer você, Alexia. E em breve estará chegando, provavelmente junto de todos os Chevalier, estou certo?- Provavelmente sim. – sorri.Ele pegou os exames que estavam sobre a mesa, já feitos antes de ele chegar.- Doutor, como não está no tempo de Arthur nascer e eu não sinto dor, vai ficar tudo bem, não é mesmo? Eu vou para casa em breve e...- Não irá para casa, Alexia. A bolsa estourou e você está sem dilatação. Ainda assim, o bebê vai nascer. Vou submetê-la a uma cesariana de urgência.- Eu acho que não quero fazer agora. – falei, receosa.- Não é questão de escolha, Majestade. Não vou colocar a sua vida nem a do bebê em risco.- Mas... Eu não estou preparada.- Creio que nunca se esteja. Mas sua mãe está, afinal, já trouxe as malas do bebê. – ele riu.- Mas eu não estou no tempo certo... E se o bebê não resistir?- Sim, há riscos. Mas fa
- Imaginei que começaríamos por esta parte. – disse Dom parecendo satisfeito.Eu poderia assistir, mas talvez não fizesse bem para o bebê.Sentei na mesa com Katrina e perguntei:- Tem uma lixa para mim?Ela disse:- Não. Mas tenho esmalte... Ou baton. O que prefere, querida?- Minhas unhas estão perfeitas, mas preciso urgentemente retocar meu baton. – lembrei, enquanto pegava o que ela me oferecia.Eu achei que seria mais fácil tudo aquilo. Mas não foi. Ouvir os gritos dele foi assustador. Eu até tentava botar baton nos meus lábios, mas meu coração batia descompassadamente e minhas mãos tremiam.- Está tudo bem? Podemos parar se você quiser. – falou Kat seriamente.- Não. Quero que continue, Dom. – falei firmemente, sem olhar para ele e Alexander.- Você não precisa ter estômago pra isso. Eu, sinceramente, gosto de olhar o estrago. – ela levantou a cabeça enquanto ele continuava aos gritos.- Alexia, quer que eu o deixe sangrando ou fazemos pontos para estancar o sangue? – Dom pergun
Assim que desembarquei em Noriah, Katrina me esperava, num carro que ela mesma dirigia. A abracei com tanta força quando a vi que tenho a impressão até de que a machuquei.- Me diz que não é um sonho, Kat.- Não é um sonho, meu amor. Digamos que é... Meu presente adiantado para Arthur, que ainda não nasceu.Suspirei e confessei:- Não sei como será a minha reação.- Vamos logo.Entrei no carro enquanto ela começou a dirigir.- Onde você o encontrou?Ela ficou um tempo em silêncio, depois disse, apreensiva:- Bem, ele está há um tempo em Noriah.- Como assim?- Desde a fuga, morte ou desaparecimento há dois meses atrás, quando Andy foi preso em Alpemburg.- Eu... Não estou entendendo.- Andy o pegou em Alpemburg, depois que ele fugiu de Avalon. Certamente estava planejando algo mais cruel, acredite. Sim, tinha muito sangue quando ele ligou para a Polícia dizendo que meu filho estava atrás dele. E sim, Andy o perseguia mesmo. E por isso talvez realmente tenham encontrado sangue de Andy
Eu estava preparada para ele. Sem fazer nenhum ruído, peguei o punhal de trás do travesseiro. Respirei fundo e senti alegria por saber que ele estava ali. A hora dele havia chegado.Retirei o punhal da bainha e me pus sobre ele, colocando a lâmina pontiaguda no seu pescoço.A cortina balançou com o vendo e a luz da lua cheia iluminou o quarto. Vi Andrew imóvel, com os olhos abertos, me encarando.Ele levantou os braços calmamente e disse:- Me mate, Chapeuzinho. Mas não antes de fazer amor comigo.Eu tive vontade de chorar. Eu quase matei Andrew. Mas ao mesmo tempo a reação dele me fez rir em meio às lágrimas.Ele ligou a luz e me encarou, ainda sobre ele. Pegou tranquilamente o punhal da minha mão e limpou minhas lágrimas:- Sonho? – ele perguntou.- Pesadelo...- Não... Se você conseguiu pegar o punhal e tocou nele, foi um belo sonho.- E se eu tivesse cortado sua garganta? – solucei, em pânico.- Você não cortou... Porque eu não sou ele. Vai fazer isso nele, entendeu?Assenti, com
- Sean ficou no lugar de Andrew. – meu pai falou.- Como assim ficou no lugar de Andrew? – perguntei, confusa.- Ale, ele chegou na delegacia e simplesmente disse que foi ele que matou Alexander e escondeu o corpo. – Andrew disse, abaixando a cabeça.- Andy, e você me fala isso assim?- Ele ainda disse que escondeu o corpo. – Magnus riu.- Magnus, isso não é uma brincadeira. – falei, brava.- Querida, seu avô só queria que Andy saísse da cadeia. – falou Kat. – Claro que ele não matou Alexander.- E se ele matou? – Pauline questionou. – Meu avô faria isso por Alexia.- Alexander não está morto. – eu disse. – Tenho certeza.- Exato. Por isso os advogados estão todos lá. Em pouco tempo Sean estará no castelo conosco. – falou meu pai.- Não mesmo. – levantei, retirando o gel da minha barriga com os papéis toalha que haviam ao meu lado.- Alexia... Espere. – o doutor Lince veio até mim.- Doutor, já acabou? Amo ver Arthur, mas neste momento eu preciso tirar meu avô inocente da cadeia.- Tu